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VOLTEI!

Posted by PatyDeuner on 3 de dezembro de 2011 19:13 in , , , , , , ,
                              Amigos do Retalhos voltei!

Após um tenebroso inverno, vim festejar a primavera com todos os amigos que curtem
 esse blog fantástico. Senti muita falta de todos vocês e agora vou por em dia o nosso
 papo cabeça. Rsrsrs

Vou começar postando uma letra de música que achei de arrepiar a nuca
 (e outras partes também rsrs).
A sutil sensualidade de um grande amor...



Soneto do Teu Corpo
Leoni

Juro beijar teu corpo sem descanso
Como quem sai se...m rumo pra viagem
Vou te cruzar sem mapa nem bagagem
Quero inventar a estrada enquanto avanço
Beijo teus pés, me perco entre teus dedos
Luzes ao norte, pernas são estradas
Onde meus lábios correm a madrugada
Pra de manhã chegar aos teus segredos.
Como em teus bosques, bebo nos teus rios
Entre teus montes, vales escondidos
Faço fogueiras, choro, canto e danço
Línguas de lua varrem tua nuca
Línguas de sol percorrem tuas ruas
Juro beijar teu corpo sem descanso...
 
 
Linda não é?
Tem um vídeo com a música também, mas eu particularmente não gostei muito da melodia, então deixei só a letra, porque ela é pura poesia que não precisa de som para ser bela.






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Texto: Safári

Posted by Marcinha on 2 de dezembro de 2011 20:06 in ,
Olá, amigos retalhenses! Venho publicar outro texto, de um desafio de imagem que a Nanda me passou e que estava pendente há séculos... Aliás, pelo menos para mim tem sido muito estranho esse tal de "processo criativo". Desde que recebi essa imagem, há pelo menos dois meses, que venho olhando para ela periodicamente sem ter a menor idéia do que eu iria escrever. Esta noite, entretanto, tive vários sonhos que nada tinham a ver com este tema, sonhando a noite toda que eu perseguia hamsters que eu precisava prender numa caixa de papelão. Só que nas primeiras horas da manhã, esse texto todo me veio à mente, e eu o escrevi em poucos minutos. Alguém conseguiu entender como é que a coisa acontece? Acreditem... nem eu!

Safári




Ela correu o mais que pôde, acelerando as passadas até seus músculos queimarem, mas conseguiu alcançá-lo. Saltou sobre ele, pegando-o de lado, e ambos perderam o equilíbrio, rolando no chão por vários metros, dada a velocidade em que vinham. Logo que pararam, ele levantou a cabeça, e encarou-a imóvel e indignado. Ela levantou a cabeça em seguida, mas não para encará-lo. Ela queria se certificar de que o enorme veículo ainda se distanciava, sem que seus ocupantes tivessem percebido coisa alguma. Chegando à conclusão de que o mato alto e o ronco do motor do próprio carro haviam feito com que os dois passassem despercebidos, ela se voltou para o leão, que ainda a encarava bastante contrariado.
- Está fazendo tudo errado, novato! Não é assim que agimos por aqui! De onde diabos você veio? - a leoa indagou, em seguida começando a lamber as patas, com um ar indiferente.
- Eu estive numa porcaria de jaula tempo demais pra sequer me lembrar de onde vim, se é o que quer saber. Depois fiquei doente e quase morri! - o leão respondeu, enquanto se levantava - Até que um monte de humanos de óculos e cabelos compridos chegou, e eles me levaram para um lugar liso e branco, onde me espetaram, me cortaram, me costuraram, me enfaixaram, e me dopavam cada vez que chegavam perto! E me mantiveram prisioneiro por bastante tempo! - ele andava em torno dela, enquanto esbravejava - Depois parece se cansaram, me trouxeram pra cá e me largaram aqui. E agora estou tentando viver a vida um pouco, o que inclui perseguir essas drogas de humanos e esses veículos fedorentos que eles usam!
- Ei, calma, campeão... - disse a leoa, levantando-se para encará-lo - Tudo bem, eu não sabia que tinha passado por isso tudo. Mas procure entender o que aconteceu, certo? Os caras de óculos eram veterinários. Salvaram sua vida.
- Salvaram minha vida me drogando e me estripando daquela maneira?!
- Se o estriparam, depois o costuraram muito bem, por que você parece inteiro pra mim. - ela retorquiu, contendo a vontade de rir - Além do mais, ainda se sente doente como antes?
- Um pouco...
- Ah, pára com isso! - ela o interrompeu, com uma expressão divertida - Correu como um guepardo ainda há pouco, quase não consegui alcançá-lo! Minhas pernas ainda queimam!
Ela se espreguiçou como uma gata, esticando a coluna e agitando a cauda no ar, depois esticou as pernas traseiras uma a uma. O leão por um momento se esqueceu do que falavam, mas logo em seguida sacudiu a juba e voltou ao assunto.
- Certo, e qual é o ponto? - ele indagou, esforçando-se para manter o foco - Quais são as regras por aqui, afinal?
- Por aqui agimos da seguinte forma: vivemos nossas vidas, caçamos, comemos, dormimos, criamos nossos filhotes... interagimos com os outros animais, lutamos por nosso território... e toleramos a presença dos humanos que vem nos observar enquanto fazemos tudo isso. Eles gostam de olhar por algum motivo. Os que tem dinheiro suficiente vem até aqui e olham por si mesmos, então tiram fotos e fazem filmagens, para o os que não podem vir ainda assim possam nos ver.
- Por que?! - indagou o leão, surpreso.
- Eu realmente não sei. - afirmou a leoa com sinceridade - Alguma coisa dentro deles faz com que alguns larguem sua próprias famílias por longos períodos, pra virem até aqui cuidar de nós. Existem dois tipos, os veterinários e os biólogos. Costumam vir juntos e, de um modo geral, os veterinários são os que nos espetam, e os biólogos são os que colocam umas plaquetinhas de metal em cada um de nós, como essa aí na sua orelha. Dizem que precisam saber quando a nossa população aumenta ou diminui.
- Como sabe tanto sobre esses bárbaros?
- Sou resistente um pouco mais aos dardos tranqüilizantes. Quando eles se aproximam, ainda estou acordada, mas eles não sabem. - ela afirmou, vangloriando-se de sua esperteza - Então eu escuto tudo o que dizem, e aprendo muita coisa com isso. E eles não são bárbaros, novato. Descobri que eles tem amor por nós, a ponto de nos darem nomes, em vez de se referirem a nós pelos números das plaquetas que nos colocam. Costumam me chamar de Joplin, e se referem a você como Hendrix. Esses nomes vieram de alguma coisa chamada Rock, mas ainda não entendi do que se trata, por que só um dos veterinários fala disso.
- E por que nos deram nomes, vocês todos aceitam que eles venham aqui e façam o que bem entenderem? - desafiou o leão.
- Você é cabeça dura, hein, novato? - ela ralhou, enquanto tentava manter a calma - Desde que eles chegaram, nunca mais ficamos doentes. Se algum de nós fica doente, eles o levam, o curam, e o trazem de volta. Recebemos vacinas, vitaminas, e mais um monte de "inas" que mantém nosso bando mais saudável do que éramos antes deles chegarem. Vivemos mais, nossos filhotes morrem menos e estão muito mais fortes. E tudo o que precisamos é tolerar a presença deles.
- Mas o que diabos eles vem fazer aqui?!
- Eu não sei! - exasperou-se a leoa - Tudo o que sei é que aqueles que nos fotografam são chamados de turistas, e gastam uma boa grana para vir até aqui. Parte desse dinheiro chega aos biólogos e veterinários, e é assim que eles compram todas as "inas" que nos trazem saúde. É um círculo, e traz benefícios pra nós, desde que nós cooperemos para que os turistas sempre queiram voltar e tirar mais fotos! É tão difícil assim compreender?!
O leão olhou a fêmea à sua frente, ela parecia bem zangada agora. Era jovem, bela e inteligente, e defendia seu ponto de vista como uma verdadeira leoa. Ele se perguntou se algum macho já estaria com ela, torcendo internamente para que não. A voz dele estava bem mais branda quando indagou.
- Certo. Então, onde eu me encaixo nesse esquema?
- Tudo o que precisa fazer é viver sua vida, campeão. E fazer de conta que eles não estão aqui. Deixe que o fotografem, por que eles vêm aqui para ver você. Eles fotografam também girafas e hienas, leopardos e elefantes, mas o que querem de verdade é ver o rei das savanas, o grande leão. Humanos tem essa mania, de fotografar os grandes. Existem turistas que fotografam humanos também, sabia? Só que estes recebem um nome diferente... é... "paparazzi", eu acho.
O leão a olhava fixamente, ouvindo-a falar. Ela sustentou o olhar dele, assim que se deu conta disso. Os dois se encararam por um longo momento. Então ele quebrou o silêncio.
- Você é um bocado esperta para um fêmea tão jovem. Seu marido deve se orgulhar bastante de você.
- Eu não tenho marido... ainda. - respondeu ela, em seguida dando-lhe uma patada de leve na face, como um filhote que brincasse com outro.
Ele urrou em reposta, fingindo-se zangado, e devolveu a patada, mas ela se esquivou com a rapidez de uma gazela entes de ser atingida.
- Precisa mais do que isso para me pegar, campeão! - ela desafiou, e desatou a correr pela savana, com o leão logo atrás em seu encalço.

Os meses se passaram.
Estava nublado naquela tarde em que o leão ouviu o ronco do motor, que já lhe era familiar. Enquanto o veículo se aproximava, o leão esquadrinhava tudo à sua volta, à procura dos pequeninos. Eles ainda não compreendiam o veículo dos humanos, e poderiam ser atropelados. Nesse momento o leão viu a cabeça de sua companheira se erguer da savana, e olhar para ele. Então ele percebeu que ela estava próxima, como sempre, zelando pelos filhotes.
O leão relaxou, no exato momento em que os turistas se erguiam do veículo já parado, e começavam a preparar suas máquinas. Enquanto o leão observava sua companheira deitada na relva alta, e perto dela a relva se mexia, indicando onde seus três filhotes brincavam, os turistas tiravam mais e mais fotos daquela bela família de leões.
Nesse momento o leão pensava:
- É... a vida é boa, quando paramos de complicar as coisas.

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Texto: Brava Gente

Posted by Marcinha on 27 de novembro de 2011 17:20 in ,
Olá, gente! Me desculpem pela minha ausência, estou com um projeto de aerografia que está tomando todo o meu tempo... mas hoje eu tirei uma folguinha rápida pra não enlouquecer!
Estou publicando (finalmente) a resposta ao desafio "Situando no Tempo e no Espaço" que a Nanda me passou. Tive um certo bloqueio inicial com essa temática, mas agora estou cheia de idéias pra essa saga!
A ambientação:
O ano era 5423.
Dentro na nave não era possível sentir frio ou calor. Sua localização era tão distante do planeta Terra, que não dava para adivinhar se era dia ou noite.
Os mantimentos estavam acabando. No ar, era possível sentir a tensão.
Pela janela despontava um planeta novo. Sua crosta era nebulosa. Não era possível avistar muita coisa da nave.

Brava Gente
Capítulo 1: Dos filhos deste solo és mãe gentil...


Diário de bordo do capitão, data estelar 25.12.5423
Saímos da Terra há um mês, mas apenas eu sei a data exata, porque mantenho este diário. Não comento com ninguém a bordo sobre a contagem dos dias; hoje é natal, e saber disso só os deixaria ainda mais irritados. A tripulação está inquieta, nossa "carga" tem andado um tanto agitada. Nossos suprimentos estão contados, graças a nossa mudança inesperada de curso, depois de todos aqueles meteoritos. Não tenho certeza de onde estamos. Nossa esperança se resume ao planeta que se aproxima. Espero que seja o planeta certo. Não consigo comunicação com a Terra há quatro dias. Alguns dos instrumentos da nave estão avariados. Navegamos às cegas.
Capitão Cristóvão


O Capitão olhava através da escotilha da sala de comando, pensativo. Sentia-se responsável por manter a integridade de sua tripulação, bem mais do que a de sua carga. O planeta nebuloso à frente, que agora era seu destino, estava cada vez mais próximo. Resgatara o pouco que havia sobrado de sua esquecida fé nos últimos dias, e rezava para que aquele fosse o planeta certo, para o qual se dirigiam quando saíram da Terra. Cristóvão esperava que, no meio do espaço sideral, Deus ainda pudesse ouví-lo.

A porta da sala de comando deslizou suavemente neste momento, revelando seu Imediato, que esperou onde estava até receber o convite para entrar.
- Capitão, peço permissão para falar francamente.
- Permissão concedida, Álvares. Além de você ser meu Imediato, e meu braço direito em todas as minhas decisões nesta nave, somos amigos há tantos anos. Não há motivo para formalidades quando estivermos sozinhos.
- Esse é o motivo que me traz aqui, Cristóvão. Se ainda considera o que digo na tomada das suas decisões, liberte nossa carga. Não há motivo para que fiquem trancados. Isso só está contribuindo para que o clima fique cada vez mais tenso...
- Não sabe o que está me pedindo, Álvares. - o Capitão voltou-se novamente para a escotilha, enquanto falava - Foram embarcados nesta nave já presos naquela jaula, e naquela jaula permanecerão até aterrissarmos.
- Mas são homens, não animais! - o Imediato se mostrava cético mediante a frieza de seu amigo - E é claro que sabem que há algo errado nesta nave, embora a tripulação esteja lutando para manter o clima de normalidade. Mas os prisioneiros estão mais agitados a cada dia que passa!
- Verá agitação de verdade se eu der ordem para soltá-los, Imediato! Não tem idéia de quem são!
- Não, não tenho! Você não me diz nada desde que partimos! - exasperou-se o Imediato - Como posso ajudá-lo a tomar decisões, como você disse, se não tenho idéia do que está acontecendo aqui!!!
O Capitão encarou o Imediato, pensativo. Não se sentia irritado, sabia que Álvares tinha razão. Era chegada a hora de dividir o peso do segredo que carregara por todos esses dias.
Cristóvão voltou-se novamente para a escotilha, ficando de costas para o Imediato. Cruzou as mãos as costas, e começou sua narrativa em um tom calmo e sombrio.
- Sabe por que ensinam História na escola, Álvares?
O Imediato ficou atônito por um momento, achando que isso nada tinha a ver com o problema em questão. Respondeu mesmo assim.
- Em teoria, aprendemos História para construir o futuro evitando os erros do passado.
- Ou para repetí-los. - retorquiu o Capitão, e encarou seu Imediato por um longo momento. - É o que o governo está fazendo agora, Álvares. Repetindo erros que outros já cometeram.
- O que isso tem a ver conosco?
- Quer saber por que nos mandaram entregar esses homens na estação espacial recém construída em TVC1? Quer saber por que aquele planeta recebeu este nome?
- Sim. Preciso que me diga tudo o que sabe.- respondeu o Imediato.
- TVC são as iniciais de Terra de Vera Cruz, o 1 no final é por ser a primeira colônia que nosso governo tentará implementar no espaço. Sabe que o país está crescendo, Álvares, se projetando no cenário mundial. O governo quer mais essa conquista, a colonização bem sucedida de um planeta; um pedaço de nosso território no espaço. - o Capitão começou a caminhar lentamente pela sala - Esses homens que transportamos são os felizardos escolhidos para tão sublime missão. Nós os deixaremos em TVC1, para desbravarem o planeta. O governo precisava de homens motivados, para os quais até mesmo a perspectiva de um planeta inóspito parecesse tentadora, então fizeram a proposta aos homens certos. Eles nunca mais retornarão à Terra. Isso resolve dois problemas pelo preço de um.
- Por que nunca mais? - indagou o Imediato.
- Por que esse é o acordo. Todos eles assinaram esse acordo absurdo, em troca de suas vidas. - o Capitão parou, encarando seu Imediato novamente - São todos presos condenados, Álvares, assassinos seriais, estripadores, guerrilheiros... criminosos com tantos anos de sentença que não conseguiriam cumprir toda a pena mesmo que morressem com a mesma idade de Matusalém. Não temos Pena de Morte em nosso país, e o sistema carcerário está abarrotado. Que outra maneira melhor teriam de se livrar desses presos irrecuperáveis, que jamais serão reintegrados à sociedade? TVC1 é um grande tapete, para baixo do qual será varrida a escória que a sociedade não quer mais.
- Concorda com isso, Cristóvão?! - indagou o Imediato, sem conseguir acreditar em tudo o que ouvira.
- Em algum momento eu disse que concordava?! - exasperou-se o capitão, cuja consciência o condenara desde que ouvira o Ministro lhe falar do assunto pela primeira vez. - Não concordo, mas não estou sendo pago para concordar! Tenho um trabalho a realizar aqui, transportar esses homens da Terra até TVC1. E é isso que estou me esforçando para fazer, apesar de todos os imprevistos que já ocorreram! Só preciso deixá-los lá, e voltar com a minha tripulação sã e salva para a Terra. É simples, mas não é fácil; pelo menos não nesse momento!
- Me desculpe pelo que eu disse, Cristóvão. - o tom de voz do Imediato era bem mais amistoso agora - Vamos ponderar as opções, está bem? Quanto tempo ainda falta para chagarmos ao nosso destino? Acha que a estação espacial que nos espera está abastecida com os suprimentos e reparos de que precisaremos para pôr a nave novamente em condições de fazer a viagem de volta?
- Álvares... - a voz do capitão tornou-se sombria novamente - Não consigo contato com a Terra há quatro dias. Metade dos nossos instrumentos não funciona desde a tempestade de meteoritos que nos tirou da rota. Vê aquele planeta pela escotilha? Não tenho certeza se aquele é TVC1. Mas os nossos suprimentos e o oxigênio estão contados. Só o que podemos fazer é pousar lá e rezar pelo melhor.
O Imediato baixou a cabeça, esfregando a mão na testa convulsivamente, apenas para aliviar a tensão. Em seguida respirou fundo, e indagou:
- O que precisa que eu faça?
- Preciso que mantenha a tripulação sobre controle, Álvares. Não conte a eles nada do que eu lhe disse, mas tente debelar esse clima de compaixão pelos homens que transportamos. Aqueles presos não tem nada a perder. Se os soltarmos, tentarão se amotinar contra nós e tomar a nave. E se pousarmos, e aquele não for o planeta certo, só Deus sabe o que encontraremos pela frente. Se eu tiver de escolher entre a sobrevivência deles e a nossa, eu vou salvar apenas a minha tripulação. - o Capitão pôs as duas mãos sobre os ombros de seu Imediato - Eu só conto com você.
- Estou do seu lado, Capitão. - afirmou Álvares com convicção, repetindo o mesmo gesto do amigo a sua frente - Vamos sair dessa.
- Assim espero, Álvares. - disse o Capitão, fitando novamente o planeta, que se encontrava agora, aparentemente, a menos de duas horas de viagem - Assim eu espero.

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