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DICAS: Aposto e vocativo, quando usar?

Posted by Nanda Cris on 11 de novembro de 2013 06:00 in , , ,


Já vi muitas pessoas escrevendo por aí os vocativos e os apostos sem colocar a vírgula corretamente. E então pensei: caramba, será que a pessoa sabe que é um aposto/vocativo e que, portanto, precisa de vírgula aqui?

Então resolvi fazer um post sobre isso, explicando um pouquinho dos dois.

Aposto

É uma palavra ou expressão que se relaciona com um termo anterior com a finalidade de esclarecer, explicar ou detalhar melhor esse termo.

Vamos ver agora alguns tipos de apostos:

Explicativo : usado para explicar o termo anterior:
Gregório de Matos, autor do movimento barroco, é considerado o primeiro poeta brasileiro.
Alexandre, o grande.
Dilma Rousseff, a primeira mulher presidente do Brasil.

Especificador: individualiza, coloca à parte um substantivo de sentido genérico:
Cláudio Manuel da Costa nasceu nas proximidades de Mariana, situada no estado de Minas Gerais.

Enumerador: sequência de termos usados para desenvolver ou especificar um termo anterior:
O aluno dever ir à escola munido de todo material escolar: borracha, lápis, caderno, cola, tesoura, apontador e régua.
Tenho dois irmãos: Bianca e Fabrício.
A polícia já pacificou duas favelas: A Vila Cruzeiro e o Complexo do Alemão.
Já comprei produtos de limpeza: sabão em pó, amaciante, detergente, desinfetante e lustra-móveis.

Resumidor: resume termos anteriores:
Funcionários da limpeza, auxiliares, coordenadores, professores, todos devem comparecer à reunião.
Carros, dinheiro, propriedades, nada paga minha dignidade.
Minhas roupas, meus sapatos, cremes, acessórios, tudo estava lá.

Distributivo: distribui as explicações de termos diferentes separadamente.
Paulo e André concluíram a graduação neste ano; este fez Direito, aquele, Medicina.

Oracional: o aposto é representado por uma oração.
Só te peço uma coisa: que saia da minha vida.
A verdade é esta: a justiça brasileira está ficando cada vez mais desacreditada.

Vocativo 

É a palavra, termo, expressão utilizada pelo falante para se dirigir ao interlocutor por meio do próprio nome, de um substantivo, adjetivo (característica) ou apelido e fica sempre isolada na frase, por um sinal de pontuação (vírgula ou ponto de exclamação) e pode ser antecedido pela interjeição “ó!”.

Amigos, vamos ao cinema hoje?
Lindos, nada de bagunça no refeitório!
A vida, meu caro, não é nada piedosa.
A morte, Elisa, vem para todos.
Menino, não mexa nisto.
Saia já daí, Afonso!
Ó Deus, tenha piedade de mim.



Fonte Brasil Escola
         QI Educação



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