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Troca de livros, um benefício e tanto!

Posted by Nanda Cris on 22 de junho de 2013 06:00 in , , , ,
Eu não sei vocês, mas eu sou uma aficionada por livros. Não consigo passar por algum lugar que os tenha sem dar uma meia-trava. Não resisto a uma promoção de "livros por R$9,90", "5 livros por R$50,00", "3 livros por R$30,00" e etc. Invariavelmente peço e ganho livros de presente. E adoro incentivar a cultura, presenteando os amigos com livros!

Eu já li 322 livros (que eu me lembre), tenho 315 em casa e desses, 178 ainda não li. Tenho 479 livros desejados e estou sempre aberta a conhecer novos autores, basta que a sinopse me encante. Não tenho um estilo literário principal, leio de quase tudo: romance, suspense, medieval... só não leio drama (de triste já basta a vida), terror (acho que começa a dar tudo errado na minha vida quando leio esse gênero) e nem livros de auto-ajuda (nada contra, só não é meu estilo mesmo!). De resto? Leio até bula de remédio e manual de microondas.

Mas chegou a um ponto na minha casa em que não tem mais lugar para colocar livros. Tenho uma estante imensa na sala, uma estante pequena no quarto, em cima da minha comoda e 2 prateleiras cheias. Ok, uma dessas prateleiras é de mangá, mas você entendeu meu drama?







Se eu compro mais um livro, outro tem que sair. Então pratico o desapego, seguindo as seguintes premissas:

1. O livro não é isso tudo? Tchau.
2. Ele é legal, mas com certeza não vai ser relido, nem conheço ninguém que se interesse para eu poder dar? Vai ficar pegando poeira na estante? Tchau.

Mas aí eu fiquei com um impasse: o que é "tchau"? Jogar no lixo é que não rola. Fui pesquisar na internet a melhor forma de praticar o desapego... e conheci os sites de troca de livros!

Participo de 3 e vou falar um pouquinho sobre cada um, certo? Se você, caro leitor, conhece outros, deixe nos comentários ;-)

1. Trocando Livros



Infelizmente este carinha não aceita mais inscrições, então é meio que um clubinho fechado. Quem tem cadastro tem, que não tem não terá mais.
Por ser um site mais restrito, tem boas opções de troca por lá, no esquema de crédito. Você envia um livro, ganha um crédito, solicita outro, paga com esse um crédito e assim o mundo gira. Tem Stephen King, Jane Austen, Sidney Sheldon, John Grisham, Dan Brown... Mas não vou falar muito sobre ele, porque quem já tem cadastro já conhece e quem não tem, não vai poder entrar, então não adianta... é tirar doce de boca de criança...

2. Livra Livro


Esse site também tem o esquema de créditos que eu falei acima. É só entrar, cadastrar seus livros e esperar que alguém solicite.
Coloco abaixo um vídeo bem explicativo com as funcionalidades desse site.


Só um pequeno comentário sobre esse site: tem pouquíssimos livros interessantes, e eu nem falo só de livros de modinha não. Lembra que eu leio a sinopse e se o livro me interessar eu pego? Pois é... mas, gosto é subjetivo, então eu acho que vale fazer o cadastro!
Outro problema grande desse site é que a gente faz a solicitação e as vezes a pessoa nem responde, esperamos eras, recebemos nosso ponto de volta e não conseguimos o livro que queríamos. Frustrante.

3. Skoob


Esse é, de longe, o meu site favorito.
Primeiro porque ele não é só um site de trocas. Ele é um site de relacionamento que também realiza troca. Olha que máximo! Você faz amizades enquanto troca livros! Graças a essa "pegada" social, você pode combinar as trocas na base da confiança, enviando o livro e recebendo o solicitado sem ser mediado pelo Skoob. Mas, se você quiser usar o esquema de créditos, o Skoob também disponibiliza, é o PLUS. Achei um vídeo bem legal explicando o básico dessa ferramenta:


Ao finalizar a troca, você pode qualificar aquela pessoa, isso torna as trocas bem confiáveis, porque antes de solicitar, você pode ver a reputação daquela pessoa. Olha a minha, só por curiosidade!
Além disso, tem a vantagem de poder organizar sua estante. Eu tenho muitos livros, quando vou me jogar numa promoção, nunca sei se já tenho aquele livro ou não. Graças ao site, me organizo. Sei todos que ainda tenho para ler (estão na minha meta de leitura), todos os que eu me interessei algum dia e ainda não tenho, posso marcar que emprestei o livro e para quem... é mega prático!

Também tem as comunidades, onde você pode ficar sabendo novidades sobre algum assunto específico, pode conhecer pessoas do seu estado que tenham interesse em trocas, assim você economiza no correio e, para mim a melhor de todas, a Livro Viajante. As pessoas disponibilizam livros para viajar e assim disseminar a cultura. Sabe aquele livro que você queria muito? Se inscreva no viajante e espere a sua vez, você só paga o envio do correio e lê um livro que pode ser até mesmo um lançamento!

Então, gente, vamos praticar o desapego e trocar como se não houvesse amanhã! Se joga, sem medo de ser feliz! Qualquer dúvida sobre o processo de troca, só colocar nos comentários, que eu explico melhor, certo??

Sábado que vem vou falar sobre o modo barato de enviar livros nessas trocas! Não perca!

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Humor: Exigências da vida moderna

Posted by Nanda Cris on 21 de junho de 2013 06:00 in ,
A verdade é que hoje em dia se formos seguir tudo o que as revistas pregam que devemos fazer, estamos ferrados.

Uma infinidade de coisas dá câncer, outra infinidade de coisas faz bem e a cada novo estudo isso muda e a gente fica mais perdido que cego em tiroteio.

Li esse texto do mestre Luiz Fernando Veríssimo e achei muito pertinente com nossa realidade, então trouxe aqui para vocês, porque nada na vida como a ironia. Divirtam-se!



Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por causa do ferro.
E uma banana pelo potássio.
E também uma laranja pela vitamina C. Uma xícara de chá verde sem açúcar para prevenir a diabetes.
Todos os dias deve-se tomar ao menos dois litros de água. E uriná-los, o que consome o dobro do tempo.
Todos os dias deve-se tomar um Yakult pelos lactobacilos (que ninguém sabe bem o que é, mas que aos bilhões, ajudam a digestão). Cada dia uma Aspirina, previne infarto. Uma taça de vinho tinto também. Uma de vinho branco estabiliza o sistema nervoso. Um copo de cerveja, para... não lembro bem para o que, mas faz bem. O benefício adicional é que se você tomar tudo isso ao mesmo tempo e tiver um derrame, nem vai perceber.
Todos os dias deve-se comer fibra. Muita, muitíssima fibra. Fibra suficiente para fazer um pulôver.
Você deve fazer entre quatro e seis refeições leves diariamente. E nunca se esqueça de mastigar pelo menos cem vezes cada garfada. Só para comer, serão cerca de cinco horas do dia...
E não esqueça de escovar os dentes depois de comer. Ou seja, você tem que escovar os dentes depois da maçã, da banana, da laranja, das seis refeições e enquanto tiver dentes, passar fio dental, massagear a gengiva, escovar a língua e bochechar com Plax. Melhor, inclusive, ampliar o banheiro e aproveitar para colocar um equipamento de som, porque entre a água, a fibra e os dentes, você vai passar ali várias horas por dia.
Há que se dormir oito horas por noite e trabalhar outras oito por dia, mais as cinco comendo são vinte e uma.
Sobram três, desde que você não pegue trânsito. As estatísticas comprovam que assistimos três horas de TV por dia. Menos você, porque todos os dias você vai caminhar ao menos meia hora (por experiência própria, após quinze minutos dê meia volta e comece a voltar, ou a meia hora vira uma).
E você deve cuidar das amizades, porque são como uma planta: devem ser regadas diariamente, o que me faz pensar em quem vai cuidar delas quando eu estiver viajando.
Deve-se estar bem informado também, lendo dois ou três jornais por dia para comparar as informações.
Ah! E o sexo! Todos os dias, tomando o cuidado de não se cair na rotina. Há que ser criativo, inovador para renovar a sedução. Isso leva tempo - e nem estou falando de sexo tântrico.
Também precisa sobrar tempo para varrer, passar, lavar roupa, pratos e espero que você não tenha um bichinho de estimação. Na minha conta são 29 horas por dia.
A única solução que me ocorre é fazer várias dessas coisas ao mesmo tempo! Por exemplo, tomar banho frio com a boca aberta, assim você toma água e escova os dentes. Chame os amigos junto com os seus pais. Beba o vinho, coma a maçã e a banana junto com a sua mulher... na sua cama.
Ainda bem que somos crescidinhos, senão ainda teria um Danoninho e se sobrarem 5 minutos, uma colherada de leite de magnésio.
Agora tenho que ir.
É o meio do dia, e depois da cerveja, do vinho e da maçã, tenho que ir ao banheiro.
E já que vou, levo um jornal... Tchau!
Viva a vida com bom humor!!!

#ficaDica 



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Toda revolução começa com uma fagulha...




"Toda revolução começa com uma fagulha..."  - Esta frase pertence ao livro "Em Chamas", da Trilogia Jogos Vorazes (Suzane Collins). Mas reflete o momento atual em que o Brasil está vivendo. Não existe história totalmente verdadeira. Existem ângulos diferentes de uma mesma visão.

Eu tinha toda uma programação para hoje. Estava com um texto totalmente engatilhado, finalmente meu desafio musical seria parido, mas eu não consegui terminar de escrever. Na minha cabeça, eu precisava externar tudo que estou sentindo neste momento. Então, o texto que eu estava terminando do desafio musical, vai ter que sair à tarde, sorry, galera! E acabou de sair um texto totalmente político. 

Se você não gosta. Pare aqui. Espere o próximo post, deve sair no fim da tarde. Pode até ser que em algum momento eu tenha perdido/mudado o foco, mas o que você queria? Já estou meio dormindo por aqui!

Mas.... Sabe... Eu não podia deixar de fazer parte dessa história, sem escrever minha opinião. Corro o risco de perder leitores, desagradar pessoas, mas não estou preocupada com isso. Eu estou preocupada com o meu país. Estou preocupada para o caminho que estamos sendo levados. Ele depende única e exclusivamente da nossa própria vontade e de nossos pensamentos.

Reza a lenda, que quando Deus criou o mundo, jogava vulcões, terremotos, maremotos, tsunamis, furacões e tufões por todo mundo,  menos no Brasil. E um anjo, perguntou: No Brasil, um país tão extenso, que ocupa quase toda a América do Sul, não vai jogar nadinha? E Deus lhe respondeu... Ahhhhh.... você não sabe o tipo de gente que vou colocar lá.

Isso sempre me deu muito desgosto. Dizem que quando a verdade surge, ela não consegue nos atrapalhar. Não sei quem disse isso, mas acho sinceramente, que quem disso, se enganou amargamente. Toda essa realidade, me sufocou. Criou um peso sobre mim. Nunca me conformei em "não ter catástofres naturais" e ter um povo desonesto.

Meu pai não me ensinou nada sobre política. Morreu cedo, eu tinha apenas 7 anos. Mas em parte, acho ótimo isso. Porque ele era de extrema direita. Minha mãe sempre foi a barraqueira de esquerda. Conta que quebrou Mc Donald`s no Centro, fugiu da polícia, participou das Campanha das Diretas Já em 1983/1984. 

Para quem não sabe o que é, tem um link aqui. Foi um movimento em que as pessoas pediam pelo direito do voto. Que desgosto. Tanta luta e hoje, 30 anos depois, as pessoas votam tão mal... Vendem seus votos, prostituem seus direitos, trocam sua dignidade por migalhas de pão e nem percebem que o que fazem nas urnas, refletem o que vivemos hoje. 

Lembro vagamente de participar de um comício com um camiseta escrito: "Mamãe, não tenho nenhum dente, mas quero votar para presidente!" - Mentira! Eu tinha 5 anos! Onde minha mãe estava com a cabeça em comprar esta camiseta para mim? Eu já tinha muitos dentinhos de leite caindo e janelinhas espalhadas pela boca. São 3h da manhã e cá estou eu, traçando um paralelo da minha vida, com a evolução da política brasileira...

Comparando as histórias, esta camiseta, é da época das "diretas já" que deram uma nova esperança e o direito de voto à população e finalmente entre o fim 1984/início de 85 tivemos nossa primeira eleição presidencial trazendo o  direito de voto para os analfabetos e maiores de 18 anos. Sim.. porque não havia eleições pelo povo. As eleições eram feitas pelos Colégios Eleitorais. Dois candidatos eram escolhidos e apresentados e militares escolhiam.

Apesar de toda a comoção popular, eram necessários 320 votos no Legislativo para aprovação das Diretas naquele ano, e infelizmente, não foi aprovado. Tancredo Neves foi eleito indiretamente, porém faleceu (segundo minha mãe ele já era velhinho e doente!) Quem assumiu foi seu vice-presidente, José Sarney, que na opinião de todos os que conheço e que são mais velhos, foi a PIOR administração que o país teve até hoje. Culpam inclusive o Sarney de todos os males e vícios que o Brasil tem hoje. 

Em 1988 finalmente ganhamos uma Constituição novinha em folha. Em 1989, graças a esta constituição, o povo finalmente teria direito a voto! Ela, permitiu que as eleições tivessem dois turnos. Permitiu voto aos analfabetos, a todos maiores de 18 anos, inclusive mulheres, negros, índios... O Brasil finalmente ganhava status de democracia! Tinha 10 anos e nem imaginava todos os momentos históricos que estava presenciando. Collor e Lula, disputaram segundo turno e Collor venceu. 

Como todos sabemos... em 1992, foram descobertas falcatruas e esquemas de corrupção e o povo foi às ruas exigir a deposição do presidente. Todos queriam seu "impeachment". Eu posso bater no peito e dizer que com 14 anos, eu participei de movimentos na escola municipal e juntamente com a professora de Geografia (Alô D. Wilma! Obrigada por tudo que me ensinou!) e com várias amigas, fomos às ruas participando do famoso "Movimento dos Cara-Pintadas" e protestamos pedindo sua deposição. EU ESTIVE LÁ! Collor saiu, Itamar assumiu e em 1993/1994 iniciou-se um movimento pedindo direito de voto aos adolescentes de 16 anos!

Também fiz parte disso. Tirei meu primeiro título de eleitora aos 15 ANOS DE IDADE! Porém, como faria 16 pelo menos 3 meses antes da eleição, ganhei meu primeiro direito a voto. Que orgulho! Eu me sentia verdadeira cidadã brasileira. 

E aí, eu me acomodei. Só trabalhava e estudava muito. Dava aulas particulares... Lutava para conquistar meu espaço. Até participava de um ou outro movimento, me rendia às passeatas por mais educação, saúde, mas nada grandioso como nos movimentos iniciais. 

E aí, veja bem... Fazendo um paralelo desse histórico político com a vida que eu tive, eu fico pensando... O que aconteceu com o nosso país para dar tão errado depois de tanta luta? Um homem saiu do POVO e assumiu a presidência. Um homem que foi pobre. Um Silva, o sobrenome mais comum da população brasileira. Você reclama dos políticos. Reclama da corrupção. Reclama dos preços altos. Eventualmente dos escândalos  de corrupção. Mas você, caro leitor, comete diariamente pequenos atos ilícitos - Se não comete, já cometeu ou ainda vai cometer. Não há ninguém que se salve. 

Quer um exemplo? Vamos lá... Você já recebeu algum troco errado? Devolveu? Já achou dinheiro, carteira na rua? Já pagou um "café" para um guarda? Já andou com carteira de motorista vencida? Já colou numa prova? Já levou alguma caneta, clips, papel do trabalho para casa? Já fingiu que estava dormindo para não ceder lugar no ônibus? Já pulou roleta, passou junto? Furtou balas, doces? Já levou alguma revista do consultório médico para casa para ler? Não importa qual ato você cometeu. Não existe menor ou maior. 

Escreve o que estou dizendo. O político que está lá, eleito por você, está repetindo (em maior grau, eu sei...) tudo o que ele viu, sentiu ou fez. Eles são fruto daquilo que nós mesmos criamos. Sim... criamos os monstros que estão lá. Todas as pessoas são corruptas em potencial. Conhece aquela história de que a ocasião faz o ladrão? E se ele não se corromper ainda assim, quem garante que todos à sua volta não estarão corrompidos? Uma maçã podre numa cesta, estraga todas as outras.

Vejo as frases de ordem, as pessoas insufladas, com rostos cheios de esperança e mais uma vez, sinto fazer parte da história. Será que agora finalmente vai dar certo? A Revolta do Vinagre? Revolução dos 20 centavos? A verdade é que o povo cansou de ser omisso. Não é só por 20 centavos. Nem por 40 centavos, já que seria "ida e volta". Cansamos de ser joguetes nas mãos dos políticos. O povo estava dormindo, desesperançado, decepcionado. Todo este sentimento, criou uma revolta de um, três, dez, cem, quinhentos, mil, dez mil, cem mil, meio milhão de  manifestantes... O movimento foi ganhando forças gradativamente e hoje, queremos muito mais que apenas a redução das tarifas de trânsito.

Vou te contar um segredinho, caro leitor... Tudo que queremos e precisamos na verdade são escolas. Desde o princípio. Desde a mais tenra idade. Queremos educação de qualidade. Professores com salários decentes, escolas com infra-estrutura, que ensinem a pensar. Porque hoje, se investirmos em educação - amanhã teremos TUDO. 

Esqueça temporariamente essa coisa de quero saúde, educação, transporte. Não adianta querer tudo. Você viu o histórico. Se não entendeu, volta e lê de novo. Nosso déficit é de anos e anos de falta de investimentos decentes e reais. Hospitais são inaugurados. Ok. E os médicos? 

Não acha realmente que os governos resolverão tudo em um mandato não é? Por isso eu defendo um plano de governo, que afete todos os seguintes e seja mantido e voltado quase que TOTALMENTE para a educação. É claro que precisamos de saúde, transportes, etc, etc etc... Mas tudo que pode ser feito a respeito, são medidas paliativas.  

Pensa comigo. Escolas... Educação. Quem sai da escola ganha qualificação. Aprende a trabalhar. Sejam as categorias de base (comércio, indústria, construção), sejam os técnicos, sejam os bacharéis e licenciados, sejam os acadêmicos. Educação e investimentos em infra-estrutura, nos traz tudo.

Teremos bons médicos. Bons engenheiros e arquitetos para projetar hospitais, ruas, tráfego, prédios, bairros. Advogados para rever a constituição e as leis... Teremos cientistas, ambientalistas, construtores, inventores. A Educação é a base de toda a sociedade. Com ela, todo o restante é resolvido. Conhecimento é algo que ninguém tira. Nunca feche sua mente a uma idéia só porque ela parece milagrosa demais. 

Mesmo as pessoas fortes estão destinadas a se renderem diante de um poder maior. Mas suas almas não se perderão, se a dignidade e o caráter forem mantidos. Eduquemos nosso povo. E todo o restante virá, como uma conseqüência maravilhosa e a melhor conquista que um povo pode ter. 


Conhecimento é poder. 











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Morrer de amor

Posted by Unknown on 19 de junho de 2013 06:00 in , , , ,

Quando tinha 17 anos comecei a namorar sério pela primeira vez e estava encantada! Pra mim ele era o homem perfeito: lindo, charmosos, carinhoso e mais do que qualquer outra coisa, ele me entendia. 
Dois anos depois ele pôs fim ao relacionamento me deixando completamente sem chão. Pensei que fosse morrer. Não queria comer e nem sair de casa. Afastei-me dos amigos e ligava incessantemente para ele todos os dias na esperança que ele voltasse atrás. Imaturidade de adolescente? Pode até ser que sim, mas quem já passou pelo famoso “pé na bunda” ainda apaixonada pela pessoa, vai me entender. Acho que não depende da idade. Adolescente ou não, a dor é impiedosa, e se não formos fortes o suficiente, a depressão pode se instalar. É claro que, quanto mais o tempo passa, mais maturidade e experiência sentimental adquirimos, e conseguirmos lidar melhor com o coração partido. 
Há pouco tempo fiquei sabendo que a dor de amor tem até nome. Chama-se “Cardiomiopatia de Takotsubo”, uma espécie de infarto sem nenhuma artéria bloqueada. Os sintomas são dores no peito, e os exames de eletrocardiograma mostram as mesmas mudanças de um infarto. O “angiograma mostra que a principal câmara de bombeamento do coração tem uma anomalia peculiar e diferente: falha em contrair e aparece parcialmente ou completamente paralisada”, explica Lyon, no site The Conversation. Suspeita-se que essa síndrome tenha um culpado: a adrenalina. É um hormônio de resposta ao estresse que prepara o corpo para correr ou lutar. Em níveis médios, a adrenalina acelera o coração, a fim de deixar o organismo preparado para um esforço extra. Só que quando a dose de adrenalina está muito mais elevada do que deveria, o efeito é contrário. Os batimentos cardíacos começam a diminuir e os músculos do coração podem ficar temporariamente paralisados.

Agora você vê. Algumas pobres pessoas que tiveram o coração partido, podem realmente sofrer desse mal (de nome muito esquisito, diga-se de passagem), e nem mesmo se dão conta, tamanha é a dor de se perder um grande amor. Mas acho que ninguém precisa realmente se preocupar com isso, porque essa síndrome nada mais é que um mecanismo do corpo para lidar com o excesso de estresse, e ninguém nunca morreu por causa disso. Eu mesma estou aqui até hoje lhes contando essa história e sem nenhum efeito colateral. Como podem ver, não morri. E digo mais: tudo nessa vida passa, até mesmo o sofrimento da perda de um grande amor. Se você está passando por isso agora, levante-se e vá fazer uma caminhada ou uma corrida pra aliviar o estresse, porque esse tipo de adrenalina é muito mais saudável, e você é muito mais importante que qualquer pessoa que tenha roubado seu coração.

E lembre-se: você pode deixar que alguém abrigue-se em seu coração e frequente os recantos da sua alma, mas nunca deixe que esse alguém roube-lhe a vida...

Fonte dos dados técnicos desse texto: Superinteressante

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Desafio do Dia dos Namorados por Nanda Cris

Posted by Nanda Cris on 18 de junho de 2013 06:00 in ,
Príncipes encantados eu sei que não existem. Sapos é que tem aos montes.

Olhando em volta, eu só esperava encontrar um sapinho simpático, que me tratasse bem, tivesse bom humor e fosse inteligente. Mas, olha, como tava difícil!

Demorei a me aventurar pelo brejo e, com 15 anos, fiquei com um sapo com "S" maiúsculo. Realmente só fiquei, porque namorar não dava. Que arrependimento!

Dois anos depois eu só olhava a saparia com desconfiança, bem de longe, sem querer proximidade.

Mas aí apareceu um sapinho muito conversador, que dominava vários assuntos, era muito inteligente, sabe? Eu sempre estava rindo com ele, aprendendo coisas novas. E o cavalheirismo? Me ajudava a descer do ônibus, arrastava a cadeira para mim, me acompanhava a festas e a velórios, pegava três conduções só para me ver... e era tão bonito!

Comecei a namorar com ele sem muita perspectiva, mas com muita paixão. Nossa, cada vez que a gente se encontrava e trocava um beijo, a coisa pegava fogo.

E fomos colocando um tijolinho por vez nesse relacionamento que hoje completam 12 anos e 6 meses.

Teve o momento "Meu Deus, será que eu tô grávida?" com apenas 17 anos. E ele fugiu? Não, ficou, me deu apoio, e no final, eu não estava, ufa.

Teve o momento "Será que eu ainda gosto da minha ex?" depois de mais de um ano juntos. Não, ele não gostava e sim, eu dei apoio para ele descobrir.

Teve o momento "Estou desempregado, e agora?" nenhuma conta atrasou, meu lado contadora aflorou e nós passamos por isso sem choro nem ranger de dentes.

Teve o momento "Será que a gente ainda se gosta?" quando o fogo amainou e o amor dominou. É claro que sim, mas agora é sem pressa, um gostar lento e delicioso que só os casais que estão juntos há muito tempo sentem.

Teve o momento "100% TPM" quando eu estava mais azeda que um maracujá, nem eu estava me aguentando, e ele ficou lá, firme e forte, me comprando chocolate e fazendo carinho nos meus cabelos. Todo roxo de patadas que tomou, mas firme no seu propósito de me fazer sorrir.

Teve o momento "Obesidade grau 2" em que eu engordei muito depois que meu pai morreu e com a doença da minha avó eu só comi mais. E ainda assim, ele dizia que eu era linda, e me amava como se meu corpo nunca tivesse saído de 64kg para 101!

Teve o momento "Morar todo mundo junto" quando juntamos toda a família e sentimos pressão por todos os lados, várias cobranças, mas isso não afetou o que sentíamos um pelo outro.

Teve o momento "Agora chega, não dá mais" que foi resolvido com muita conversa, acordos e beijinhos. Eu não acreditava que a crise dos 7 anos existisse, mas, acreditem, é real.

Tantos, tantos momentos. Momentos bons, momentos ruins. Viagens, contas, sorrisos, gritos, triunfos e derrotas. Mas cada um desses momentos foi pontuado por nossa união.

Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. Por todos os dias da minha vida. Que assim seja.



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DICAS: MAL ou MAU?

Posted by Marcinha on 17 de junho de 2013 06:00 in , , ,
1) MAU é um adjetivo e se opõe a BOM:

“Ele é um mau profissional.” (x bom profissional);

“Ele está de mau humor.” (x bom humor);

“Ele é um mau caráter.” (x bom caráter);

“Tem medo do lobo mau.” (x lobo bom);

2) MAL pode ser:

a) advérbio (= opõe-se a BEM):

“Ele está trabalhando mal.” (x trabalhando bem);

“Ele foi mal treinado.” (x bem treinado);

“Ele está sempre mal-humorado.” (x bem-humorado);

“A criança se comportou muito mal.” (x se comportou muito bem);

b) conjunção (= logo que, assim que, quando):

“Mal você chegou, todos se levantaram.” (= Assim que você chegou);

“Mal saiu de casa, foi assaltado.” (= Logo que saiu de casa);

c) substantivo (= doença, defeito, problema):

“Ele está com um mal incurável.” (= doença);

“O seu mal é não ouvir os mais velhos.” (= defeito).

Fonte: Professor Sérgio Nogueira
http://g1.globo.com/platb/portugues/

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Homenagem

Posted by Marcinha on 16 de junho de 2013 06:00 in , , ,
O que nos forma como indivíduos, como criadores? Que influências compõe nossa bagagem cultural e se derramam sobre nossas idéias criativas, sobre nossos textos?
Quem me vê escrever neste blog não suspeita que meu lado "escritora" veio se desenvolver há pouquíssimo tempo. Minha infância e adolescência foram cercadas de heróis que desenhavam... Ziraldo, Maurício de Souza, Renato Silva, também Van Gogh, Da Vinci... e eu desenhava, desenhava... horas a fio, tentando me igualar aos mestres.
Nunca tive paixão pelas letras... De onde vem agora essa vontade de encantar usando as palavras?
Pensei e repensei sobre a origem disto. E nada de achar nem mesmo um só herói literário que se destacasse na minha memória.
Então, num relance recordei, que lá pelos treze anos eu recitava uma poesia inteirinha, e cada palavra dela tinha muito significado para mim. (E a recito de memória até hoje.)

Como dizia o poeta...

Quem já passou por essa vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu
Ah, quem nunca curtiu uma paixão... nunca vai ter nada, não
Não há mal pior do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão

- Vinícius de Moraes -



Assim sendo, considero este um herói litérário da minha adolêscencia até porque, até onde eu me lembro, não houve nada que eu tenha lido até hoje de autoria desde homem que não me tenha feito refletir e suspirar.
Fica aqui minha homenagem a Vinícius, O Poeta.

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