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Resenha "Orgulho e Preconceito" - Abril - Desafio Literário 2013
Posted by Nanda Cris
on
25 de maio de 2013
06:00
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E este mês o tema do Desafio Literário 2013 é "Livros citados em filmes". Para isto, escolhi o livro "Orgulho e Preconceito" da Jane Austen, um clássico da literatura que, admito com muita vergonha de fazê-lo, só li agora, no ano em que ele completa 200 anos! Que vexame! Este livro foi citado no filme "Mensagem para você". Por sorte, o Desafio Realmente desafiante 2013 também tem um tema em que este livro se encaixa, que foi o: "Ler um livro que é citado em outro livro", já que "Orgulho e Preconceito" foi citado em "O diário de Bridget Jones". Ou seja, matei 2 coelhos com uma cajadada só, olha que maravilha???
Então, sem mais delongas, vamos ao livro! Primeiro, vou colocar a sinopse:
Na Inglaterra do final do século XVIII, as possibilidades de ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dote. Elizabeth Bennet, de vinte anos, uma das cinco filhas de um espirituoso, mas imprudente senhor, no entanto, é um novo tipo de heroína, que não precisará de estereótipos femininos para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy e defender suas posições com perfeita lucidez de uma filósofa liberal da província. Lizzy é uma espécie de Cinderela esclarecida, iluminista, protofeminista. Neste livro, Jane Austen faz também uma crítica à futilidade das mulheres na voz dessa admirável heroína — recompensada, ao final, com uma felicidade que não lhe parecia possível na classe em que nasceu.
Então, sem mais delongas, vamos ao livro! Primeiro, vou colocar a sinopse:
Na Inglaterra do final do século XVIII, as possibilidades de ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dote. Elizabeth Bennet, de vinte anos, uma das cinco filhas de um espirituoso, mas imprudente senhor, no entanto, é um novo tipo de heroína, que não precisará de estereótipos femininos para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy e defender suas posições com perfeita lucidez de uma filósofa liberal da província. Lizzy é uma espécie de Cinderela esclarecida, iluminista, protofeminista. Neste livro, Jane Austen faz também uma crítica à futilidade das mulheres na voz dessa admirável heroína — recompensada, ao final, com uma felicidade que não lhe parecia possível na classe em que nasceu.
Poucas vezes li uma sinopse que sintetizasse tão bem o livro. Então, com base nela, vocês já sabem sobre o que é o livro, vou dar as minhas impressões:
A história tem altos e baixos, com momentos em que o livro se arrasta e instantes em que fiquei com os olhos colados na página e tinha ódio mortal de quem/o que me tirasse daquela leitura.
Elizabeth é uma heroína forte, que sabe se defender. Ela tem uma língua ferina, que açoita, sem em nenhum momento ser deselegante. Invejei essa presença de espírito dela, gostaria muito de ser assim.
Darcy é totalmente fechado e enigmático. Nem eu nem Lizzy sabíamos o que esperar dele. Até o momento em que, num arroubo, confessa seu imenso amor, aquele que nós 2 não desconfiávamos! Mas ele não sabe expressar bem seus sentimentos e destrata toda a família de Elizabeth e desdenha da sua posição social. A impressão que dava era que ele estava confessando um assassinato e não um amor tão grande. Não posso contar o que acontece daí para frente, mas posso prometer 3 coisas:
- O livro pega um ritmo vertiginoso após essa cena. Foi impossível largar até terminar de ler.
- Tudo é muito bem amarrado, todos os fatos tem um porque.
- Tem final feliz!!!!!!!!! Adoro!
Realmente recomendo a leitura deste livro para as românticas de plantão. Como disse a Sammy, de uma forma muito bem colocada, todas nós mulheres queremos um Sr Darcy para chamar de nosso. E ao longo dessas 304 páginas, isso é possível, temos apenas que dividi-lo com Lizzy, mas ela é tão inspiradora que nos faz querer ser como ela: destemina, inteligente, irônica... e o fato de admirá-la não nos deixa espaço para ter ciúmes do Sr. Darcy.
Gostei tanto do livro, que não resisti e assisti o filme.
Que adaptação! Sabe quando você lê um livro e vai sublinhando as melhores partes, as mais interessantes, as que mais te marcaram? Então, é essa a sensação que temos ao ver o filme. As partes arrastadas do livro foram cortadas, ou condensadas, o filme é dinâmico, sem perder nenhuma sutileza do livro. Para quem não tem o livro ou não tem tempo para lê-lo, veja o filme, você não vai se arrepender.
Ótimo livro, ótimo filme. Não percam a oportunidade de conhecer esse clássico.
Trailer do filme
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