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[Resenha] Belo Desastre
Olá meninos e meninas leitores!
Continuo firme no proposto de leu-resenhou e cá venho eu com uma nova resenha. Estou me sentindo a Sammy, uma máquina de leitura, kkkk.
Esse livro me foi indicado pela Paty e vou ser sincera: gostei até certo ponto, depois tive que abstrair muito para não jogar o livro longe. Em compensação, a leitura era viciante e eu não conseguia largar. Se eu levasse o livro para a cama antes de dormir, não conseguia, precisava ler-ler-ler. Chegando no trabalho eu só pensava na leitura e ficava conjecturando mil modos de resolver os problemas de Abby e Travis. Mas calma, estou colocando o carro na frente dos bois...
Primeiro a capa:
Sinopse:
Abby Abernathy é uma boa garota. Ela não bebe nem fala palavrão, e tem a quantidade apropriada de cardigãs no guarda-roupa. Abby acredita que seu passado sombrio está bem distante, mas, quando se muda para uma nova cidade com America, sua melhor amiga, para cursar a faculdade, seu recomeço é rapidamente ameaçado pelo bad boy da universidade. Travis Maddox, com seu abdômen definido e seus braços tatuados, é exatamente o que Abby precisa – e deseja – evitar. Ele passa as noites ganhando dinheiro em um clube da luta e os dias seduzindo as garotas da faculdade. Intrigado com a resistência de Abby ao seu charme, Travis a atrai com uma aposta. Se ele perder, terá que ficar sem sexo por um mês. Se ela perder, deverá morar no apartamento dele pelo mesmo período. Qualquer que seja o resultado da aposta, Travis nem imagina que finalmente encontrou uma adversária à altura. E é então que eles se envolvem em uma relação intensa e conturbada, que pode acabar levando-os à loucura.
O que eu achei:
Já vou avisando que tem um pouquinho de spoiler, vou tentar pegar bem leve, mas não tem jeito. Pra expressar meu ponto de vista, preciso de alguns fatos. E esses fatos, infelizmente, são spoilers.
Eu normalmente não comento a capa, mas achei que tem uma mensagem subliminar interessante aí. Olha o que Shakespeare nos disse certa vez: "Se você ama alguma coisa ou alguém, deixe que parta. Se voltar é porque é seu , se não é porque jamais seria.". Para quem leu o livro, fica evidente que Abby é a borboleta e que Travis é o pote, bem fechado e sufocante que impede a borboleta de voar. Calma que explico melhor mais abaixo, só achei legal ressaltar esse ponto.
O início do livro é lindo e fofo. O garanhão da escola fica correndo atrás da menina que não quer nada com ele, não porque não tenha interesse, mas sim porque não quer ser só mais um número. Ela oferece amizade, ele topa e assim vai surgindo um sentimento de amor entre eles, que acaba explodindo quando começam a namorar. Se o livro terminasse aí e eu pudesse imaginar o final, teria direito a mil estrelinhas, coraçõezinhos, e indicações pras amigas. O problema é que o livro continua. E o cara fofinho se transforma num brigão, estourado, controlador, ciumento, possessivo, imprevisível... eu poderia ficar aqui até amanhã falando maravilhosos adjetivos para o senhor Travis "Cachorro Louco" Maddox, mas vou parar de influenciar vocês. Só quero deixar bem claro que se você é como eu e não curte relacionamentos conturbados, com brigas homéricas por algo ínfimo, com ciúmes doentios, e uso de força bruta para dominar, você tem 2 opções:
1. Bota esse livro para troca no Skoob e pega uma Nora Roberts pra ler.
2. Abstrai como eu e finge que, num universo paralelo qualquer, isso é super natural e aceitável.
Eu segui a opção 2 e no final já estava achando fofo todo aquele jeito homem-das-cavernas de Travor. O livro realmente é viciante, eu não consegui largar até terminar e pensava nele nos intervalos forçados (eu preciso trabalhar para conseguir dinheiro e comprar mais livros, não é? Capitalismo selvagem! rs). Mas quando finalmente terminei meu pensamento foi "Pobre Abby, que seu amor por Maddox nunca acabe, porque se acabar ela está ferrada!" o cara gruda mais que carrapato. Valei-me Nossa Senhora dos Namorados Possessivos! No final, eu já estava torcendo pelo Parker, a outra ponta do triângulo amoroso, o cara fofinho e certinho que realmente parecia gostar da Abby. Não que Travis não gostasse, mas o tipo de gostar do Parker (que foi guerreiro e insistiu até o fim) se afina mais com o meu tipo de gostar.
Enfim, estou numa relação de amor e ódio com este livro e ainda não sei se guardo pra sempre ou jogo pra troca sem nem olhar para trás. Estou escrevendo esta resenha 15 minutos depois do término da leitura, as emoções ainda estão meio conturbadas...
O livro 2, Desastre Iminente, segundo a Paty é exatamente a mesma história contada na versão dele. Se eu já achei o Travis maníaco por fora, imagina vivendo as paranoias dentro da cabeça dele? Vou surtar! Sem contar que, ainda de acordo com a Paty, como eu já conheço a história vai ser mega redundante, então, passo.
E você? Já leu Belo Desastre? O que achou?
Continuo firme no proposto de leu-resenhou e cá venho eu com uma nova resenha. Estou me sentindo a Sammy, uma máquina de leitura, kkkk.
Esse livro me foi indicado pela Paty e vou ser sincera: gostei até certo ponto, depois tive que abstrair muito para não jogar o livro longe. Em compensação, a leitura era viciante e eu não conseguia largar. Se eu levasse o livro para a cama antes de dormir, não conseguia, precisava ler-ler-ler. Chegando no trabalho eu só pensava na leitura e ficava conjecturando mil modos de resolver os problemas de Abby e Travis. Mas calma, estou colocando o carro na frente dos bois...
Primeiro a capa:
Sinopse:
Abby Abernathy é uma boa garota. Ela não bebe nem fala palavrão, e tem a quantidade apropriada de cardigãs no guarda-roupa. Abby acredita que seu passado sombrio está bem distante, mas, quando se muda para uma nova cidade com America, sua melhor amiga, para cursar a faculdade, seu recomeço é rapidamente ameaçado pelo bad boy da universidade. Travis Maddox, com seu abdômen definido e seus braços tatuados, é exatamente o que Abby precisa – e deseja – evitar. Ele passa as noites ganhando dinheiro em um clube da luta e os dias seduzindo as garotas da faculdade. Intrigado com a resistência de Abby ao seu charme, Travis a atrai com uma aposta. Se ele perder, terá que ficar sem sexo por um mês. Se ela perder, deverá morar no apartamento dele pelo mesmo período. Qualquer que seja o resultado da aposta, Travis nem imagina que finalmente encontrou uma adversária à altura. E é então que eles se envolvem em uma relação intensa e conturbada, que pode acabar levando-os à loucura.
O que eu achei:
Já vou avisando que tem um pouquinho de spoiler, vou tentar pegar bem leve, mas não tem jeito. Pra expressar meu ponto de vista, preciso de alguns fatos. E esses fatos, infelizmente, são spoilers.
Eu normalmente não comento a capa, mas achei que tem uma mensagem subliminar interessante aí. Olha o que Shakespeare nos disse certa vez: "Se você ama alguma coisa ou alguém, deixe que parta. Se voltar é porque é seu , se não é porque jamais seria.". Para quem leu o livro, fica evidente que Abby é a borboleta e que Travis é o pote, bem fechado e sufocante que impede a borboleta de voar. Calma que explico melhor mais abaixo, só achei legal ressaltar esse ponto.
O início do livro é lindo e fofo. O garanhão da escola fica correndo atrás da menina que não quer nada com ele, não porque não tenha interesse, mas sim porque não quer ser só mais um número. Ela oferece amizade, ele topa e assim vai surgindo um sentimento de amor entre eles, que acaba explodindo quando começam a namorar. Se o livro terminasse aí e eu pudesse imaginar o final, teria direito a mil estrelinhas, coraçõezinhos, e indicações pras amigas. O problema é que o livro continua. E o cara fofinho se transforma num brigão, estourado, controlador, ciumento, possessivo, imprevisível... eu poderia ficar aqui até amanhã falando maravilhosos adjetivos para o senhor Travis "Cachorro Louco" Maddox, mas vou parar de influenciar vocês. Só quero deixar bem claro que se você é como eu e não curte relacionamentos conturbados, com brigas homéricas por algo ínfimo, com ciúmes doentios, e uso de força bruta para dominar, você tem 2 opções:
1. Bota esse livro para troca no Skoob e pega uma Nora Roberts pra ler.
2. Abstrai como eu e finge que, num universo paralelo qualquer, isso é super natural e aceitável.
Eu segui a opção 2 e no final já estava achando fofo todo aquele jeito homem-das-cavernas de Travor. O livro realmente é viciante, eu não consegui largar até terminar e pensava nele nos intervalos forçados (eu preciso trabalhar para conseguir dinheiro e comprar mais livros, não é? Capitalismo selvagem! rs). Mas quando finalmente terminei meu pensamento foi "Pobre Abby, que seu amor por Maddox nunca acabe, porque se acabar ela está ferrada!" o cara gruda mais que carrapato. Valei-me Nossa Senhora dos Namorados Possessivos! No final, eu já estava torcendo pelo Parker, a outra ponta do triângulo amoroso, o cara fofinho e certinho que realmente parecia gostar da Abby. Não que Travis não gostasse, mas o tipo de gostar do Parker (que foi guerreiro e insistiu até o fim) se afina mais com o meu tipo de gostar.
Enfim, estou numa relação de amor e ódio com este livro e ainda não sei se guardo pra sempre ou jogo pra troca sem nem olhar para trás. Estou escrevendo esta resenha 15 minutos depois do término da leitura, as emoções ainda estão meio conturbadas...
O livro 2, Desastre Iminente, segundo a Paty é exatamente a mesma história contada na versão dele. Se eu já achei o Travis maníaco por fora, imagina vivendo as paranoias dentro da cabeça dele? Vou surtar! Sem contar que, ainda de acordo com a Paty, como eu já conheço a história vai ser mega redundante, então, passo.
E você? Já leu Belo Desastre? O que achou?
