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Prisioneiro
Posted by Baltazar Escritor
on
1 de maio de 2012
22:59
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soneto
Os cadafalsos dessa cela
Caem sob meus pés que rangem
Tal qual o tremor da vela
Que em temor meus dedos tangem
Vejo, tremula, a luz que cega
Apagar-se de repente e fora
De meu alcance renega
O facho de escuridão de outrora
Oh escuridão que precede o fim
Pérfida de lodo e lamaçais
Que ruge fogo, besta fera,
Diga rápido, o que será de mim
Buscando os socorros angelicais
Para não me remoer em restos de
quimera.
A. B. Souza

3 comentários:
=]
ResponderExcluirBacanão Balta.
Poxa, só um comentário na minha poesia :(
ResponderExcluirFica triste não Balta...ficou ótimo!
ResponderExcluirComenta aê!