1
Batata Quente (1) - Parte 2
Prezados amigos Retalhenses!
Aqui está minha contribuição para o desafio da Paty. Estou dando continuidade ao batata quente 1 e com as engrenagens funcionando para o 2. Espero que gostem :-)
Ela sentia as mãos tremendo incontrolavelmente. Joana não era assim, ao contrário, era sempre a filha exemplar. Nunca deixava de informar onde estava. Mas já faz horas que ela não dava uma notícia. Mandou outro bip a ela. Nada.
Rita, sua outra filha, caminhava de um lado para o outro da sala, não contribuindo em nada para acalmá-la. Em sua mão, o celular e o telefone sem fio da casa. Intercalava os dois em ligações frenéticas. Mas ninguém parecia ter visto Joana.
Sentiu uma lágrima escorrer, solitária. Sabia que a decisão de sua filha se tornar policial não poderia terminar bem, mas quem podia dissuadir Joana de algo que se dispunha a fazer? Ela sempre fora assim, desde pequena.
- Rita, minha filha, não teve nenhum sucesso aí?
- Não, mamãe. Cláudia a viu no bar, por volta das 18:30h, mas não sabe dizer quando saiu. Tirando ela, é como se Joana tivesse sido tragada pela terra. Ninguém a viu, ninguém sabe de nada.
- Meu Deus, primeiro Rodolfo e agora Joana...
- Mamãe, não diga tolices. Papai morreu em serviço, é verdade, mas não temos porque pensar que Joana teve o mesmo fim. Ela pode estar por aí namorando, não pode?
- Sua irmã nunca me preocuparia assim, sem motivos. Ela ligaria para avisar.
Neste momento, a conversa foi interrompida pela campainha. Rita levantou-se de um pulo e saiu correndo para atender a porta, enquanto gritava, por sobre o ombro, para a mãe:
- Viu, mamãe? Deve ser a Joana. Aposto que perdeu a chave entre um amasso e outro!
Rita ainda ria de sua própria piada quando abriu a porta. O riso morreu em sua garganta. Não havia ninguém ali. Que piada sem graça era essa? Deu um passo para fora, tentando enxergar melhor os arredores. Parou ao pisar em algo. Ao olhar para baixo, encontrou a bolsa de Joana com um envelope ao lado. Em uma caligrafia tremida estava escrito o nome de sua mãe. Aquilo não estava cheirando bem.
Aqui está minha contribuição para o desafio da Paty. Estou dando continuidade ao batata quente 1 e com as engrenagens funcionando para o 2. Espero que gostem :-)
x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.xx.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x
Ela sentia as mãos tremendo incontrolavelmente. Joana não era assim, ao contrário, era sempre a filha exemplar. Nunca deixava de informar onde estava. Mas já faz horas que ela não dava uma notícia. Mandou outro bip a ela. Nada.
Rita, sua outra filha, caminhava de um lado para o outro da sala, não contribuindo em nada para acalmá-la. Em sua mão, o celular e o telefone sem fio da casa. Intercalava os dois em ligações frenéticas. Mas ninguém parecia ter visto Joana.
Sentiu uma lágrima escorrer, solitária. Sabia que a decisão de sua filha se tornar policial não poderia terminar bem, mas quem podia dissuadir Joana de algo que se dispunha a fazer? Ela sempre fora assim, desde pequena.
- Rita, minha filha, não teve nenhum sucesso aí?
- Não, mamãe. Cláudia a viu no bar, por volta das 18:30h, mas não sabe dizer quando saiu. Tirando ela, é como se Joana tivesse sido tragada pela terra. Ninguém a viu, ninguém sabe de nada.
- Meu Deus, primeiro Rodolfo e agora Joana...
- Mamãe, não diga tolices. Papai morreu em serviço, é verdade, mas não temos porque pensar que Joana teve o mesmo fim. Ela pode estar por aí namorando, não pode?
- Sua irmã nunca me preocuparia assim, sem motivos. Ela ligaria para avisar.
Neste momento, a conversa foi interrompida pela campainha. Rita levantou-se de um pulo e saiu correndo para atender a porta, enquanto gritava, por sobre o ombro, para a mãe:
- Viu, mamãe? Deve ser a Joana. Aposto que perdeu a chave entre um amasso e outro!
Rita ainda ria de sua própria piada quando abriu a porta. O riso morreu em sua garganta. Não havia ninguém ali. Que piada sem graça era essa? Deu um passo para fora, tentando enxergar melhor os arredores. Parou ao pisar em algo. Ao olhar para baixo, encontrou a bolsa de Joana com um envelope ao lado. Em uma caligrafia tremida estava escrito o nome de sua mãe. Aquilo não estava cheirando bem.
Um comentário:
Uau!!! Mudanças radicais em meus pensamentos! Gosto desse tipo de desafio em grupo por causa disso. Nunca se sabe o que se passa na cabeça do outro. Nem imaginei a Joana (cujo nome foi dado agora) fosse envolver uma mãe e uma irmã em sua história policial.
ResponderExcluirFANTÁSTICO!
E como estão todos meio paradinhos por aqui, quem vai pegar essa BATATA QUENTE SOU EU!!!!
A BATATA QUENTE É MINHA!!!
Comenta aê!