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Continuação do conto da Telma

Posted by Olhos Celestes on 20 de setembro de 2012 20:01 in , ,

A Nanda me desafiou por e-mail com 5 frases para continuar o conto da Telma, e aí vai:
1.     Se as rosas são vermelhas  e as tulipas azuis...”
2.       “Vai ser no auditório?”
3.       “Droga, isso não podia ter acontecido.”
4.       “Passa tudo, isto é um assalto!”
5.       “Mamãe, o que você está fazendo aqui?” 


Logo foram deitar, mas ele não dormiu. Ficou a noite inteira tentando entender tudo que estava acontecendo, solucionar os enigmas. E, afinal, quando a mulher misteriosa apareceria de novo? Nem mesmo perguntou se seu nome era mesmo Catharina. Na manhã seguinte estava acabado, cansado demais para qualquer coisa, mas tentou se manter ativo e saiu para as suas atividades diárias como se nada tivesse acontecido, tentando em vão não pensar nela.
Lá pelo fim do dia estava caminhando por uma praça, totalmente sem apetite e distraído, quando um rapaz de boné agarrou-o por trás e encostou um cano duro em suas costas.
— Passa tudo, isto é um assalto!
Guilherme inicialmente não teve reação, mas o assaltante estava sem paciência e apertou mais o cano contra as costas dele.
— Faz o seguinte cara, - disse com raiva – vai andando como se eu fosse teu colega, não tente nada ou eu atiro. Nós vamos entrar naquela porta lá do outro lado da rua, ta vendo?
Ele assentiu, nervoso, e foi caminhando, o rapaz colado nele, até chegarem na porta indicada.
Droga, isso não podia ter acontecido!” Ele pensou com raiva, estava tão distraído que tinha deixado ser surpreendido, e justo no dia em que estava com uma boa quantia de dinheiro vivo na carteira. E se o sequestrassem? Suas roupas deixavam claro que ele possuía muito dinheiro, poderiam querer mantê-lo em cativeiro e obrigar sua esposa a limpar as contas...
Guilherme estava absorto em pensamentos ruins quando entraram pela porta e seguiram por um corredor escuro até chegarem a uma sala iluminada apenas por uma vela. Ele percebeu uma mesa no centro onde a vela estava e atrás da mesa uma silhueta, sentada de costas para a porta.
Sentiu um perfume já conhecido e inebriante, então seus pensamentos ficaram confusos. Era ela? Sentiu-se um pouco tonto, curioso mas, estranhamente aliviado. Se ELA tivesse algo a ver com seu possível sequestro, ótimo, pelo menos passaria mais tempo com sua paixão. Sentiu o corpo estremecer de prazer com aquele pensamento absurdo.
Ela virou-se lentamente e ele sentiu, mesmo sem conseguir enxergar muito na sala pouco iluminada, que ela sorria saudosamente para ele.
Se as rosas são vermelhas e as tulipas azuis... – ela disse devagar - Se a Terra gira em torno do sol e a lua em torno da Terra... Se a água do mar é o ou não cristalina.
Ela levantou-se e caminhou lentamente em sua direção. Guilherme nem percebeu que o tal assaltante já havia se retirado e eles estavam sozinhos na sala.
— Nada disso é mais importante do que o que tenho para você. O mundo... o mundo não existe mais... – ele sentia-se um pouco tonto com a presença dela e tentava quase em vão prestar atenção ao que ela dizia e não apenas aos seus movimentos graciosos. – tudo que existirá para você agora sou eu.
E dizendo isso ela roçou os lábios nos dele, que reagiu instantaneamente colando sua boca na dela, mas sem nenhum aviso ela afastou-se, dando-lhe as costas.
—Eu preciso de você. – ela disse somente.
— Me diga, me diga e eu faço tudo que quiser! – Ele respondeu, suplicante para conseguir um beijo ardente.
— Você será fiel a mim? – ela virou-se e o encarou, ele pôde sentir a força do seu olhar arrebatador e não conseguiu dar outra resposta.
— Sim... – Ele sussurrou.
— Então... eu te deixarei um bilhete contendo algumas instruções do que deve fazer, se aceitar vá até o auditório da cidade e eu serei sua, para sempre...
— No... auditório...? – ele estava sonhando com o dia em que a teria por completo, seu corpo no dela. Gaguejou um pouco de emoção ao confirmar o que ouvira. – Vai ser no auditório?
Ela se aproximou subitamente e colou seu corpo no dele, pegou sua mão e colocou no bolso de trás de sua calça, fazendo-o apertar sua nádega. No bolso havia um papel.
— O bilhete lhe explicará tudo. Venha só se estiver realmente pronto.
Ela beijou-o intensamente, deixando-o desnorteado, então encaminhou Guilherme até a porta da frente, fechando-a entre os dois. Então ele se viu de volta na praça, caminhando enquanto lia o bilhete, ainda zonzo com o cheiro do perfume dela.
Na sua casa sua esposa o esperava há horas. O jantar estava na mesa e ela vestia o espartilho que ele lhe dera, estava no jardim, olhando para a rua e imaginado o que teria acontecido para ele faltar com o compromisso com ela que ele mesmo arranjara.
Mamãe, o que você está fazendo aqui? Não vamos jantar? – o filhinho do casal apareceu, puxando-a pela mão.
— Vamos esperar mais um pouco meu filho, seu pai vai chegar logo...

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Comportamento no banheiro

Posted by Kbeça on 19 de setembro de 2012 08:01 in , ,
Você pode estranhar um pouco o título deste post, mas há muito tempo eu queria escrever (e desabafar) sobre coisas que acontecem no banheiro masculino. Existem certas regras não ditas, não escritas, não comentadas, mas que todos os homens conhecem e seguem. Em oposição a isso, deveriam existir tantas outras que ninguém segue, ou entende. Por sua vez, há, ainda, as regras de etiqueta/educação que a maioria ignora.

Um exemplo de educação/etiqueta ignorado nos banheiros masculinos: lavar as mãos.
Cara, além de colocar em risco a sua saúde, ainda é extremamente nojento. Certa vez vi um gráfico do quê ficaria na sua mão, ao final de um dia, após apertar a mão dos outros. É absurdo. Sério, você acha que o seu bilau, ou a sua pepeca é autolimpante? Acha que um membro que é utilizado para expelir os "detritos" e toxinas do seu corpo, é um membro limpo?

Uma regra nunca falada, mas sempre seguida é o seguinte: nunca, NUNCA, fique atrás de um homem enquanto ele urina. Sério! Da azar fazer isso. E a parada não funciona. Trava na hora.

Lendo o texto Pingo é pingo, gota é gota - Umazinha - No Estopim do meu irmão Diego Ribeiro, aprendi que não se deve conversar no banheiro. Taí algo que me causa risos aqui no trabalho. Todos os dias, pós horário do almoço, se você entrar no banheiro escutará vozes. O motivo: as duas cabines estão fechadas e os seus ocupantes estão batendo papo. É praticamente um confessionário. Ninguém se vê, mas se ouve.

Então, baseado na experiência de anos, criei estas regras do banheiro masculino.

01 - Se for ao banheiro, lave as mãos. Eu não quero pegar o seu pinto por tabela, quando for abrir a porta;
02 - Nunca, em hipótese alguma, fique atrás de alguém que está urinando;
03 - Homens não são "vizinhos" de mictório. Exceto em caso de mictórios pares em que dois espaçados já estejam ocupados. Caso contrário, pule um e use o seu. Fique sempre o mais longe possível do seu vizinho e perto da porta de saída. Em caso de falta de espaço no mictório, use a cabine do vaso;

Certo


Errado



04 - Mulheres podem comparar o tamanho dos seios e do bumbum, mas nenhuma compara o tamanho da pepeca. Então, não queira comparar o tamanho do bilau. Isso só lhe renderá um olho roxo;
05 - Soltar pum e tirar meleca é permitido no banheiro, e unicamente no banheiro;
06 - Quer conversar? Me encontra do lado de fora do banheiro. No lavatório até pode ser, mas não nos outros lugares;
07 - Seja breve. Há outros querendo usar o banheiro;
08 - Não toque, não encoste em quem está no banheiro;
09 - Saiu do "serviço", legal, vista as suas roupas, feche o zíper. Ninguém quer ver nada;
10 - E, pelo amor de Deus, eu não quero ver o tamanho do seu cocô. Nem com quem ele se parece.

É isso. E vocês, pensam em outras regras? Algum comportamento feminino? Escreva nos comentários.


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Bandejas DURANOX

Posted by PatyDeuner on 18 de setembro de 2012 08:51

Bom Retalhenses, ai vai a resposta do desafio do comercial. Com certeza não chega nem perto do alto nível dos nossos escritores por aqui, mas acho que criei uma cena interessante para um objeto tão incomum para um comercial. Não reparem nas montagens amadoras que fiz. Foi o máximo que consegui! (a Telma vai até fazer caretas com elas rsrsrsrs)

A cena começa com um restaurante cheio. Muitos burburinhos e tilintar de copos em um ambiente agradável e heterogêneo. Um garçom, novato e inseguro, trava logo na saída da cozinha ao se deparar com tantas mesas cheias.  Ele olha para a bandeja vazia e reluzente tremendo em suas mãos, mas resolve dar os primeiros passos em direção aos clientes. Sem querer um homem arrasta um pé na frente do garçom fazendo-o cair de cara no chão (em câmera lenta), enquanto a bandeja voa pelos ares (também em câmera lenta). A câmera intercala entre o movimento elíptico da bandeja, o olhar assustado do garçom para ela e os olhares curiosos de diversos clientes em suas mesas. A bandeja cai nas mãos de uma dondoca muito maquiada, que se assombra ao ver sua beleza reluzida no inox brilhante e polido. Com um sorriso de satisfação ela retoca seu batom na imagem refletida na bandeja.
Nesse momento o garçom pega de volta sua bandeja da mulher desculpando-se, quando um enorme homem com cara de poucos amigos e vestido como um lutador de UFC se aproxima dele carrancudo. O garçom eleva a bandeja sobre o rosto para proteger-se (e a bandeja sempre reluzindo). O homem dá um soco fortíssimo no meio da bandeja fazendo um som gutural de lutador “whoooooooooooooow!!! E o garçom novamente vai ao chão segurando a bandeja, que continua totalmente intacta e brilhante.
 Um novo cliente com trajes de eskatista (segurando seu skate debaixo do braço e com cara de impressionado), pega a bandeja das mãos do garçom (que ainda está estirado no chão segurando a dita cuja e com cara de incrédulo) vira a bandeja de um lado, vira do outro, e joga-o no chão para fazê-lo escorregar, pulando sobre ele e deslizando entre as mesas do restaurante. Numa última manobra radical sobre a bandeja ele derrapa e faz a bandeja novamente cair nas mãos do garçom, que gira a bandeja, impressionado ao ver que ela ainda esteja intacta, sem nenhum arranhão e totalmente brilhante!
Nesse momento entra o som da voz do anunciante.
“Seu cliente merece o que tem de melhor em bandejas multiuso. Sirva sempre com Duranox, que não arranha, não amassa e nunca perde seu brilho.”
E o inseguro garçom passa servindo as mesas com um sorriso radiante e totalmente confiante com a bandeja reluzindo em suas mãos enquanto o anunciante recita a frase final.

                 “Duranox – nesse você pode confiar.”







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Batata Quente (2) - Parte 8

Posted by Olhos Celestes on 17 de setembro de 2012 08:00 in , ,

— Suzane, eu... – como iria dizer isso a ela. - eu tenho que te contar uma coisa...
Cristopher foi interrompido por um estrondo vindo de uma das janelas da catedral. Ambos olharam sobressaltados para a janela e avistaram um vampiro se jogando contra ela uma, duas... na terceira vez a janela se estilhaçou e ele foi parar dentro da catedral dando cambalhotas, mas rapidamente se pôs de pé e começou a caminhar lentamente em direção ao casal.
Cristopher se postou entre Suzane e o vampiro. Era o vampiro que havia bebido o sangue de Suzane e, para a surpresa de Cristopher, ele parecia intacto, até mesmo a asa que lhe havia arrancado estava no lugar.
— E agora, - a voz do vampiro soou grotesca, pesada – vai esconder sua queridinha onde? Não podem mais fugir de mim, não podem mais se esconder.
Suzane estremeceu. Cristopher rapidamente se transformou em gárgula e atacou o vampiro com um golpe direto no pescoço, que este desviou e acertou Cristopher por trás com um soco nas costas, que o fez cair no chão. A gárgula levantou-se rápido e tentou em vão desferir outro golpe contra o vampiro, que desviou novamente agarrando-o com suas garras afiadas. Neste momento Cristopher viu pela janela quebrada que um bando de vampiros sobrevoava o lugar pelo lado de fora só esperando o desfecho da luta.
Aproveitando da distração de Cristopher o vampiro agarrou-o pelo pescoço e jogou-o contra uma parede, quebrando-a. Suzane deu um grito, o que fez o vampiro se voltar para ela. Amedrontada ela tentou correr, mas antes do terceiro passo sentiu ele agarrar-lhe e levantar voo. Ela olhou suplicante para Cristopher, que estava desacordado em sua forma humana no meio dos destroços da parede destruída. No fundo ela sabia que ele ainda viria lhe salvar.
O vampiro encontrou os outros que voavam do lado de fora, ela ouviu garnidos que pareciam de vitória. Os vampiros a levaram para um túnel que ela não soube identificar onde exatamente ficava, entraram em uma sala de iluminação fraca e um cheiro podre muito forte que a fez vomitar quase instantaneamente, então amarram-na em uma viga de sustentação. Fraca e assustada Suzane acabou desmaiando.


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Pantufas Fofuxas

Posted by Nanda Cris on 16 de setembro de 2012 08:00 in ,
A música começa a tocar...

"Tchu, tchuru, Tchuru, Tchu tcha"

Enquanto vem um bebê lindo, gordinho, loirinho, com enormes olhos azuis e apenas 1 dentinho na frente, correndo dentro de uma casa, soltando gritinhos de felicidade, em direção à câmera usando apenas uma pantufa do ursinho Pooh no pé e uma fralda descartável.


"tchuru Tchuru Tchu Tcha"

A mãe, ainda de pijama, o pega do chão e se deixa cair para trás em uma cama, com colchão de mola, onde, abraçada ao filho, ela quica enquanto eles riem felizes. O pé da mãe levanta no processo, ganhando destaque na cena e é possível ver sua pantufa do Frajola.

"Tchurum bum bom, tchurum xi bom"

A camera se afasta um pouco e mostra a pai, que neste momento abraça a mãe enquanto faz carinho na cabeça do filho. O pai usa uma pantufa do Pateta e pijamas. A filmagem muda de ângulo e agora é feita de baixo para cima, assim podemos ver ursinho Pooh, Frajola e Pateta em destaque na cena.



Eles continuam brincando e rindo enquanto o locutor diz:

Pézinho, pé, pézão.
Não importa o seu tamanho, o que importa é a diversão.
Pantufas Fofuxas, há uma para casa ocasião.

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