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Frases interessantes sobre livros by Nanda Cris

Posted by Nanda Cris on 15 de dezembro de 2012 09:00 in ,

Peguei só as frases sobre livros que achei melhores, espero que gostem:

"Não existem livros morais ou imorais. Os livros são bem ou mal escritos."  - Oscar Wilde

"É bom ter livros de citações gravadas na memória, elas inspiram-nos bons pensamentos." - Winston Churchill

"A companhia dos livros dispensa com grande vantagem a dos homens." - Marquês de Maricá

"Os livros podem ser divididos em dois grupos: aqueles do momento e aqueles de sempre." - John Ruskin

"Caminhais em direcção da solidão. Eu, não, eu tenho os livros." - Marguerite Duras

"O homem que não lê bons livros não tem nenhuma vantagem sobre o homem que não sabe ler." - Mark Twain

"Seria bom comprar livros se pudéssemos comprar também o tempo para lê-los, mas, em geral, se confunde a compra de livros com a apropriação de seu conteúdo." - Schopenhauer

"Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com seu amante." - Clarice Lispector


"Eu escrevo o meu nome nos livros que compro apenas depois de os ter lido, porque só então posso dizer que são verdadeiramente meus." - Carlo Dossi

"Os livros são espelhos: neles só se vê o que possuímos dentro." - Carlos Ruiz Zafón

"Uma casa sem livros é um corpo sem alma." - Cícero


Doce surpresa, descobri que Mario Quintana era "o cara":



"Livros não mudam o mundo, quem muda o mundo são as pessoas.Os livros só mudam as pessoas." - Mario Quintana


"Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não lêem." - Mario Quintana

"Dupla delícia: O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado." - Mario Quintana

"De um autor inglês do saudoso século XIX: O verdadeiro gentleman compra sempre três exemplares de cada livro: um para ler, outro para guardar na estante e o último para dar de presente." - Mario Quintana



Espero que tenham gostado das frases que eu selecionei. :-)

Fonte: http://pensador.uol.com.br/livros/



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Frases interessantes sobre livros

Posted by PatyDeuner on 14 de dezembro de 2012 09:19 in
Olá Retalhenses!

Navegando por ai, achei uma lista de frases muito interessante sobre livros feita no blog "O Vendedor de Livros". Como sabemos, existe uma interminável lista de frases ótimas sobre livros escrita por inúmeras pessoas (não necessariamente escritores), que refletem muito os nossos próprios sentimentos e a adoração que temos por eles. Ai pensei....que tal se fizéssemos a relação das diversas frases sobre livros que acharmos mais interessante?

Bom, vou iniciar esse tópico aqui então, e toda vez que alguém quiser postar uma nova frase que achou legal (ou uma lista delas), use o marcador "Frases sobre Livros". 
Eu tenho certeza que vamos chegar a inúmeras frases legais em pouco tempo.


                        As 10 escolhidas pelo blog "O Vendedor de Livros"
1- "Um livro clássico nunca termina o que nos tem a dizer". - Ítalo Calvino

2- "Livro raro é aquele devolvido depois de emprestado". - A. Braithwhite

3- "Um país se faz com homens e livros." - Monteiro Lobato

4- "Os livros têm os mesmos inimigos que os homens: o fogo, a umidade, os bichos, o tempo; e o seu próprio conteúdo." - Paul Valéry

5- "O livro é a grande memória dos séculos... se os livros desaparecessem, desapareceria a história e, seguramente, o homem." - Jorge Luis Borges

6- "O autor só escreve metade do livro. Da outra metade, deve ocupar-se o leitor." - Joseph Conrad

7- "O mundo está cheio de livros fantásticos que ninguém lê." - Umberto Eco

8- "Um livro não é um livro, mas sim um homem que fala através do livro." - Alberto Moravia

9- "Há três tipos de livros: os que ajudam a pensar, os que ajudam a não pensar e os que só ajudam a gastar mal o dinheiro." - Noel Clarasó

10- "Meus filhos terão computadores, mas antes terão livros." - Bill Gates


Então retalhenses, vamos procurar mais frases?

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Gentileza gera amor

Posted by Kbeça on 11 de dezembro de 2012 08:00 in , , ,
Como minha amada esposa sempre fala que eu vejo "um monte de coisa legal e deveria compartilhar" aqui, decidi começar por este vídeo. É de tirar o fôlego.









Espero que tenham gostado e compartilhem com o máximo de pessoas que puderem.
:)

Fonte:   Ñ.Intendo

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Desafio de finados (um pouco atrasado também) by Nanda Cris

Posted by Nanda Cris on 9 de dezembro de 2012 22:47 in , ,

Espreguiçou-se. Nunca iria se acostumar ao tamanho daquele caixão. Sentiu as vértebras estalarem. Os tecidos corporais se regenerando, as fibras das roupas se entrelaçando novamente. O cabelo ganhando novo viço. Tentou suspirar, mas o ar lhe escapou entre a terceira e a quarta vértebra. Ops, os pulmões ainda não tinham terminado o serviço. Precisava ter paciência e esperar toda a decomposição às avessas finalizar por si só. A pressa só tornava o processo dolorosamente lento. Mordiscou o dedão recém regenerado, assim como fazia quando era viva. Logo repreendeu-se. Não queria estragar suas belas unhas.  
Batucou na tampa do caixão enquanto sentia a transformação ocorrendo na mão. Espantoso.
- Acho que nunca vou me acostumar com isso. - pensou, já que ainda não tinha língua para falar.
Depois de mais um tempo, parou de sentir o formigamento peculiar da reconstituição corporal. Agora não precisaria esperar muito mais. Romeu era pontual como um relógio suiço. E, como era de se esperar, ele não tardou em levantar a tampa do seu caixão. E lá estava ele, em todo o seu esplendor de beleza, nem parecia que estava... bem... morto.
Estendeu a mão e ele a tomou, puxando-a para fora da cova e para os seus braços.
- Julieta, estais bela como sempre. - e, dizendo isso, provou-lhe os lábios viçosos como eram quando ambos estavam vivos.
- Romeu, é uma tortura ficar longe de ti um ano inteiro, meu amor.
- Minha bela amada, temos que agradecer por este dia de Finados que nos permite reviver nosso amor. São apenas vinte e quatro horas, mas são as horas mais felizes de todos esses anos sepultado. Por você, passo pela tortura da decomposição vezes sem fim, só para me regenerar e re-encontrá-la, como se nunca tivéssemos nos separados.
- Sim, Romeu, faço minhas palavras as suas. E agora, minha vida, vamos nos amar pois o tempo é curto e a saudade é imensa.
E, sem mais, saíram andando, procurando um mausoléu relativamente confortável onde poderiam se aninhar e celebrar o grande amor que os unia e os fazia voltar sempre para os braços um do outro, vezes e vezes sem fim.


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Desafio da imagem dado pela Olhos

Posted by Nanda Cris on 20:52 in , ,


Não sabia se era sonho ou se era realidade. Sentia-se cansada de tanto andar por aquela mata. Parecia que andava em círculos. Forçava a mente a cada passo para tentar lembrar como havia chegado ali.
Nada. Vazio. Branco.
Quanto tempo já teria passado? Olhou para as copas das árvores. Eram bem fechadas, muito pouco da luz da lua se infiltrava. Não era possível saber sua altura no céu.
Tropeçou, quase caiu. Concentrou-se no caminho. Era difícil andar sem um objetivo. O que fazer?
Aguçou os ouvidos. Já estava quase retomando a caminhada quando ouviu um uivo. O resto da mata era puro silêncio. Até o vento parecia reverenciar o lobo, abstendo-se de balançar a folhagem sem a sua permissão.
Seguiu o som do uivo. Se a morte era a saída para aquele inferno verde, ela a aceitaria de braços abertos. O infinito sem rumo lhe era intragável.
Andou por minutos que pareceram horas. Por dias que pareceram segundos. Ali não havia uma boa perspectiva de tempo.
Seus olhos embaçados da mesmice atrapalharam-se para interpretar o novo estímulo visual a que estavam expostos. Coçou-os. Melhorou um pouco. Era uma escada. Para onde levaria?
Mais uma vez o uivo se ergueu imperativo pela mata. Provinha do final da escada. Dirigiu-se para lá sem pudor.
Sentia o orvalho nos pés descalços. A camisola prendeu-se num galho e se rasgou, ela parecia hipnotizada, nada via, apenas seu objetivo. Galgou o último degrau. E lá estava ele, sentado, encarando-a. Como se a esperasse. A lua brilhava em seus pelos.  Sua respiração era compassada. Tudo era força e músculo.
Esticou a mão direita, sem nem pensar sobre o que estava fazendo. Se era uma saudação, um afago, um gesto de paz ou uma ameaça, ela ainda não tinha decidido. Só sabia que seu corpo estava esticando a mão enquanto sua mente gritava "Perigo!".
O lobo rosnou e atacou. Ela gritou e se sentou na cama. Arfava. Era só um sonho. Só um sonho. Apalpou-se. Tudo inteiro. Afastou o lençol e viu a camisola imaculada. Nenhum rasgo. Continuou descendo os olhos. E foi então que viu seus pés. Sujos de grama e orvalho.
Estava enlouquecendo.

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Desafio de Halloween (um pouco atrasado, rs) by Nanda Cris

Posted by Nanda Cris on 19:42 in , ,

Maureen estava apavorada. Por que, em nome da Deusa, tinha aceitado participar daquela aposta estúpida? A culpa era dos seus hormônios. Por que quis mostrar que era corajosa para Jack, quando essa era última coisa que ela era? Tinha medo de baratas, tinha medo de escuro, tinha medo de fantasmas. Tinha medo de tudo, se fosse bem honesta.
Continuou caminhando em direção ao casarão enquanto repetia para si mesma:
- Estúpida, estúpida, estúpida...
O caminho não era longo. Abriu a mochila e conferiu o conteúdo. Não podia esquecer de nada. Suava de nervoso e pelo esforço. Sua avó havia lhe explicado sua linhagem, mas não achava que seria jogada assim no seu primeiro ritual despreparada e motivada por uma aposta idiota.
- De qualquer maneira, deve trazer alguma boa sorte debutar na magia em pleno Halloween.
Aproximou-se cautelosamente do portão da mansão abandonada. Espiou os arredores, e entrou tentando fazer o mínimo de ruído possível. Encaminhou-se apressadamente até a porta principal, girou a maçaneta que estava, obviamente, emperrada.
- Legal. Porque sempre tem que ser do jeito mais difícil?
Começou a rodear o casarão. Nada, nenhuma brecha. Já estava quase voltando para perto dos outros com o gosto amargo da derrota na boca quando notou uma janela batendo ao ritmo do vento. Empurrou-a sem sentir nenhuma resistência, colocou as mãos no parapeito da janela e içou seu corpo miúdo para cima e para dentro com a fluidez de um gato. Parou por um momento para ajustar os olhos à pouca luz que entrava pelos vidros sujos das janelas do que parecia ser a sala de jantar. Todos os móveis estavam cobertos por uma grossa camada de pó. Pegou a lanterna na bolsa para poder enxergar melhor. Olhando pela porta do cômodo, viu uma escada e sentiu uma estranha necessidade de realizar seu ritual no andar superior, simplesmente sentia que era o correto a ser feito. Subiu os degraus de dois em dois, ansiosa por chegar e encontrar nem ela sabia o que. Como sua avó sempre lhe dizia:
- Quando você encontrar, saberá que encontrou e parará de procurar. Sua alma eterna sabe mais do que seu cérebro terreno.
Gostaria que sua avó estivesse ali com ela e não num asilo, onde seus pais a haviam internado a força. Mas não era o momento de pensar nisto. Passava pelo corredor e via as portas fechadas. Não sentia nada especial por nenhuma delas. Já estava quase passando direto pela terceira porta quando estacou, a respiração presa na garganta. Era ali, podia experimentar uma vibração na pele. Estendeu a mão para a maçaneta redonda de ferro polido. Ela estava quente e pulsante entre os dedos. A magia envolvia aquele aposento. Girou-a e entrou, deparando-se com um ambiente limpo e arejado, com um altar repleto de objetos mágicos, onde se destacavam um polido caldeirão, uma adaga reluzente e alguns cristais que emanavam uma luz turva. Respirou fundo. Como pôde ficar tanto tempo longe deste lugar? Passava todo dia por aqueles portões para ir ao colégio e nunca havia percebido aquela intensa força que parecia puxá-la para mais perto.
Ajoelhou-se perante o altar, reverenciando-o.
-Abençoado seja. - murmurou em reverência.
Abriu a mochila que carregava consigo e pegou os fósforos para acender o fogo embaixo do caldeirão. Seus dedos tremiam e foram necessários três tentativas até conseguir seu intento. Pegou uma garrafa de água que estava na mochila e derramou seu conteúdo dentro do caldeirão. Sentou-se pacientemente para esperar a água iniciar fervura. Concentrou-se. Entrou em contato com a sua Deusa interior, com a Natureza, com o principio de tudo. Sentia-se energizada e poderosa. Não era mais a menina medrosa do início da noite. Agora era a grande Mãe, a Deusa, a beleza personificada. Não havia nada que não estivesse ao seu alcance. Levantou-se. O poder pulsava em cada célula do seu corpo. A água já estava fervendo, era mais do que hora de começar o ritual. Foi pegando os ingredientes um a um e jogando-os dentro do caldeirão. Flores frescas de mil folhas, pêlos de um cão de caça, algumas gotas de essência de rosas e de orvalho, uma pedra ametista e o anel de Jack. Suspirou ao pensar nele. Teria-o finalmente. A cada ingrediente lançado nas águas turvas do caldeirão, ela repetia as palavras de poder.
- Ó Lua senhora de todos os amantes, traz-me um amor encantado. Que ele chegue o quanto antes. Por mim perdidamente apaixonado!

Ao finalizar o ritual, apagou o fogo e caminhou com o caldeirão até a varanda do quarto, colocando-o para receber o sereno da lua. Murmurou:
- Que seja para o bem de todos!
E começou a afastar-se com reverência, pronta para pegar a câmera fotográfica na bolsa para registrar aquele momento, quando sentiu uma mão em seu ombro. Assustada, virou-se e deparou-se com Jack. A respiração faltou-lhe e ela encarou-o estática, sem saber como proceder. Tinha medo até de se mexer. Agora que o ritual estava findado, todo o poder havia saído de seu corpo e ela se sentia a menina sem graça de sempre, ridícula naquele vestido negro e antiquado.
Ele olhava-a como se nunca a tivesse visto. Viu um sorriso começar a se esboçar naqueles lábios que ela tanto amava. Seu coração acalmou-se um pouco. Sentiu-se derreter quando ouviu suas palavras:
- Você fica ainda mais bonita quando está repleta pelo poder da Deusa.
- Há quanto tempo você está aí?
- Estou aqui a noite toda, estava te esperando.
- Agora me sinto uma tola, você viu meu ritual? - ela disse, abaixando os olhos e sentindo a face corar.
- Sim, e não há porque se sentir mal. - Ele aproximou-se segurando-lhe o queixo e erguendo delicadamente seu rosto, até que estivessem se encarando novamente - Fico honrado por você ter feito um ritual apenas para me ter como seu consorte, mas realmente não havia necessidade. Eu já aceitei o cargo há muito tempo, você que não tinha olhos para ver isso.
- Mas, não entendo, e Mia?
- Mia não existe para mim, meus olhos são apenas para você, minha bruxinha linda.
Ela viu os lábios dele descendo sobre os dela e sentiu que seu coração ia explodir de alegria. Independente de ter tirado uma foto para comprovar que havia feito o ritual ou não naquele lugar isolado, ela havia saído com o melhor prêmio que poderia esperar daquela aposta, que não parecia mais tão idiota assim.

Fonte: http://goo.gl/sMMlh
           http://goo.gl/hkU1y


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