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Respondendo o desafio da Paty - Alagaesia

Posted by Nanda Cris on 14 de abril de 2012 21:29 in ,



Araton olhava amedrontado a ira de seu pai, que andava pelo salão de um lado para o outro, balançando a cabeça em desaprovação. Nunca o tinha visto tão exaltado. Neste momento, para seu alívio, sua mãe adentrou o salão como uma leoa que vinha defender suas crias. Postou-se atrás dele e falou, colocando a mão protetoramente sobre o ombro do filho:
- O que se passa, Eragon?
- Arya, não se meta nesta situação.
- Como não? Araton nada fez de errado!
- Me ocultar o paradeiro de Saphira me parece errado o suficiente!
- Ora, porque não se comunicou mentalmente com ela?
- Porque ela não quis! Manteve-se calada todos esses meses enquanto eu varria Alagaesia de ponta a ponta!
- Já parou para pensar que ela poderia ter um motivo?
Eragon encarou sua mulher e filho, enquanto meditava a questão. Ele e Saphira nunca haviam ficado separados. No máximo, alguns dias e assim mesmo quando era inevitável. Mas... meses? Não, algo havia de errado. Era melhor se acalmar e escutar o que Araton tinha a contar. Suspirou, aproximou-se do filho, que tremeu visivelmente ante a sua aproximação. Falou o mais calmamente que a gravidade da situação permitia.
- Araton, meu filho, onde está Saphira?
Neste momento o sol se apagou como se estivesse atrás de uma nuvem. Isso desviou a atenção do Cavaleiro, que olhou para a janela norte do castelo e viu aquele enorme olho amarelado que ele tão bem conhecia. Correu naquela direção e escancarou a janela para que Saphira pudesse pôr a cabeça para dentro do salão. Ela assim o fez e não tardou a falar:
- Pequenino, senti saudades.
- Saphira, onde estava? Estou há meses te procurando, em vão. Nem tenho conseguido governar Alagaesia como deveria.
- Me desculpe, mas eu tive um forte motivo para me afastar. Não brigue com o menino, ele apenas estava me ajudando.
- E agora você está disposta a me contar que aconteceu? - Perguntou Eragon, impaciente.
- Sim, aguarde um momento que já explico. E recolheu a cabeça, para o lado de fora, sumindo por alguns instantes. Quando voltou, um belo ovo de dragão refulgia em sua boca, como uma linda pedra polida de onix. Colocou-o amorasamente aos pés de um consternado Eragon, que balbuciava:
- Realmente não posso entender... onde você arrumou esse ovo, Saphira? Achei que os últimos estavam com Galbatorix e destes, nenhum havia sobrado após a sua deposição, graças ao incêncio que aquele louco inflingiu em seu próprio castelo.
- Esse ovo é meu, eu o gerei pequenino...
- Como?!
- Glaedr e eu tivemos um breve romance que gerou este belo fruto. Tive que me afastar para poder pensar e decidir como proceder. E cheguei a uma conclusão.
- Qual? - Eragon mal conseguia pronunciar as palavras.
- Quero mostrar meu ovo a Araton. Ele possui a coragem do pai e as habilidades da mãe. Não vejo ninguém mais digno de meu filho do que o seu filho, pequenino.
Eragon, com lágrimas nos olhos, pediu para que Araton se aproximasse. O menino foi chegando, devagar, absorvendo a beleza daquele ovo tão negro como um céu sem luar. Quanto postou-se em frente à ele, o ovo tremeu e rachou, fazendo surgir uma patinha negra com detalhes em dourado. O menino estendeu a mão e a nova pata que despontou ficou ali, emcima de sua mão, como que selando um pacto.
Os bardos até hoje, muitos e muitos séculos depois contam a estória de Araton, o Iluminado e Saedr Bjartskuklar que começou ali, naquele momento, e teve tantos feitos que superou qualquer cavaleiro já existente e gerou muitos e muitos anos de paz em Alagaesia.

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Entendendo o que É RPG

Posted by Kbeça on 13 de abril de 2012 17:45 in , , , ,
Muito legal a iniciativa desse pessoal, tentando explicar o que é RPG para quem não conhece.




Vi enquanto navegava no NerdPai

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Análise Literária da Música "AI SE EU TE PEGO"

Posted by PatyDeuner on 16:21 in , , , , ,

Já que professor de literatura sou, dediquei alguns minutos do meu precioso tempo para me debruçar sobre a letra desse "fenômeno" de crítica e público que assola as rádios e tv's, não só do Brasil, mas também do mundo: "Ai, se eu te pego", desse grande artista chamado Michel Teló.
Uma letra de música tão profunda, filosófica e poética como essa merece, sem sombra de dúvida, uma análise literária mais esmiuçada...

Então vamos lá!

"Delícia, delícia.

Assim você me mata"

Nos versos acima, nota-se de imediato que o eu lírico expressa metaforicamente seu deleite sex ual, chegando mesmo - pode-se dizer - a um estado de clímax sexual, um orgasmo. Entretanto, à medida que avançamos na leitura da letra da música, percebemos logo no verso seguinte uma ideia parodoxal que nos leva a constatar que talvez o eu lírico, através de um eufemismo muito bem elaborado, aponte para uma das práticas difundidas na tradição literária ocidental, principalmente a partir do Romantismo.. Observem o verso:

"Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego"

A anáfora presente nesse verso, com a repetição da interjeição "ai", mais uma vez denota a ideia de deleite, de clímax sexual. Entretanto, através do papel hipotético conferido pela conjunção condicional "se", percebe-se que o eu lírico não chegou, de fato, a um enlace, a uma conjunção carnal com o objeto de seu desejo: o "ai se eu te pego" signicando algo como "ai, como eu gostaria de te pegar" ou "ai, se eu pudesse te pegar" (levando-se em consideração também o neologismo já ab sorvida pela linguagem coloquial quando ele usa o verbo "pegar" para significar o ato sexual).
Ou seja: se, nos dois primeiros versos, o eu lírico expressa seu deleite, seu clímax sexual, seu orgasmo; mas, logo imediatamente, nos dá dicas de que o enlace sexual não ocorreu de fato, somos forçosamente levados a considerar que o eu lírico é...

UM PUNHETEIRO DE MARCA MAIOR !!!!!!!

E essa porcaria vende, meus amigos!!!!

Por Edmilson Borret, professor de Português

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Uma homenagem a um verdadeiro amigo

Posted by Kbeça on 15:01 in , , ,
O Fábio Coala do Blog Mentirinhas, fez uma linda homenagem a um amigo, que me emocionou e eu decidi compartilhar com vocês.

Sei que vão gostar tanto quanto eu gostei.






Se gostou, prestigie o autor.

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Resposta Desafio da Paty

Posted by Olhos Celestes on 12 de abril de 2012 10:18 in

Tudo começou sem nenhuma explicação, eu estava caminhando totalmente sem rumo numa floresta sombria, tudo sempre começava assim, eu sabia. Eu conhecia aquela floresta, sentia que conhecia, mas ainda assim não conseguia saber para onde ir, me sentia totalmente desnorteada, como sempre, eu sabia...

Quando se está perdido a mais tempo do que pensava que poderia ficar o desespero começa a tomar conta de nós de uma forma impossível de ser controlada. Aquela sensação de saber que conhece o lugar, de ter certeza que já esteve ali várias vezes e ainda assim não ter ideia de que direção seguir era aterrorizante! Sempre foi, na verdade... Porque? Por que eu sentia tanto que conhecia aquele lugar melhor do que qualquer um? E porque não me lembrava?

Olhei de volta ao redor, droga, aquelas duas árvores mais grossas, eu já passei por aqui hoje, não? O coração ficou apertado, os olhos arderam, eu tinha vontade de chorar, como se o choro talvez me levasse de volta a algum lugar mais... seguro. Sabia que não adiantaria, lágrimas não são mágicas, não nessa situação em que não se tem ninguém para dividi-las. Fiquei ali, parada entre as duas árvores, por mais alguns minutos, me concentrando em engolir o choro para continuar minha caminhada.

Era uma caminhada que nunca me cansava na verdade, não meu corpo pelo menos, já a mente, essa sim ficava sempre exausta. Recobrei a coragem e levantei a cabeça determinada a encontrar a saída daquele labirinto de árvores, olhei ao redor, tudo exatamente igual... mas não, espere, tudo estava diferente ao mesmo tempo, parecia igual pois eu sentia que já conhecia cada árvore, cada folha daquela floresta, mas agora percebi que eu não estava mais no meio das duas árvores grossas, estava em um lugar totalmente diferente de onde eu havia parado para não chorar, como sempre acontecia...

Como sempre? Ora, porque essa sensação de conhecer tão bem aquela floresta não saía da minha cabeça?! Isso estava me deixando a cada segundo mais nervosa e então entendi o que acontecia, eu caminhava para sair dali, mas nunca conseguia por que a floresta também caminhava, ela se movia tanto quanto eu. Em desespero comecei a correr, com o intuito de ser mais rápida do que a floresta e conseguir sair dela, quanto mais eu corria mais as imagens ficavam disformes, como se a floresta corresse ao contrário de mim, passando muito rápido ao meu lado, ao meu redor, e eu corria cada vez mais rápido também, até que tudo ficou branco e eu concluí que finalmente havia saído da floresta, então parei, mas a floresta também parou exatamente ali, ao meu redor.

Ow isso era tão injusto! Não contive as lágrimas dessa vez, perdida no meio daquela floresta deserta, sem vida alguma a não ser aquelas árvores medonhas que pareciam zombar de mim. Comecei a gritar, mas os gritos se perdiam naquele silêncio assustador, não tinham eco, não tinham resposta, e os poucos comecei a me perguntar se tinham mesmo gritos pois eu mesma já não os ouvia. Mais desespero, quando esse pesadelo iria acabar?


Era isso! Ora, que desatenta que eu fui, é claro que eu conhecia aquela floresta! Finalmente o desespero começou a se dissipar e uma vontade enorme de rir de mim mesma começou a surgir, como fui desatenta, ah, como fui... finalmente caí na gargalhada.

Aquela floresta era, nada mais, do que o caminho que levava para o lugar mais maravilhoso que existe, e tivera sido assim desde o primeiro dia que entrei lá, eu sempre me perdia, sempre me sentia confusa, sempre sabia que conhecia tudo aquilo e não sabia de nada ao mesmo tempo. Às vezes ficava muito tempo perdida, às vezes me lembrava rápido do que devia fazer, mas sempre eu terminava rindo e rindo de mim mesma. Há anos que eu tinha aquele sonho, há anos que eu visitava aquele lugar, e era muito querida por lá inclusive.

Muitos conseguiam chegar na floresta, mas era um teste para só quem realmente merecesse, só quem soubesse a chave atravessaria o portal. Ainda rindo de mim e agora sabendo exatamente o que fazer eu fechei os olhos, uma alegria imensa tomando meu coração, e puxei do fundo da minha mente os pensamentos que eram a chave para entrar naquele mundo, e quando abri os olhos lá estava eu novamente naquele lugar incrível onde eu passava todas as noites enquanto meu corpo descansava: O País das Maravilhas

E lá estava aquele gato risonho, ria de tudo, mas geralmente ria de mim, e com um sorriso quase de deboche ele me disse:
- Demorou para lembrar do caminho dessa vez, achei que não viria mais.

E caímos os dois na gargalhada, pois sabíamos que isso era impossível.

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Resposta ao desafio da Paty

Posted by Baltazar Escritor on 11 de abril de 2012 23:36 in ,
A Paty D. fez esse desafio
http://retalhosassimetricos.blogspot.com.br/2012/04/um-desabafo-junto-com-um-desafio.html

Eis minha resposta:


Baltazar
Escolho o Acampamento Meio-Sangue



Como chegou ao acampamento:
Antes de tudo quero dizer que vim de um orfanato, nada fácil. Vou contar a minha história desde o princípio, eu acho.

Manhã fria, a neve cobre as casas e obstrui a rua, menos perto da velha oficina Old Mine. Pelo que parece ali não neva a anos, nenhum morador sabe explicar o motivo, a neve apenas foge do local. Um choro infantil preenche as paredes em ruínas, chamando a atenção de um senhor que passava em direção à cidade, o vigia noturno do orfanato Happy Day voltando pra casa.
Ao averiguar a origem do lamento ele encontra, coberto de uma espécie de pó dourado, um bebê que chorava a plenos pulmões. Não se espantou, o cheiro no local também o fazia lacrimejar, não era algo que tivesse sentido antes, era do tipo horrível, até poderia dizer monstruoso, com certeza era um cheiro diferente. O vigia por pena recolheu a criança e a embalou em seu casaco, voltando as pressas para o orfanato. Era tempo de Natal e todos se reuniam em volta da mesa para a ceia. A chegada de mais uma boca para alimentar não era algo para se comemorar, mas também não deixariam de acolher o pequenino. 
 — Agora me explique Sr. Tavares, onde o senhor encontrou esse bebê? — exigiu a monitora do orfanato.
 — Realmente intrigante — disse ela após a narrativa do vigia. — Pó dourado você disse? Não importa, ele precisa de um banho e um nome, vejamos... — ela passou os olhos por todas as crianças na mesa de jantar, pelas que estavam na sala com seus presentes, mas sua atenção focou-se no presépio, mais especificamente em um dos reis magos. — Que tal Baltazar?
 — O que? — perguntou o vigia distraído.
 — Baltazar, o nome pra criança.
 — Bom, eu acho.
Os anos se passaram, Baltazar crescia sem ninguém se interessar em adotá-lo, no seu aniversário de nove anos, outro órfão que ele nunca vira começou a conversar com ele e criar uma amizade. Ele era meio estranho, comia os garfos de plástico em vez do bolo. Mas o orfanato ficou realmente cheio depois de Baltazar completar dez anos. Oito meninos apareceram, eram grandes e desajeitados, fediam como se não tivessem descoberto a água ainda. Quando a monitora deixou a sala, para dar um tempo pras crianças fazerem amizade, eles rodearam Baltazar.
 — Tem um cheiro bom. — disse um.
 — Meio-sangue pro café, eu gosto. — disse outro.
 — Afastem-se dele! — esse era o amigo de Baltazar, a propósito ele se chamava Gweendebum, que nome estranho.
 — Um aperitivo — o menino mais feio falou, ele usava um boné escrito TON, — bode mal passado.
 — Deixe meu amigo em paz, Ton, que nome meigo — Baltazar provocou. — Gwe, deixa esses valentões comigo. — Exigiu, mesmo sem muita confiança.
 — Meu nome não é Ton, meio-sangue. 
 — Pare de me chamar assim — Redarguiu Baltazar, com a voz tremula — Seu preconceituoso, e olha que nem sou mestiço, só um pouco bronzeado.
 — Quer dizer que você não sabe? Isso é divertido, você nem o preveniu sátiro, pois bem que tal um pequeno susto.
De repente os valentões começaram a mudar, cresceram ficando cada vez mais feios.
 — Deixe-me apresentar o Time de Ogros Nacional, meu nome é Vastag e você é o meu lanche.
Baltazar desmaiou com o choque, quando acordou estava em uma cama, bebendo algo com gosto de pão de queijo.


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Essa foi  a minha contribuição, então escritores, gonna escrever!


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Um desabafo junto com um desafio

Posted by PatyDeuner on 17:57 in , , , , ,
Retalhenses queridos.

Vejo que todos os nossos colaboradores estão sumidos, mas sei que cada um deve ter seus motivos. Sei também que talvez nosso espaço não esteja muito criativo ou muito empolgante, mas gostaria de pedir por obséquio que dessem uma passada por aqui pelo menos uma vez por semana para ler alguma coisa (pode deixar os textos grandes e ler só os pequenos mesmo), ou pelo menos dar um oi.
Pra falar a verdade eu estou postando aqui tudo o que acho e gosto só para minha própria satisfação, e não espero que ninguém comente ou goste, porque quero que daqui a alguns anos (eu espero que dure anos), eu tenha o registro das diversas coisa que passaram pelos meus olhos e foram relevantes. Espero estar velhinha e poder curtir todos esses registros, como um álbum de conhecimentos, que talvez alguém de outras gerações da minha família possam olhar e dizer "olha que legal o blog da bisa Paty!" rsrsrsrs. Pode parecer loucura minha, mas penso desse jeito mesmo.
Enfim, isso não é uma cobrança e sim um desabafo, que tem também por finalidade avisar a todos que não vou desistir do blog porque tenho esse objetivo de perpetuá-lo.

Bom, depois dessa choradeira vamos ao que interessa.
Resolvi propor um desafio para quem quiser participar. A imagem a seguir tem vários caminhos que levam a universos fantásticos, e desafio vocês a escreverem um pequeno texto sobre o caminho que escolherem. Quando eu digo pequeno, é pequeno mesmo. Só um conto relatando sua caminhada em direção ao fantástico, ou os perigos que você está correndo seguindo pra lá, ou até o porque de escolher esse caminho. A única regra que proponho é que cada um registre no post sobre qual caminho quer seguir e ninguém mais poderá escolhê-lo. Então se você gosta muito de um determinado caminho corra pra fazer sua escolha, senão ficará sem ele.



Estou esperando o registro de quem quiser participar.

bjs  meus amigos

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Imagem

Posted by PatyDeuner on 17:29 in , , , , ,
Gente, adorei essa!
Tá bem, tá bem, eu sei que já rodou o face de todo mundo, mas não resisti a deixar registrado no nosso blog.



rsrsrsrs
Muito boa!

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E se TITANIC fosse feito por George Lucas, J.J. Abrams, e Michael Bay?

Posted by PatyDeuner on 10 de abril de 2012 08:14 in , , , , , , ,
O filme Titanic, lançado em 1997, foi durante muito tempo um dos líderes de arrecadação nos cinemas. A direção, produção e o roteiro do filme foram de James Cameron, que em 2010 voltou a emplacar outro sucesso, o filme Avatar. Para ganhar mais uma vez a atenção da mídia, James Cameron resolveu relançar nesse ano de 2012 o seu grande sucesso de 97, agora em versão 3D. Mas já imaginou como seria se esse remake tivesse sido feito não por Cameron, mas pelo trio de diretores George Lucas, J.J. Abrams e Michal Bay?? Alguém imaginou e criou esse vídeo engraçadíssimo!

Adorei esse vídeo!

Retirado do blogideias.com


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