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Desafio das 5 frases

Posted by Nanda Cris on 1 de outubro de 2011 18:21 in ,
Ia andando pelas ruas desertas e pensando nela. Não conseguia acreditar que ainda estavam separados. Sentia fome. Mas não era avidez por comida que lhe turvava os outros sentidos naquele momento, sua sofreguidão refletia a falta dela. Onde estaria? O que estaria fazendo? Chutou uma latinha pra descontar um pouco da sua frustração. Não adiantou. Apressou o passo.

Sentiu as primeiras gotas de chuva. Não se importou. Parou um pouco e olhou para cima, fazendo uma prece silenciosa.

"Se ela voltasse..." - O que? O que faria? Nem acreditava em Deus para início de conversa. Aquela era a sua primeira oração desde que passou a ter livre arbítrio para escolher entre orar ou não. Melhor deixar isso para lá. Focou a rua e apressou ainda mais o passo. As gotas de chuva estavam parecendo lascas de gelo sob a sua pele. Estava completamente gelado. Ia acabar pegando uma pneumonia. Era só o que faltava. Doente e solitário. Perfeito.

Ao chegar à porta do seu apartamento notou uma pequena caixa em cima do seu capacho. Quem a colocara ali? O que teria dentro? Aquele objeto devia significar alguma coisa. Se aproximou e pegou-a. Era um embrulho retangular, achatado e fino. Possuía um enorme laçarote azul, tão grande que parecia desproporcional à caixa que fechava. A curiosidade o fustigava e a cautela o prendia. Puxou a fita e o laço se desfez. Levantou a tampa com cuidado. Dentro havia um bilhete com letras sinuosas.

"Nada para Deus é impossível. Abra a porta e terás uma surpresa".

Pegou a chave no bolso o mais rápido conseguia. Inseriu-a na fechadura. Simplesmente não pensara nas consequências. Girou a chave e escancarou a porta. Sobre o sofá estava ela, como se nada os tivesse separado todas aquelas semanas. Recostada sob as almofadas, meio deitada meio sentada, olhava o teto enquanto ouvia seu Ipod. Batucava nas pernas a melodia. A casa cheirava a ela. Não podia ser uma ilusão. Estava ali mesmo, tinha que estar. Aproximou-se pra tocá-la e confirmar que não estava enlouquecendo. Percebendo a movimentação, ela o encarou. E assim permaneceu, sem se mexer. Seus olhos cintilavam na escuridão do apartamento, cuja única luz provinha da lua que entrava pela janela. Ainda acompanhando a melodia com as mãos, continuava ouvindo a música e mantendo aquele brilho provocante no olhar. Conhecia aquela expressão. Ela o havia perdoado e terminariam a noite no quarto. Tocou-a na face, enquanto pensava:

"Obrigado Deus, nunca mais duvidarei do Senhor".

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Resposta ao Desafio das Cinco Frases

Posted by Marcinha on 16:32 in ,
Amigos são para essas coisas

Marcinha estava sentada à frente do computador já havia algum tempo. Tentava se decidir sobre o que escreveria, mas as idéias não vinham com muita clareza. Pensou em relaxar a mente por alguns minutos, então se lembrou da caixa onde guardava dezenas de DVDs, com seus shows, filmes e documentários preferidos. Levantou-se e caminhou até a estante, preguiçosamente. Olhou o que havia dentro da caixa. Terminou optando pelo mesmo de sempre, "A Bela e a Fera", de Walt Disney.

Executou o DVD no computador mesmo, e recostou-se na cadeira giratória para assistir. Já estava cantando junto com Bela e Gaston quando ouviu uma voz grave atrás de si.

- Só pode ser mentira!

Marcinha se virou, sobressaltada com a rudeza da exclamação, não com a voz em si, que lhe era bastante familiar.

- O que foi?! - retorquiu para o recém chegado.

- Você não deveria estar escrevendo um texto hoje? - inquiriu ele, com sua voz grave e rouca, quase um rosnado.

Ela pausou o vídeo, e girou a cadeira para encará-lo. Gostava de tê-lo por perto, embora ele não aparecesse com muita frequência. Acompanhou o movimento dele com o olhar, enquanto ele caminhava pesadamente até a cadeira ao lado do rack do computador. Ele se acomodou à frente dela, e era imenso e altivo mesmo estando sentado. Ela sorriu para ele, um sorriso de puro deleite apenas por poder estar com ele novamente.

- Acho que estou um pouco sem inspiração hoje. - ela explicou - As idéias simplesmente não vêm.

- Como pode pensar em um texto vendo desenho animado?

- Fera! Você sabe que é assim que eu trabalho! - retorquiu ela, com uma expressão dissimulada de aborrecimento.

- Desligue isso. - ordenou ele - Vou te ajudar.

- Certo! - ela concordou, com um sorriso de orelha a orelha. - Vou pôr uma música pra gente relaxar e se concentrar melhor.

Nos primeiros acordes de Smoke on the Water, a Fera protestou.

- Ah, não, Marcinha! Só relaxo ouvindo música erudita.

- Música erudita não temos no cardápio hoje, senhor. - retorquiu ela com um expressão travessa. - Serve canto gregoriano? Ou a trilha sonora de O Senhor dos Anéis, que a Nanda e o Kabeça me deram, você escolhe.

- Fico com O Senhor dos Anéis. - rosnou ele, com certa má vontade.

- Sim, senhor. - ela disse, piscando para ele - Pronto. Ao trabalho agora. Ahhh... - ela suspirou profundamente - Sobre o que acha que devo escrever? Tenho essas cinco frases que preciso inserir no texto.

A Fera leu o bloco de notas na tela do computador. Então pensou por um momento e sugeriu:

- Por que não escreve algo sobre você? Sobre um momento da sua vida, ou algo que você faça frequentemente e de que goste?

- Estilo conversar com um amigo imaginário saído de um desenho de Walt Disney? - ela deu uma gostosa gargalhada - Até que não é má idéia, a única pessoa pra quem contei isso até hoje adorou.

- Pra quem você contou que nós conversamos, Marcinha?!

- Pro Ryxx.

- Pro Atheryxx, que jogava Forsaken Wolrd com você?! O que ele disse?

- Aham, ele mesmo. Ele digitou um huahuahuahua tão longo que encheu a tela do MSN de uma ponta a outra. - ela respondeu, divertida. - Ele deve ter achado que eu sou completamente doida.

- Não estaria muito longe da verdade. - assentiu a Fera, com um sorriso de lado e uma arqueada de sobrancelha.

- Porque você disse isso? - ela indagou, franzindo a testa exageradamente, como se o repreendesse.

- Apenas pensando alto. - ele respondeu, entrando na brincadeira - E então, já se decidiu sobre o texto?

- Com certeza! Obrigada, Fera, você ajudou muito, como sempre.

- O que seria de você sem mim, não é mesmo? - ele piscou, num raro momento de descontração. - Vou dar uma olhada na estante enquanto você trabalha. Tem algum livro novo, que eu consiga ler em uma tarde?

- Tem sim. Ali no cantinho, "Alice no País das Maravilhas", de Lewis Carroll; ainda nem li! É pequeno, divirta-se.

Enquanto a Fera se recostava no sofá acomodando o pequeno livro sobre as pernas cruzadas, Marcinha se entregou ao trabalho. Digitava rapidamente para que as idéias não fugissem. Acabara de conceber uma história muito louca e estava entusiasmada, querendo publicá-la o quanto antes. Estava ansiosa em saber o que os outros autores do blog achariam do seu texto.

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Eu por Eu mesmo - parte 1

Posted by Baltazar Escritor on 06:59 in

A fuga das ideias

Eu sou uma pessoa estranha, imagino, ou pelo menos excêntrica. O que há pra saber é que eu organizo meus pensamentos em caixas, ou organizava, de uns tempos pra cá comecei a guardar tudo em armários de arquivo, fica bem mais fácil achar as coisas quando se precisa. Pensei em ter um computador, mas ele ocupa muito pouco espaço, dá uma sensação de vazio e o que minha mente menos precisa é vazio, isso ela tem de sobra.
O problema em si começou quando fui abrir a caixa das ideias pra organizar em arquivos e as danadinhas escaparam, passei horas tentando convence-las a voltar, mas ideias tendem a ser temperamentais e não quiseram me ouvir. Tivemos então, eu e Eu, que sair caçando uma por uma com uma rede de borboletas. Desculpe, me deixe explicar, eu divido minha mente com Eu, meu álter ego diga-se de passagem, na verdade somos dois lados iguais de moedas diferentes, mas procuramos nos entender para administrar minha vida, resumindo, Eu sou eu. Bem, voltando ao assunto, estávamos naquela de tentar pegar as ideias com a rede quando eu percebi que a maioria foi pra fora, para o espaço em que eu não havia construído nada dentro da minha cabeça.
Estava prestes a segui-las quando Eu apareceu.
“Conseguiu pegar alguma?” Eu perguntou.
“Duas, a maioria escapou. E você?” Respondi, com uma cara que poderia ser tanto de tédio quanto de fadiga.
“Nenhuma.”
Nos olhamos, ainda é meio difícil conversar comigo, não faz muito tempo eu soltei Eu de um lugar em que ficou preso por alguns anos, onde eu mesmo o prendi. Então dá pra imaginar como estou me sentindo comigo, ainda não confio em mim pra quase nada.
Meio frustrados resolvemos voltar pra área de observação, que usamos pra enxergar o mundo fora da cabeça, Eu continuava distraído com a visão mais bela do mundo, a nossa namorada, mas eu vi com o canto do olho, lá fora de mim, da minha cabeça, várias ideias passeando. Com muita força de vontade desviei o olhar da encarnação da beleza e foquei nas ideias. Algumas delas eu reconheci como minhas, outras eu nunca tinha visto. Resolvi me preparar para ir atrás delas, então segui pra estante central, onde estavam as caixas que eu precisava e algumas coisas que já tinha arquivado de manhã, deixando Eu babando na área de observação.
Peguei uma corda na caixa de Serviços, que eu me lembrava de ter usado uma igual pra içar um armário, peguei umas barras de cereal no arquivo Cheiros e Sabores e uma lanterna na caixa de Cacarecos inúteis, Eu disse certa vez que uma lanterna não adiantaria na minha cabeça, mas eu achei que seria útil então guardei. Só faltava pegar uma porção de nada na caixa do Nada, nunca se sabe quando se vai precisar de nada, é bom sempre ter uma porção no bolso.
Respirei fundo e saí de fininho, tentando ao máximo não chamar minha atenção na área de observação, fechei a porta com cuidado e em poucos instantes eu já estava andando pela parte não construída da minha mente, fora dos meus pensamentos. A partir daí era só um horizonte desconhecido.


fonte: PlenaLoucura

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Desafio test drive

Posted by Marcinha on 30 de setembro de 2011 15:40 in ,
Gente, vou propor um test drive para uma nova modalidade de desafio mas, na realidade, eu estou apenas tomando a inciativa de fazer o post e o primeiro desafio, porque a idéia foi da Nanda. Ela fez a sugestão no comentário do meu texto, da maneira como transcrevo abaixo:

Por falar em desafios, gente, bolei 1, vê o que vcs acham...

Tem o desafio das 5 palavras, certo?
Pensei em bolar o desafio das 5 frases. Ia ser um desafio com "d" maiúsculo, difícil pracarai. Mas acho que podia ser bem divertido.

Seria assim, a gente bola as 5 frases (algo pequeno, que seja meio genérico):
"Oh, meu Deus!"
"O sol nascendo era lindo."
"Que frio danado estava fazendo."
"As crianças riam, felizes."
"Biscoitos amanteigados são os melhores"

E a pessoa tinha que juntar tudo em um texto:


Oh, meu Deus! O sol nascendo era lindo. Olhava embevecida o horizonte, quando escutou som de gargalhadas. Olhou para o lado e viu que as crianças riam, felizes. Corriam para lá e para cá. Não entendia como poderiam não estar agasalhados. Que frio danado estava fazendo! Olhou na bolsa e encontrou algumas balas. Chamou-os. As crianças cercaram-na e ela ofereceu uma bala a cada um. Percebeu que uma das crianças vinha mais devagar que as outras. Ele tinha uma perna mais curta do que a outra e por isso, mancava. Apiedou-se e procurou mais balas na bolsa. Não tinha mais nenhuma. Quando o pequeno se aproximou dela, com os olhos cumpridos para o que ela poderia tirar da bolsa, ela falou, como que se desculpando:
- As balas acabaram, só tenho esse biscoito.
- Não tem problema não, tia. Biscoitos amanteigados são os melhores!


Deu pra entender mais ou menos?
O que vcs acharam? Muito ruim?


Bem, acho que não preciso acrescentar mais nada. Ficou explicadíssimo, e eu adorei a idéia. Mas esperamos a opinião de todos os colaboradores deste nosso querido blog coletivo para saber se incorporamos o Desafio das Cinco Frases ao hall das nossas pelejas oficiais. Entretanto, enquanto isso, eu e Nanda nos oferecemos como cobaias para testar o projeto e publicar nossos textos para que vocês possam sentir melhor o novo desafio.

Ok, ok, eu praticamente intimei a Nanda, então digamos que eu ofereci nós duas como cobaias, mas isso é só um detalhe, rss...

Então, Nanda, aí vai seu Desafio das Cinco Frases:

"Sentia fome."
"Aquele objeto devia significar alguma coisa."
"Continuava ouvindo a música e mantendo aquele brilho provocante no olhar."
"Estava completamente gelado."
"Simplesmente não pensara nas consequências."

Agora espero pela revanche, Nanda. (Combinamos que ela vai editar o post mais tarde e me desafiar também)

E, por fim, o convite a todos: quem quiser também participar do teste do Desafio das Cinco Frases, é só pedir seu desafio, que providenciaremos imediatamente!

x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x


Aqui é a Nanda, editando o post para lançar o desafio da Marcinha e, aproveitando, da Paty! (huahahaha - risada maquiavélica!)

Marcinha:
1. "Digitava rapidamente para que as idéias não fugissem."
2. "Porque vc disse isso?"
3. "Só relaxo ouvindo música erudita."
4. "Olhou o que havia dentro da caixa."
5. "Só pode ser mentira!"

Paty:
1. "Suas mãos tremiam incontrolavelmente."
2. "O CD tocava em looping no aparelho de som."
3. "Viu um súbito clarão, só pode ser um raio!"
4. "Pode repetir?"
5. "Os números são meu passatempo favorito."

Que a força esteja conosco!

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Case-se com alguém que você gosta de conversar...

Posted by Nanda Cris on 29 de setembro de 2011 17:42 in , , , ,
Hoje li no Facebook um texto muito bonito que trago aqui para nós com alguns comentários meus abaixo, sobre as coisas que eu pensei enquanto lia o texto.



Por que quando o tempo for seu inimigo, e as linhas de expressão dominarem sua face e sua vitalidade não for como você gostaria, tudo que restará será bons momentos de conversa com alguém que viveu com você muitas histórias, que segurou as suas mãos inúmeras vezes, que lhe abraçou quando sabia que precisava e que lhe falou a palavra no tempo certo.
Vai se lembrar ao longo da vida de momentos felizes, engraçados, apaixonados e vocês ainda vão rir muito juntos.
Então lembre-se que a beleza passa, pois é vã. Mas o carinho , o respeito, o conhecimento este aumenta a cada dia.
Então case-se com alguém...com quem realmente você gosta de conversar, porque ao longo dos anos, isso fará toda a diferença...


As pessoas hoje em dia estão tão preocupadas com botox, silicone, lipoescultura, drenagem linfática... mas será que essa busca desenfreada pela beleza, esse culto ao físico vale a pena? Pessoas belíssimas por fora que quando abrem a boca só demonstram a ignorância que tem na alma.
Um exemplo disso é a Viviane Werpp, ela é candidata à musa do Grêmio e colocou a seguinte declaração no seu Facebook:

Pq tá tdo mundo apavorado com esse negocio de torturar animais... por mim eles nem precisavam existir, sério!


Sério que ainda existem pessoas assim? E, não satisfeita, depois de centenas de recados discordando dela, ela ainda postou mais comentários, como por exemplo:

sério não gosto de animais.... tortura sim!!!
vamo mata tudoooo hahaha


Mais detalhes: aqui.

Como diria minha vó: "Por fora, bela viola. Por dentro, pão bolorento". Quando essa mulher ficar velha e feia... o que vai sobrar? Alguém obscuro por dentro, que, se bobear, vai maltratar os netos. Amargurada. Você quer isso pra você? Porque eu, sinceramente, dispenso isso para mim.

Ler um bom livro, ir ao cinema, comer pipoca, passear vendo o pôr do sol, viagens cheias de curiosidades, lugares lindos, comidas saborosas e gargalhadas, ir ao zoológico, rir de alguma piada, carinho no cabelo, cheirar uma flor, ver os primeiros passos de uma criança, beber com os amigos, um bom bate-papo, ter alguém ao seu lado dizendo que tudo vai dar certo nos momentos mais difíceis, pisar na bola e ser perdoado de coração, ganhar um presente inesperado... tudo isso contribui para quem você é, para te fazer uma pessoa melhor. Nós trabalhamos 5 dias por semana, folgamos 2. Normalmente nestes 2, 1 usamos para resolver problemas. Nos sobra só 1. 1 pra ser feliz. Para amar e ser amado. Para recarregar as baterias, para fazer a vida valer a pena.
Quando amamos, somos mais amáveis. E o amor não tem haver com a beleza externa. A paixão tem. O amor é ligado intrinsecamente com a beleza interna.

Temos que ser bonitos por dentro para podermos arrumar uma cara metade também bonita por dentro. A beleza passa, mas a inteligência, a bondade, a sagacidade, essas ficam. E melhoram com o tempo, como um bom vinho.

Quando morrermos e nossa vida passar na nossa mente, o que vamos lembrar? De um corpo perfeito ou de uma vida perfeita?

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Sapato de loira

Posted by PatyDeuner on 16:38 in , , , ,
A LOIRA FICOU SABENDO QUE O CHIQUE ERA TER SAPATOS DE JACARÉ. 
DISSERAM-LHE QUE ERAM MUITO CAROS E ELA RESOLVE CAÇAR SEU PRÓPRIO JACARÉ!
EXPLICAM QUE É MUITO DIFÍCIL E PERIGOSO, MAS ELA NÃO QUER SABER. LOIRA É LOIRA, NÉ?
DECIDIDA, VIAJA PARA O PANTANAL.
COMO DEMORAVA MUITO PARA RETORNAR, AMIGOS VÃO ATRÁS E ENCONTRAM A MOÇA DENTRO DE UM LAGO COM UMA CARABINA NA MÃO E, A POUCOS METROS DELA, UM ENORME JACARÉ!!

ELA DÁ UM TIRO CERTEIRO E MATA O BICHO.
EM SEGUIDA O ARRASTA ATÉ AMARGEM ONDE ESTÁ, PELO MENOS UMA DÚZIA DE JACARÉS MORTOS. COM MUITA DIFICULDADE RETIRA O ANIMAL DA ÁGUA E GRITA CONTRARIADA:
PUTA QUE PARIU !   MAIS UM DESCALÇO !!!!!




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Borboletas

Posted by PatyDeuner on 16:28 in , , , , ,

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande.

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.

Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.

O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!


Mário Quintana

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Opusculo - A paródia

Posted by Baltazar Escritor on 11:32 in ,

 A dica de hoje é:
Eis uma das melhores paródias já feitas, a partir do livro Crepúsculo de Stephenie Meyer.


A pálida, desajeitada e obcecada por não humanos, Belle Goose não resiste aos encantos do super incomum, misterioso, fogoso e nerd, Edwart Mullen. Belle chega a Switchblade decidida a viver experiências anormais e logo passa a observar estranhos acontecimentos nessa cidade fora do mapa. Edwart salva Belle de uma bola de neve voadora, que misteriosamente se derrete em seu corpo. Tais eventos bizarros levam-na a uma dramática revelação: Edwart só pode ser um vampiro. Mas como ela poderá convencê-lo a mordê-la se ele parece ter tanto medo de garotas? Como Belle poderá finalmente se transformar em sua noiva eterna?


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Minha apresentação e meu desafio

Posted by Marcinha on 00:59 in , ,


Olá, pessoas! Todos já devem ter me visto comentando por aqui, mas ainda não me apresentei devidamente. Aproveito esta oportunidade, mas serei breve.

Meu nome é Márcia, mas todos me chamam de Marcinha, e eu confesso que adoro isso. Sou irmã da Nanda (que costumo dizer que é minha gêmea que nasceu com onze anos de atraso) e cunhada do Kbeça. Tenho 38 anos, sou casada, ouço rock pesado, desenho, pinto, monto carrinhos, faço mecânica, jogo WOW, leio e escrevo. Ah, sim, quando sobra tempo eu durmo, rss.

Me senti muito bem vinda neste blog, e me sinto honrada com a oportunidade de participar. Acho maravilhosa a idéia de compartilharmos nossos textos aqui e, como comentei com a Nanda, o blog ficou tão informal e acolhedor, que as vezes nos vejo como se estivéssemos reunidos à volta de uma mesa, lendo nossos textos uns para os outros, como colegas que moram em uma república estudantil. Tudo está simplesmente genial.

E, tendo me apresentado, agora publico a resposta ao desafio que a Nanda me fez com a imagem abaixo. Espero que gostem!

Estou aberta a todos os comentários para que eu possa aprimorar meu estilo, certo, gente? O que vocês não gostarem, acharem estranho, ou incomodar o gosto estético de vocês de alguma forma, me falem, OK? Obrigada!


Criador e criatura




As folhas na copa da árvore farfalharam levemente quando ela saltou para galho mais baixo. Possuía leveza e agilidade semelhantes às de qualquer outra elfa, embora fosse uma mestiça. Na verdade, só fizera algum ruído ao pousar porque o alforje que trazia às costas estava pesado com tantas ferramentas.

Athrielle observou os arredores; então saltou para o solo. Estava sozinha, cercada apenas da natureza que sempre a renovava. Queria novamente ter um tempo só para si, precisava disso agora mais do que nunca. Por isso estava ali naquela manhã, para retomar o trabalho que abandonara tempos atrás.

Athrielle, à priemira vista, era simplesmente uma elfa, apesar de ser um pouco mais baixa e ter braços mais robustos do que seria comum para ela. Essa segunda característica se devia ao amor pela arte que aprendera com seu pai, Anthorn, um anão extremamente habilidoso quando o assunto era escultura. Seu pai era renomado entre os anões, tendo dedicado toda a sua vida a entalhar galerias, escadas, salões, colunas e abóbadas, tornando os subterrâneos de sua terra dignos de serem habitados pelos reis de sua raça.

Entretanto, Athrielle havia aprimorado a arte de seu pai, desenvolvendo sua escultura segundo o gosto estético e delicado que herdara da mãe, Larielle, a elfa que pintara os retratos de tantos reis, dentre eles o rei anão. Foi nessa época que o amor pelas artes uniu o artesão e a pintora, e assim nasceu Athrielle.

Todas essas lembranças passavam pela mente da elfa, que pousara no chão seu alforje, e começava a retirar dele suas ferramentas. Ela olhou para a rocha solitária que havia no centro da clareira onde se encontrava; seu trabalho inacabado, abandonado. Havia deixado aquele lugar havia tanto tempo que a rocha estava esverdeada pelo musgo, quase sufocada pelas plantas que creceram ao seu redor. Athrielle respirou fundo, enquanto afastava de sua mente o motivo que a distanciara de seu trabalho meses atrás. Não queria se lembrar de voz dele, do calor, das promessas, das palavras que, agora ela sabia, foram irresponsáveis e vazias. Um lágrima teimosa lhe rolou pela face, e ela a secou rapidamente com as costas da mão que segurava o cinzel, e passou os logos cabelos azulados por trás das orelhas pontudas.

Tendo suas ferramentas nas mãos, a elfa contornou a rocha que não via já há algum tempo, até que parou, sobressaltada. Ouvira nitidamente uma voz grave se dirigir a ela.

- Quem está aí? - repetiu a voz, que parecia estar bem à sua frente.

- Quem deseja saber? - retorquiu a elfa, com cautela.

- Athrielle? Athrielle?! Por Apolo! É você, de volta? - indagou a voz, masculina e grave, como um trovão à distância.

- Sim, esse é meu nome... - respondeu a elfa, voltando a caminhar em torno da rocha; não podia acreditar no que estava passando em sua mente naquele momento.

Entretanto, era verdade. A elfa parou com assombro, frente a face esculpida da rocha onde trabalhara tempos atrás. O rosto que ela escuspira estava vivo, e a encarava com uma expressão de desalento que ela jamais esqueceria por toda a sua longa vida. O rosto de pedra possuía um olhar de puro abandono quando indagou:

- Porque me deixou, Athrielle? Eu... senti a sua falta.

Ela abriu e fechou a boca diversas vezes antes de conseguir articular uma palavra. Deixou suas ferramentas caírem ao chão, enquanto se aproximava da rocha fria, que exibia um rosto tão vivo, e tão sentido.

- Me perdoe. - disse a elfa, enquanto se aproximava a ponto de tocar o rosto de pedra com as palmas das mãos. - Me perdoe, eu não sabia... eu não sabia que estava vivo. Como? Quando ganhou vida? Da útima vez que estive aqui, você... - ela pensou por um momento, incerta de que aquilo era real - você era apenas rocha, que eu trabalhei e esculpi. Como?

A elfa encarou o rosto de pedra entre suas mãos. A rocha estava fria e úmida, mas a expressão havia mudado. A boca que ela esculpira com tanto cuidado, emoldurada por um espesso bigode que lembrava os anões, curvava-se lentamente em um sorriso amistoso. Os olhos profundos, de aparência sábia, estavam agora amorosos e embevecidos enquanto se fixavam nela. Ela observou a barba e os cabelos que havia deixado inacabados, a faixa que esculpira para adornar a testa de seu herói.

Ela havia planejado aquela escultura com tanto cuidado, simplesmente para depois se esquecer dela. Ela olhou o rosto de pedra nos olhos, então ele lhe disse.

- Da última vez que esteve aqui, Athrielle, você trabalhou divinamente. Você se lembra?

- Eu... - ela fez uma pausa, revivendo aqueles momentos - eu trabalhei por horas, sem descanso. Estava entusiasmada, estava tão satisfeita com a forma que seu rosto estava tomando, com a maneira como você me parecia belo, honrado, confiável. - ela deu um meio sorriso, encabulada - Então eu me senti só, lembrando que não havia niguém para quem mostrar o meu trabalho. E foi então... - ela se calou, deixando a frase em suspenso.

- E foi então que você chorou até adormecer. E adormeceu recostada em mim, enquanto desejava com todas as suas forças ter alguém em sua vida, alguém para amar, alguém com quem compartilhar, a quem cofidenciar tudo o que sufoca nos recantos de sua alma...

- Mas... - ela titubeou, confusa - mas, quando saí daqui, naquele dia... foi que conheci.... - ela segurou a respiração por um momento, não queria pronunciar aquele nome - eu pensei que ele fosse a resposta aos meus anseios.

- Nunca foi, minha amada. - disse o rosto de pedra; não demonstrava ciúme, apenas compreensão - Seu companheiro estava ao seu lado, sempre esteve. Você apenas não o via. Seu trabalho, e seu entusiasmo pelo seu trabalho, permitiram a você entrar em contato com o seu eterno companheiro. Eu senti a sua dor, todo o seu amor, a sua esperança e o seu desespero. Então eu despertei, abri os olhos para este mundo, só pra ter você. Mas você não estava mais aqui.

Athrielle ainda segurava entre as mãos o rosto de pedra, enquanto as lágrimas rolavam sem parar. Ele a olhava ainda mais amorosamente ao vê-la chorar, sabendo que aquele era um choro bom, um choro de reencontro, não de despedida.

- Mas agora você está aqui, amada. É tudo o que me importa. - afirmou ele.

- Mas, você... - ela parou, tentando escolher as palavra; não queria magoá-lo - você está... incompleto. Esculpi seu rosto e nada mais... como poderemos...

- Termine seu trabalho. - ele determinou, e sua expressão agora era séria e decidida.

- Mas você está vivo! Como irei cinzelar você sem que sinta?! - ela indagou, sobressaltada.

- Eu aguento. - afirmou, ainda mais sério e com a voz ainda mais grave.

- Não. - ela negou com a cabeça, horrorizada. - Não vou torturá-lo dessa forma.

- Irá me torturar se me negar a minha existência ao seu lado, Athrielle. De que me vale estar vivo e ficar preso aqui, sem poder caminhar pelo mundo ao seu lado? A menos que... - então ele a encarou, tomado por dúvidas - A menos que você ainda o ame, e não me queira.

- Se você ganhou vida através dos meus pensamentos, dos meus anseios, você é tudo o que mais quero e que preciso. - afirmou ela, com ternura.

- Então termine sua obra, minha amada. Por nós dois.

A elfa recuou um momento, para recolher as ferramentas que deixara no chão. Então retornou para junto dele e perguntou:

- Por que nome devo chamá-lo?

- Ainda não tenho nome, - retorquiu ele - mas posso afirmar que me sentirei honrado quando minha criadora me der um.

Athrielle sorriu para ele, para aquele rosto que a deixava tão à vontade, e a fazia se sentir amada e acolhida. Então a elfa respirou fundo e, erguendo as ferramentas, disse:

- Está bem, Pethrus, vamos começar. Temos muito trabalho pela frente.

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Pra descontrair...

Posted by Nanda Cris on 28 de setembro de 2011 21:06 in , ,
Uma mulher andava na beira de um rio, pensando na vida, colhendo flores…Quando viu um sapo preso em uns galhos pedindo socorro. Quando ela chegou perto, ele disse:
- Me salva que eu realizo 03 desejos, mas tudo que eu der a você, seu marido ganhará 10 vezes mais.

Ela pensou um pouco, mas topou!

1º Desejo

Mulher: : Quero ser mUUUito, mas mUUUito rica.
Sapo : Ok, mas lembre-se que seu marido será 10 vezes mais rico.
Mulher: Não tem importância, tudo que é meu é dele, e tudo que é dele é meu…
… E ela se tornou muito rica.

2º Desejo :

Mulher: : Quero ser mUUUito, mas mUUUito bonita, corpo dos sonhos, cabelos perfeitos, pele lisinha.
Sapo: Ok, mas toda as mulheres vão cair em cima do seu marido, porque ele vai ser 10 vezes mais bonito e desejável que você.
Mulher: Não tem problema.
… E ela se tornou rica e maravilhosa. E ele mUUUito mais.

Enfim, o 3º desejo :

Mulher :Agora eu quero ter um enfartezinho… só um susto!…
Sapo : (mudo)

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Simon's Cat e as histórias de gato bem animado

Posted by PatyDeuner on 15:44 in , , , , , , ,




A histórinha é simples: Simon Tofield tem três gatos. E os bichanos - quem tem gato sabe - são incríveis. Baseado na rotina dos seus Hugh, Maisie e Jess, o inglês Simon começou a animar em flash. A coisa cresceu e virou a série “Simon´s Cat”, com site bacanão e produtos do personagem - incluindo um livro - para vender.
O criador faz os desenhos e até a voz do gato que, por sinal, é uma figura. São rápidos os filmes: três minutos em média. 





 No SITE dele você pode ver as outras animações, muito legais. Fica a dica! 

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Receita irresistível!

Posted by PatyDeuner on 09:45 in , , , , , ,
Amigos, quero compartilhar com vocês uma receita de farofa que é irresistível. Depois que fiz a primeira vez, a família está sempre pedindo de novo. Vale a pena experimentar, é muuuuito crocante, saborosa e fácil fácil.
FAROFA CROCANTE DE SOJA


Ingredientes

1 pacote de proteína de soja média de 250g
1 pacote de farinha de mandioca flocada biju de 500g
1 pacote de creme de cebola
1 copo de óleo (aconselho óleo de milho ou girassol que o sabor fica mais suave)

Preparo

Aqueça o óleo numa panela grande e quando estiver bem quente frite a proteína, mexendo sempre para não queimar, até que fique douradinha, é necessário para que fique crocante.
Junte o creme de cebola e mexa mais um pouco (+ou- uns 30 seg)
Abaixe o fogo, acrescente a farinha, misture bem até incorporar e desligue.



Viu como é fácil? 
Rende uma porção grande e você pode colocar em um pote bem vedado que a farofa vai durar várias refeições(dependendo da quantidade de pessoas e da gula, é claro rsrsrs)


Bom apetite!

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APRENDA A CHAMAR A POLÍCIA!

Posted by Nanda Cris on 27 de setembro de 2011 21:49 in , , ,
Eu tenho o sono muito leve, e numa noite dessas notei que havia alguém andando sorrateiramente no quintal de casa.

Levantei em silêncio e fiquei acompanhando os leves ruídos que vinham lá de fora, até ver uma silhueta passando pela janela do banheiro.

Como minha casa era muito segura, com grades nas janelas e trancas internas nas portas, não fiquei muito preocupado, mas era claro que eu não ia deixar um ladrão ali,espiando tranqüilamente.

Liguei baixinho para a polícia, informei a situação e o meu endereço. Perguntaram- me se o ladrão estava armado ou se já estava no interior da casa. Esclareci que não e disseram-me que não havia nenhuma viatura por perto para ajudar, mas que iriam mandar alguém assim que fosse possível.
Um minuto depois liguei de novo e disse com a voz calma:

-Oi, eu liguei há pouco porque tinha alguém no meu quintal. Não precisa mais ter pressa. Eu já matei o ladrão com um tiro da escopeta calibre 12, que tenho guardada em casa para estas situações. O tiro fez um estrago danado no cara!
Passados menos de três minutos, estavam na minha rua cinco carros da polícia, um helicóptero, uma unidade do resgate, uma equipe de TV e a turma dos direitos humanos, que não perderiam isso por nada neste mundo.

Eles prenderam o ladrão em flagrante, que ficava olhando tudo com cara de assombrado.
Talvez ele estivesse pensando que aquela era a casa do Comandante da Polícia.

No meio do tumulto, um tenente se aproximou de mim e disse:
-Pensei que tivesse dito que tinha matado o ladrão.

Eu respondi:

- Pensei que tivesse dito que não havia nenhuma viatura disponível.

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Antigo x Moderno

Posted by Nanda Cris on 21:42 in ,
Antes era: creme rinse
Agora é: condicionador

Antes era: obrigado
Agora é: valeu

Antes era: é complicado
Agora é: é foda

Antes era: collant
Agora é : body

Antes era: rouge
Agora é: blush

Antes era: ancião e corôa
Agora é: véi

Antes era: bailinho e discoteca
Agora é: balada

Antes era: japona
Agora é: jaqueta

Antes era: nos bastidores
Agora é: making off

Antes era: cafona
Agora é: brega

Antes era : programa de entrevistas
Agora é: talk-show

Antes era: reclame
Agora é: propaganda

Antes era: calça cocota
Agora é: calça cintura baixa

Antes era: flertar, paquerar
Agora é: dar mole

Antes era: oi, olá, como vai?
Agora é: e aê?

Antes era: cópia, imitação
Agora é: genérico

Antes era: curtir, zoar
Agora é: causar

Antes era: mamãe posso ir?
Agora é: véiaaaa, fui!!!

Antes era: legal, bacana
Agora é: manero, irado

Antes era: mulher de vida fácil
Agora é: garota de programa

Antes era: legal o negócio
Agora é: xapado o bagúio

Antes era: pasta de dente
Agora é: creme dental

Antes era: cansaço
Agora é: estresse

Antes era: desculpe
Agora é: foi mal

Antes era: oi, tudo bem?
Agora é: e aê, belê?

Antes era: ficou chateada
Agora é: ficou bolada

Antes era: super legal
Agora é: irado

Antes era: primário e ginásio
Agora é: ensino fundamental

Antes era: preste atenção
Agora é: se liga na bagaça

Antes era: por favor
Agora é: quebra essa

Antes era: recreio
Agora é: intervalo

Antes era: radinho de pilhas
Agora é: ipod

Antes era: jardineira
Agora é: macacão

Antes era: mentira
Agora é: kaô

Antes era: saquei
Agora é: tô ligado

Antes era: entendeu?
Agora é:copiou?

Antes era: gafe
Agora é: mico

Antes era: fofoca
Agora é: babado

Antes era: ha ha ha
Agora é: uhauhauhauha

Antes era : fotocópia
Agora é : xerox

Antes era: brilho labial
Agora é: gloss

Antes era: folhinha
Agora é: calendário

Antes era: empregada doméstica
Agora é: secretária do lar

Antes era: vou verificar
Agora é: vou estar verificando

Antes era: madureza
Agora é: supletivo

Antes era: vidro fumê
Agora é: insulfilm

Antes era: posso te ligar?
Agora é: posso te add?

Antes era: tingir uma roupa
Agora é: costumizar

Antes era: dar no pé
Agora é: vazar

Antes era: embrulho
Agora é: pacote

Antes era: lycra
Agora é: stretch

Antes era: tristeza
Agora é: deprê

Antes era: beque
Agora é: zagueiro

Antes era: rádio patrulha
Agora é : viatura

Antes era: atlético
Agora é: sarado

Antes era: peituda
Agora é: siliconada

Antes era: professor de ginástica
Agora é: personal trainning

Antes era : quadro negro
Agora é : lousa

Antes era: babosa
Agora é: aloe vera

Antes era : lepra
Agora é : hanseníase

Antes era - Ave Maria!!!
Agora é - Afffff!!

Antes era: caramba
Agora é: caraca

Antes era: namoro
Agora é: pegação

Antes era: laquê
Agora é: spray

Antes era: de montão
Agora é: pracarai !!!

Antes: derrame
Agora é: AVC

Antes era : chapa dos pulmões
Agora é : raio-x de tórax

Antes era: sua bênção papai
Agora é: "Qualé" coroa?

Antes era: voce tem certeza?
Agora é: fala sério aê!

Antes era: banha
Agora é : gordura localizada

Antes era: casa de fundos
Agora é: edícula

Antes era: bar no fim do expediente
Agora é: happy hour

Antes era: costureira
Agora é: estilista

Antes era: negro
Agora é: afro-descendente

Antes era: professora
Agora é: tia, prô

Antes era: aquele senhor
Agora é: aquele tiozinho

=]

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Estátua

Posted by Baltazar Escritor on 26 de setembro de 2011 23:47 in ,




Um suspiro, juras de amor e compreensão, naquela tarde de outono, em que as folhas caiam despindo as árvores sem pudor, em um parque escondido no centro da cidade. Escondido porque ninguém se lembrava de passar por lá, de sentir aquela grama, ainda verde apesar da estação, roçar nos pés e o vento com cheiro de natureza. A estátua central, de um artista desconhecido, foi doada para o parque no que ele inaugurara, retratava um casal. Os braços entrelaçados no momento do beijo, pareciam sentir, pareciam vivos e de alguma forma belos, apesar do corte malfeito de granido do qual saíram.
O parque, apesar da falta de visitantes, era cuidado por uma equipe de zeladores da prefeitura, a grama cortada, o lago limpo e os lixos recolhidos. A estátua, quem olhasse para ela diria, certamente.
“Que lindo!”
Ou.
“Não passa de um clichê romântico!”
O fato é que mesmo suspirando, mesmo prometendo amor eterno e um mar de realização, aquela estátua era frágil, aquela estátua não sentia o que retratava. Mas é claro que o artista não levou em consideração os sentimentos daquele pedaço de granito, que sentia-se importante e pensou que retrataria a vitória de um rei, a entrada triunfal de um conquistador numa terra nova. De grande glória e medalhas de honraria do fim de um sofrimento, aquele informe bloco mineral virou a cena de uma tragédia.
Tragédia. Se você visse a estátua não pensaria duas vezes, diria se tratar da cena mais romântica concebida por um escultor. A estátua conta uma história, que difere muito das interpretações de quem à vê.
Cinco anos antes dela aparecer no parque, um artista ainda desconhecido e que continuaria assim até o fim dos tempos, se enamorou de uma moça dançante, que passeava alegremente pelo enorme terreno baldio que muitos usavam como atalho de um lado a outro da cidade, terreno este que posteriormente seria o parque, ou deveria dizer palco?
O andar macio, o leve tremular do vestido no vento, despertou a atenção de tão diferente artista.
“É, realmente, a visão mais bela!” Disse ele, alto demais.
A moça, que caminhava alegremente parou de súbito e o encarou. A leve sugestão de um sorriso no rosto corado, mandou um beijo acanhado, que escorregou pelas pontas de seus dedos e foi parar diretamente no coração do artista. Tomado pelo impulso criativo que o amor desperta, ele buscou freneticamente pelo grande terreno uma preciosidade que viu outro dia, um bloco gigante de granito. Não poupou despesas, contratou o guincho, o caminhão, a escavadeira, para arrancar aquela pedra do solo, mandou deixarem-na em frente à sua casa. Por dias ele buscou o ângulo perfeito na memória, a cena que melhor descrevesse a sensação, o gozo daquela linda criatura, divina, pensava.
A mente à todo o vapor ele começou a frequentar o terreno baldio, no intuito de ter mais um vislumbre da beleza em carne, que seria sua obra prima, o ápice de sua arte. Dias e noites passados em extrema euforia, as semanas, os meses, se alongando, mas ele não perdia a esperança. Até que um dia, um dia porém, ele à vê novamente, o mesmo andar digno das musas inspiradoras, com um único defeito, um ser totalmente desproporcional e horrendo, certamente o namorado dela, caminhava ao seu lado.
Ela passa por ele, braços dados com o sujeito, e repete o beijo tímido, mandado pelas pontas dos dedos. Ele se decepciona, iludido, um tanto insano, enxerga naquele gesto um pedido de socorro, ele corre ajuda-la, o sujeito feio tenta segurá-lo.
“Quem é você?” Pergunta.
O cinzel de escultor cravado na garganta é a resposta, um súbito maremoto de ódio. Ele se ergue vitorioso, o inimigo no chão. Ele esperava os louros da vitória, os ternos beijos e abraços agradecidos, mas o que encontra é uma cara deformada pelo horror, ela grita, esperneia.
“Monstro, monstro! O que você fez? Socorro!”
Num relance de pânico, ele a agarra, a vira para si para que ela retome a razão, que veja que ele sim é seu eterno amante, ela tenta se soltar. Daí a tragédia, inconformado ele lhe espeta o cinzel pelas costas, direto no coração, ela suspira e desfalece.
O remorso, ele sai correndo, volta pra casa, se lava, se precipita na cama, uma semana, duas, ele resolve tentar mudar a cena, o bloco de granito ainda está lá. Com o mesmo cinzel ele trabalha com afinco. Os dias se transformaram em semanas, até que, depois de um mês trabalhando sem descanso ele finaliza a escultura. Ela retrata a cena como deveria ter sido, ela nos seus braços, em sua mão, em vez do cinzel, uma rosa. O esforço, o cansaço, a dura realidade que mostrou que a escultura não mudaria o acontecido. Não suporta a culpa, enterra o cabo do cinzel no chão e joga-se em cima dele de peito aberto.
A família, que nunca soube da história completa, não quis ficar com uma escultura que lembrasse tanto o fim do artista, chamaram a prefeitura para que a recolhesse. O fiscal perguntou se era doação. Não, não é doação. Tudo bem então.
Pouco antes dela ser destruída, os vereadores procuravam um marco pro novo parque, recém inaugurado, não queriam desperdiçar a verba, procuraram em todos os setores algo que pudesse servir. E encontraram. O que mais espanta as pessoas que passam por lá é a suavidade da rosa.


Fonte: Plena Loucura

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Sempre há mais de uma solução para o problema...

Posted by Kbeça on 14:05 in , , , ,
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Fora de uso

Posted by PatyDeuner on 09:05 in , , , ,


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Morador de rua tem cartão de crédito, conta bancária e lê muito

Posted by PatyDeuner on 08:49 in , , , , ,
        Márcio faz uma pausa no trabalho como ambulante para ler - Foto: / O Globo

A imagem de um homem barbudo, deitado num colchonete na calçada, lendo sociologia, política e romances, não passa despercebida. O ar de intelectual e o raciocínio rápido tornam-se ainda mais surpreendentes quando se conhece a história dele.

Há cerca de três anos, desde que deixou o Rio Grande do Sul, Márcio Pereira dos Santos, o Gaúcho, de 34 anos, não tem endereço fixo. Mora nas ruas e gasta, todos os dias, R$ 5 para tomar banho e comer. E, além do gosto pela leitura, Gaúcho tem conta no banco, cartão de crédito, conecta-se à internet - em lan houses - por redes sociais e recebe Bolsa Família - que, poucos sabem, mas também pode ser concedida a uma única pessoa que esteja abaixo da linha da pobreza.

Nas ruas do Rio, ele recolhe o que encontra pelo caminho, jornais e revistas velhos, com os quais aprende e relaxa.

- O livro é bom porque você confronta suas opiniões com as do autor e aprende. O livro também me faz relaxar - afirma.

Com os livros de sociologia que encontrou nas ruas, conta ter descoberto assuntos que ignorava completamente. No entanto, ele diz que já se interessava pelo trabalho social:

- No dia a dia da rua, a gente acaba entendendo como funciona a política social para os moradores de rua.





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Meu desafio! (Sou péssima dando títulos)

Posted by Nanda Cris on 25 de setembro de 2011 19:02 in ,
Marcinha me desafiou com a seguinte imagem:



Lá vai então!

x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x



O ano? 5948.
O mês? Maio.
O dia? Do aniversário de Noth.
O pior aniversário de toda sua vida.
Todos do reino estavam vindo para o castelo. A movimentação na cozinha era intensa. Nada podia sair errado. Era o dia da apresentação da princesa para a sociedade. Mais precisamente para seu futuro marido. Após tantos anos de convivência, ela finalmente o trataria como ele merecia ser tratado. Esta era a recomendação da rainha, e Lucy nunca desafiava sua mãe.
Mas também, no que Noth estava pensando quando começou a ter devaneios românticos com a princesa do Reino de Stormwind? Filha única de um casal já bem idoso, ela era a esperança de continuação da dinastia e do fim da guerra com o reino de Azeroth. Mas ele não se importava com isso. Sabia que ela se sentia obrigada a acatar o pedido dos pais, mas também sabia que ela o amava. Mas como a princesa iria trocar tudo o que conhecia até agora, o luxo, os pais, a responsabilidade de um dia ser rainha por um simples ajudante de cozinha? Não, ela nunca o faria e ele precisava entender que ela não amava o principe Thrall, mas que se casaria por seu reino.



Lucy estava cercada de mulheres, cada uma responsável por uma parte de seu corpo. Todas estavam histéricas, porque segundo sua mãe, ela tinha que ficar impecável para conhecer o principe Thrall. Mas ela não conseguia se concentrar no que estava acontecendo à sua volta. E nem precisava, as mulheres estavam tão empenhadas nas suas tarefas que estavam dispensando uma pirralha de 15 anos dando recomendações. Assim ela podia pensar. Sua mente sempre se voltava para Noth, seu melhor amigo. Ela não se importava que ele fosse um simples serviçal, ela gostava dele com cada fibra do seu ser. Sabia que era recíproco. Ele a olhava com ternura, tocava-a quando não havia necessidade, mas mesmo assim, nunca demonstrou em palavras o que sentia. Não podia continuar com esses devaneios. Ela devia parar de sonhar acordada com ele e se concentrar em Thrall, seu futuro. A garantia de paz entre os reinos. A felicidade de seus pais. Sim, era melhor que fosse assim.



A cerimônia já ia começar. Todos do reino já se encontravam sentados no salão principal do castelo, esperando a grande cerimônia se iniciar. Noth sentia a bandeja de costelas de porco feitas na cerveja tremendo em sua mão. Precisava ficar calmo. O destino de Lucy já estava traçado assim que ela havia sido concebida. Como lutar contra isso?



Lucy vasculhava o salão procurando por Noth. Ela ainda tinha uma esperança louca de que ele a pegasse pela mão e a arrastasse para fora enquanto gritava que eles iam fugir dali. Meneou a cabeça. Melhor se concentrar na realidade. Pela algazarra que começava a ouvir, o príncipe Thrall não tardaria em surgir.



Noth observou Thrall. Alto e imponente, trajava uma roupa para cerimônias tão cheia de medalhas que era impossível contar. Como pensar que a princesa não iria sucumbir aos seus encantos? Ele era bonito, condecorado e proveninente de uma boa linhagem. O genro dos sonhos de qualquer rei. Os pais da princesa sorriam felizes. Já ela parecia nem o notar. Vasculhava o salão. O que ela estaria procurando?



Lucy não podia mais ignorar Thrall, então focou seus olhos nele. Noth não estava ali. Onde ele estaria? Mas aquele momento não era o melhor para pensar em Noth. Tinha que focar em Thrall e era o que estava fazendo. Ele reverenciou seus pais e se aproximou. Sua expressão parecia esculpida em pedra. Seus olhos nada demonstravam. Esperou. E o que recebeu de Thrall a deixou sem palavras. Um tapa. cambaleou ante a violência e quase caiu, mas foi amparada por uma das damas da rainha. Olhou para seus pais que pareciam chocados. Olhou para Thrall sem entender. Sua bochecha latejava. Seus olhos refletiam uma pergunta muda que lhe ia na alma: "Porque?". Ele aproximou-se dela e ela apenas se encolheu, esperando o pior. Ouviu sua boca sussurar perto do seu ouvido para ninguém mais ouvir: "Isto é por não estar olhando para mim quando deveria. Você é minha futura mulher, e me deve respeito". Ela sentiu o coração palpitar. Será que ele saberia sobre Noth? Baixou o olhar e tentou balbuciar algum pedido de desculpas, mas sua boca estava muito inchada para tanto.



Noth não podia acreditar no que via. Aquele canalha batera em Lucy e todos agiam como se fosse a coisa mais normal do mundo. Não podia permitir aquilo. Sentia o sangue fluir com mais intensidade pelo seu corpo. Largou a bandeja encima da mesa mais próxima e aproximou-se de um dos guardas reais que olhava fixamente para o seu comandante, esperando uma ordem. Aproveitou-se deste momento para roubar-lhe a espada da bainha e sair correndo em direção a Lucy e Thrall. Conforme ia correndo, todos do salão abriam espaço para que ele passasse, como se esperassem por uma revanche. Correu tão rápido que ao se aproximar de Thrall, ele ainda sussurava algo no ouvido de Lucy. Cutucou-o com a espada enquanto gritava: "Ninguém trata a Princesa Lucinda assim, principalmente dentro de seu próprio reino", e pôs-se em posição de ataque.



Lucy mal podia acreditar no que Noth estava fazendo. Seu coração se agitava de alegria por vê-lo ali defendendo sua honra e de medo, porque temia por sua vida. Por mais que seu casamento iminente findasse todas as chances de se enamorar por ele, ainda gostaria de manter sua amizade e seus conselhos preciosos. O que seria da sua vida sem a felicidade que Noth trazia a ela? Lucy estava sentindo falta de ar. Noth não era um guerreiro, não devia estar fazendo aquilo, nem mesmo por ela. Sentiu a mão de Thrall empurrando-a para o canto do salão. Rezou.



Noth estava decidido. Tinha recebido treinamento como todos do reino de Stormwind para o caso de uma possível invasão. Não temia todas aquelas medalhas que refletiam as luzes do salão. Ele era honrado e estava lutando por um motivo justo. Seu Deus estaria com ele. Viu Thrall puxar sua espada com maestria. Esperou o primeiro golpe e este não tardou. Lutou com todas as forças que possuía. Mostrou uma destreza que não sabia que tinha. Já estava quase achando que não sairia vitorioso da empreitada quando Thrall focou em algo que ocorria às suas costas. Aproveitou este momento de distração e fincou-lhe a espada no coração. O príncipe caiu e o caos se instalou. Olhando para trás percebeu que o que havia chamado a atenção de seu oponente eram seus próprios homens que vinham sorrateiramente para matá-lo pelas costas. Noth recuou. Eram muitos homens contra ele. Mas os guardas de Stormwind já estavam vindo ao seu socorro contra a comitiva de Azeroth. A peleja começou e Noth não perdeu tempo. Tomou a mão de Lucy e correu em direção ao Rei e à Rainha. Puxou os três pela saída secreta que existia atrás do trono e da qual poucos tinham conhecimento. Na escuridão do túnel correu com os três em seu encalço até adentrarem os aposentos reais. Todos respiravam com dificuldade. Noth sentia que precisava se explicar o quanto antes e começou sem demora a falar.
- Perdão pela minha decisão precipitada no salão, mas eu não podia permitir que Thrall tratasse a Princesa Lucinda de modo tão ultrajante...



Lucy precisava falar o que lhe ia na alma, antes que perdesse a coragem. Falou de uma só vez, interrompendo Noth e falando tão rápido que as palavras saiam aos tropeços:
- Mamãe, papai, não me forcem a casar com quem não amo. Vamos arrumar um jeito de fincar a bandeira da paz em todos os reinos, sem que eu tenha que me sacrificar deste modo. Eu amo Noth, e peço permissão para nos casarmos, se ele me aceitar como sua mulher.
Lucinda olhou bem fundo nos olhos de Noth e aguardou o que ele tinha a falar sobre o que acabara de dizer.



Noth nunca sentira tanta felicidade em toda a sua vida. Lucy o amava e estava pedindo permissão aos pais para casar com ele! Completamente sem palavras, para demonstrar a alegria que estava sentindo, apenas segurou a mão de Lucy e a apertou enquanto sorria. Após isso, olhou para os pais de Lucinda, apreensivo. Ambos sorriram. Sentiu um alívio súbito. Não seria punido por seu amor correspondido. Claro que os Reis queriam que Lucinda se casasse com alguém influente. Mas não queriam que ela fosse infeliz, ou tratada com tanto desrespeito por uma marido que mal a conhecia. O Rei tomou a palavra:
- Lucinda, minha filha. Você é meu único tesouro, nada é mais importante para mim e para sua mãe do que a sua felicidade. Porque não falou antes o que afligia seu coração?
- Papai, achei que a atitude correta para uma princesa era aceitar o que o seu reino lhe impunha.
A mãe então falou, enquanto acariciava os cabelos da filha:
- Nunca vá contra os seus instintos e seu coração. Agora vejo que estava errada em tentar separar vocês. Tem minha benção. Seja feliz, minha filha.
O Rei então se aproximou e falou:
- A minha benção também. Marquem a data e o casamento será realizado.
Lucy sorriu e olhou para Noth, ele a olhava com toda a paixão que lhe ia na alma. Tinha certeza de que, com ele ao seu lado, conseguiria a paz para os Reinos e teria uma vida plena e feliz.

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