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Cilada - Ninguém Consegue Escapar Das Próprias Mentiras - Harlan Coben

Posted by Nanda Cris on 19 de janeiro de 2012 12:11 in ,
Capa



Até eu estar no meio da trama, reconheço que nem reparei na capa direito. Essa é o tipo de capa que não dá pra entender só "batendo o olho". Tem que parar pra analisar. Achei que a capa tem tudo a ver com a trama e o contexto.

Sinopse

Haley McWaid tem 17 anos. É aluna exemplar, disciplinada, ama esportes e sonha entrar para uma boa faculdade. Por isso, quando certa noite ela não volta para casa e três meses transcorrem sem que se tenha nenhuma notícia dela, todos na cidade começam a imaginar o pior. O assistente social Dan Mercer recebe um estranho telefonema de uma adolescente e vai a seu encontro. Ao chegar ao local, ele é surpreendido pela equipe de um programa de televisão, que o exibe em rede nacional como pedófilo. Inocentado por falta de provas, Dan é morto logo em seguida. Na junção dessas duas histórias está Wendy Tynes, a repórter que armou a cilada para Dan e que se torna a única testemunha de seu assassinato. Wendy sempre confiou apenas nos fatos, mas seu instinto lhe diz que Mercer talvez não fosse culpado. Agora ela precisa descobrir se desmascarou um criminoso ou causou a morte de um inocente. Nas investigações da morte de Dan e do desaparecimento de Haley, verdades inimagináveis são reveladas e a fragilidade de vidas aparentemente normais é posta à prova. Todos têm algo a esconder e os segredos se interligam e se completam em um elaborado mosaico de mistérios. Harlan Coben mais uma vez deixa o leitor sem ar. Cilada fala de culpa, luto e perdão em uma trama repleta de reviravoltas surpreendentes. Nada é o que parece e tudo pode ser desfeito até a última página.

O que eu achei

Nunca tinha lido nenhum livro deste autor e fiquei muito feliz por lê-lo e por ter ainda na minha estante, esperando ser lido "Não conte a ninguém". Ele consegue entrelaçar todos os fatos, não fica nenhum fio-solto. A cada nova página uma nova reviravolta. Posso afirmar, sem sombra de dúvidas, que até a última página tudo pode acontecer e nada é o que parece.
Para quem gosta de suspense e tramas bem amarradas, recomendo fortemente. Já foi pra lista de favoritos!

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Não achei, infelizmente.

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O Noivo da Minha Melhor Amiga - Emily Giffin

Posted by Nanda Cris on 11:58 in ,
A capa



A capa do livro que eu tenho é essa aí de cima, que são com os atores do filme.
E, caramba, tenho que confessar: eu tenho um sério retardo mental. Eu jurava que a "noiva" era a morena e a "destruidora de lares" era a loira. Talvez porque o "objeto de desejo" estava todo pra loira, e a loira com cara de safada, sei lá. Aí pedi pro Kbeça baixar o filme e adivinhem a decepção? A noiva é a loira e a morena é a madrinha e usurpadora de noivos alheios! Exatamente o contrário, rsrs. E o cara lá do fundo eu jurava que era o Mark e no final das contas não era. Ou seja fail total!

A sinopse

"O Noivo da Minha Melhor Amiga conta a história de Rachel, uma jovem advogada de Manhattan. A moça, sempre vista por si mesma e por seus amigos como a "certinha" e bem-comportada, muda radicalmente no seu aniversário de trinta anos, após a festa oferecida por sua melhor amiga, Darcy. Meio deprimida por chegar aos trinta sem o marido e os filhos que imaginava ter a essa altura da vida, Rachel se excede na comemoração e termina a noite na cama com Dex, seu grande amigo de faculdade e noivo da sua melhor amiga. Até a noite em que ficou com Dex, Rachel era o modelo de filha e amiga perfeita, embora se visse como um fracasso. Nunca transgrediu as leis, nem mesmo as de horário de trabalho, ao contrário da egoísta, narcisista mas irresistível Darcy, em torno da qual Rachel e, posteriormente, Dex sempre orbitaram. Enquanto a boa moça e tímida Rachel teve alguns poucos namorados e conseguiu um emprego estável porém sem graça num escritório de advocacia, a linda e popular Darcy namorou todos os bonitões do colégio, construiu uma glamourosa carreira de Relações Públicas e sempre conseguiu tudo o que quis, inclusive manipular e obrigar Rachel a fazer o que desejava. E agora, após uma noite com o noivo da melhor amiga, Rachel acorda determinada a esquecer para sempre o fatídico encontro, mas acaba descobrindo que sempre amou Dex. E, apesar da amizade a Darcy, começa a perceber que ela não é exatamente o que se espera de uma melhor amiga. À medida que a data do casamento se aproxima, Rachel se desespera com a urgência da decisão que precisa tomar e acaba passando por uma profunda reavaliação de sua vida, para concluir que "certo" e "errado" são conceitos muito relativos. Narrado em primeira pessoa por Rachel, o livro ganha a simpatia do leitor pela empatia da protagonista, que expõe suas dúvidas e sentimentos de forma muito honesta e humana. E o final reserva grandes surpresas.

O que eu achei

No começo a gente torce, torce, torce, torce pela Rachel e pelo Dex. A Darcy é egoísta, fútil e desmiolada. Não parece amar Dex tanto quanto Rachel. Mas, então, Dex tem umas atitudes (tipo cozinhar a Rachel em banho-maria) que só serviram pra ir me irritando... irritando... E, num determinado momento (a autora vai querer morrer agora, porque não era nada disso que ela tinha em mente), eu tinha vontade de entrar no livro e gritar pra Rachel: esquece esse mané! Antes só do que mal acompanhada! Sim, porque, na boa? Esse quadrado amoroso com o Mark também não colou! Rsrs. Enfim, não vou contar mais, senão posso soltar algum spoiler. O livro é um bom passatempo.

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http://www.4shared.com/office/ZGADsDQe/ONDMMA.html


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Os Livros da Magia #02 - Encantos - Carla Jablonski

Posted by Nanda Cris on 11:38 in ,
A capa:



Olha o Harry aí denovo, mais uma vez com a Edwiges e... opa! O Hagrid!

A sinopse

Os Livros da Magia foram baseados na saga criada em 1990 por Neil Gaiman, que revolucionou as histórias em quadrinhos e a literatura fantástica, influenciando autores como J.K. Rowling (de Harry Potter, de 1994). Carla Jablonski transformou o universo de Gaiman em algo ainda mais surpreendente, que mostra que poder e inocência nunca são compatíveis.

Em Encantos, o segundo volume da série Os Livros da Magia, um homem enigmático, chamado Tamlin, decidiu que Tim é a chave para salvar o Mundo das Fadas, que está à beira de um colapso. Mas você vai ter que descobrir como exatamente Tim fará isso e quem é Tamlin na verdade.

O que eu achei:

Com muita certeza, melhor que o 1. Mas realmente não chega a empolgar. Não consegui achar o restante dos livros no Brasil, apenas ebooks. Mas como não instigou, nem me empolguei com os ebooks.
Tim dessa vez está sem os encapotados, sem sua coruja, sem ninguém. E tem como missão salvar o mundo das fadas, que, do nada, precisa ser salvo. No livro 1, ele parecia muito bem obrigado. E o tempo entre um livro e outro é de, o que?, dias?
Enfim, realmente criei uma birra com este livro.

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http://www.4shared.com/office/iTx6_TXp/OLDM02.html

Minha nota:


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Eita esse amor!

Posted by Olhos Celestes on 18 de janeiro de 2012 22:40 in
Respondendo ao desafio, continuação daquela história e fim do mistério, não consegui pensar em nada diferente, espero mesmo que gostem.





Depois de passarmos o resto do dia juntos e de uma noite maravilhosa, aquele ar misterioso continuava no ar. Admito que só cochilei a noite toda, não pequei no sono pesado com medo que ele sumisse outra vez, mas isso não aconteceu. O problema é que isso só me deixou mais nervosa, e pela manhã eu PRECISAVA saber o que estava acontecendo. Não deu em outra, tentei durante o café:
- Agora vai me contar o que aconteceu?
Ele parou de mastigar e desviou o olhar de mim, encarando o pão a sua frente. Alguns segundos, nada de resposta.
- Meu amor, me diga, você sabe que pode me contar tudo. – eu insisti.
- Acontece... – ele continou encarando o pão – que você não pode saber o que eu fiz.
Aquilo fez meu coração congelar, medo, não por mim, mas por ele. O que ele fez? O que ele seria capaz de fazer? Foi por dinheiro afinal?
- Para de brincar comigo, fala logo o que você fez! Foi por dinheiro? – Eu não ia desistir e isso estava me irritando a um ponto que eu não pensei que chegaria.
- Não, é, eu não posso... – Ele sentia a irritação em minha voz, em tudo a nossa volta, pareceu confuso, mas estava disposto a não dizer nada. Estava muito estranho, muito diferente do meu amado.
Estourei.
- Não pode? Não quer? Pare de palhaçada seu infeliz! Seja lá oque você fez, você sabe que pode me contar, você tem que me contar, como vou continuar confiando em você?
- Não vou falar nada! – Ele gritou em resposta, ele nunca havia gritado comigo.
Lágrimas começaram a escorrer instantaneamente pelo meu rosto.
- Saia da minha casa! – Eu resmunguei – Saia daqui agora!
Ele não pensou duas vezes, parecia tão surpreso quanto eu, mas não percebi isso na hora, foi só depois que ele saiu pela porta, muito tempo depois, quando eu consegui parar de chorar, que percebi que talvez ele estivesse se metido em coisa séria, talvez estivesse com um problema sério e eu não estava ajudando. Foi meu coração que disse isso, minha mente estava tentando ser racional e me dizendo que era pra eu ter cuidado e não me envolver mais com ele.
Impossível, dois anos juntos parecem um nada, mas pra quem ama do jeito que nos amamos é tempo suficiente pra nos conhecermos muito mais do que um casal que está junto a 50 anos e não se ama de verdade. Alguma coisa séria tinha acontecido e ele precisava de ajuda, ele voltou pra mim e eu o enchotei, eu tinha que fazer algo. Meu coração totalmente irracional me fez sair correndo sem pensar em mais nada, eu tinha que achá-lo. Não pensei em ligar para o celular dele na hora, não pensei em nada.
Andei bastante, andei pelo bairro todo, não vi o tempo passar, já era tarde e eu estava cansada e sem comer, não fazia ideia de onde ele poderia estar, mas procurei em cada canto, menos no parque, claro, o parque! Fui até o parque, agora mais calma, comecei a procurá-lo por lá, ouvindo o som dos passaros e o vento nas árvores.
O encontrei, com uma dor no coração que me atingiu quanto o vi ali, sentado naquele banco, a cabeça baixa entre as mãos, chorando. Me aproximei dele devagar, não queria brigar de novo, ele estava chorando desesperado.
- Meu amor... – falei baixinho.
Ele me encarou, o rosto miudo de tanto chorar, sua expressão não era de alívio nem de dor, era pensativa.
- Você tem toda a razão, - ele disse, a voz embaçada – você precisa saber, de tudo.
- Eu preciso, - afirmei com cuidado – pra poder te ajudar...
- Não, não, não tem ajuda...
Meu coração batia forte, quase parei de respirar, eu precisava saber mas tinha medo do que ele iria me dizer. E ele foi falando:
- Eu não sou... quer dizer, não era humano. – parei de vez de respirar, ele enlouqueceu ou...? – Nós andamos por ai, andamos pela Terra o tempo todo, mas não convivemos com ninguém, ninguém nos nota de fato porque não trabalhamos em lugar nenhum, não moramos em lugar nenhum, não falamos com ninguém, só mais um na multidão...
- Você está me dizendo que é, ou era, oque? – Perguntei de vez, assim que consegui respirar de novo, os olhos arregaladíssimos.
- Um anjo, eu era um anjo. A história é longa então vou te contar agora o que aconteceu nos últimos dias e, se você me aceitar de volta, teremos tempo pra eu te contar todo o resto.
Afirmei com a cabeça para ele seguir em frente.
- Me apaixonei por você na primeira vez que a vi, mais uma no meio da multidão, como eu, não significava nada para o resto das pessoas que andavam ali na rua, mas você tocou meu coração com um simples sorriso. Talvez você não se lembre, talvez nem tenha me notado, mas eu infringi as regras e comecei a me relacionar com pessoas próximas a você, e o resto da história de como nos conhecemos e casamos você já sabe. Sou um anjo mas, como você vê, sempre tive um corpo de humano, comia, dormia... tudo igual. Mas tinha alguns poderes, que agora como completamente humano, não tenho.
Continuei respirando com dificuldade, esperando ele continuar a falar, era tão... surreal.
- Estavam me ameaçando, os outros anjos, por eu ter violado as regras, diziam que iam destruir nossa vida, porque eu a amava, e você sabia demais. Mas na verdade você não sabia de nada e eu não poderia deixar que fizessem qualquer coisa contra você, você é tudo que tenho. Por isso fui embora, eu ia tentar pensar numa solução, mas quanto mais tempo eu passasse do seu lado mais riscos você corria. Já naquele dia mesmo eu resolvi ir para junto de Deus, conversei com ele, ele já sabia de tudo e estava de certa forma irado comigo por ter violado as regras sagradas dos anjos, mas disse também que não podia me julgar por amar. Me fez então a proposta: que eu abandonasse minha vida eterna e meus poderes como anjo se quisesse ficar com você, virasse um humano. Me deu 48 horas para pensar, apesar de eu já saber a resposta, mas ele disse que não faria de imediato, que eu teria que pensar.
- E então...? – Eu estava ansiosa. A verdade é que a história era maluca demais, mas mesmo assim em nenhum momento duvidei dele, eu estava acreditando fielmente em tudo, porque? Porque no fundo eu sempre achei que ele era um anjo, ele sempre foi bom demais pra ser real, pra ser humano, e eu via em cada gesto dele o quanto ele me amava, eu não conseguiria duvidar dele nem se eu quisesse.
- Então quando ele me chamou novamente eu disse a minha decisão. Abrir mão de ser anjo é abrir mão de muita coisa, muita coisa mesmo, e depois de uma vida toda como anjo, afinal fui anjo desde a criação do mundo, eu não tinha outra coisa a fazer, se não aceitar virar humano, e viver uma vida de humano com você.
Eu estava chorando, pasma, mas chorando e com o coração a mil.
- Nunca mais vou ser anjo, mas nada disso importa mais, nada disso importa desde que casamos, desde que descobri que você também me amava. Demorei mais uns dias ainda pra voltar porque Deus pediu assim, pediu que eu esperasse pois ele ainda tinha um presente para mim, pela minha decisão. Eu não fazia a mínima ideia do que poderia ser, mas ele me surpreendeu e, acredite, ganhei na loteria! – Ele riu, mas estava nervoso – Agora, a decisão é sua, você me aceita de volta?
Meu coração gritou: COMO É QUE NÃO?! Ele não é demais? Sem explicações, um anjo que largou tudo por mim, e é o amor da minha vida.
Não perdi meu tempo, agarrei-o e beijei-o intensamente, ele saberia qual é a resposta.

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Especial para Olhos Celestes

Posted by PatyDeuner on 09:46 in , , , ,
Não resisti ao impulso de mandar logo um novo desafio pra saber o resto da sua história Olhos.
Espero que essa imagem esteja ao alcance da continuação, que com certeza já está pronta nessa sua cabecinha criativa.



E então, vai contar pra gente esse segredo?


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Um texto aleatório

Posted by Nanda Cris on 17 de janeiro de 2012 11:57 in ,
Tenho trabalhado nesse texto há dias. Cada dia um pouquinho, nos horários vagos que encontro no trabalho.
Hoje "psicografei" da metade pra lá, de uma tacada só.
O texto foi fluindo e se mostrando pra mim, conforme eu ia escrevendo. Sem começo-meio-fim definido previamente. Apenas fluindo.
Espero que gostem.
É um texto que fala sobre amor, amizade e traição.

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Alforria


Deitada na grama, olhando as nuvens.
Esse era seu jogo favorito. E, o mais importante de tudo, podia jogá-lo em qualquer lugar.
Abriu e fechou os braços, sentindo a grama pinicá-los. O sol aquecia-lhe o corpo todo. Escutou uma movimentação do seu lado direito. Nem chegou a virar a cabeça, apenas olhou de soslaio. Ele estava ali, sem admirar as nuvens, apenas encarando-a. Descaradamente, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Corou e fingiu que nada tinha visto. Seu olhar conseguia aquecê-la mais que o sol.
Suspirou profundamente e concentrou-se numa nuvem em formato de coelho. Quanto era menor, tinha tido um, o Bandit. Adorava-o. Sorriu levemente ao lembrar dos seus olhos vermelhos e do pêlo, tão tão branquinho. Ainda sorria quando sentiu os dedos dele na sua face, percorrendo os contornos do seu rosto. Não havia mais como ignorá-lo. Virou-se, ficando de lado e apoiando a cabeça na mão. Com isso, perderam completamente o contato físico. "Assim é melhor", ela pensou tentando se manter firme. Falou rapidamente, antes que perdesse a coragem:
- Você não deveria estar em outro lugar não?
- Não. Simplesmente não consigo pensar em um lugar melhor para estar do que aqui, perto de você.
Yasmin tentou se manter indiferente, vestir uma máscara de repreensão, mas sua voz saiu um pouco tremida quando falou:
- Você sabe que isso não tem futuro não sabe? Porque insiste?
- Porque te amo.
- Não me venha com essa. - Ela retrucou enquanto se levantava, limpando a grama do vestido - Se me amasse, não estaria com ela.
- Não estou com ela. - Juan respondeu, se levantando também. Eles se encararam.
- Engraçado, não foi o que você falou para o padre. Eu estava lá, lembra? Eu vi, ninguém me contou. Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, blá blá blá.
- Você fica ainda mais linda quando está irritada sabia?
Ela olhou para ele e bufou. Deus, ele era um canalha. Um canalha lindo, que ela amava, mas ainda assim, um canalha.
- Sério, volte para a sua esposa e o seu filho.
- Não se você não me ouvir.
- Ouvir o que? Juras de amor? Pelo amor de Deus, Juan. Me esqueça. Nosso tempo já passou. Você tem outra vida agora.
- Uma vida imposta.
- Deveria ter pensado nisso antes de engravidá-la.
- Mas eu não...
- Não? - Ela o interrompeu - Como não? O pai dela pegou vocês 2 na cama! Na sua cama! E depois disso, ela apareceu grávida. Será que o Espírito Santo atacou novamente?
- Não seja irônica, você não é assim.
- Não me venha com lições de moral. Sou o que a vida me tornou. Luto com as armas que tenho. Não vou ficar aqui, com o marido da minha melhor amiga, conversando algo tão sem sentido. - virou-se para se afastar, era melhor sair dali o quanto antes.
Ele segurou seu braço com força e a fez voltar, de encontro ao peito dele. A respiração dela estava acelerada, o coração rufava no peito. Eles apenas se encararam. Ele estava muito sério, ela, assustada.
- Eu não a engravidei. - falou tão baixo que a frase mal passava de um sussurro. Mas ecoou nos ouvidos dela como se tivesse gritado. Ele não parecia mentir. Ela queria acreditar.
- Você sabe que é a sua palavra contra uma série de evidências, não sabe?
- Sei, mas achei que você tivesse mais confiança em mim.
- Eu tinha, mas agora, não tenho mais. Não consigo mais. - ela estava a beira das lágrimas. Queria tanto, tanto que fosse verdade.
Ele pareceu murchar na frente dela. Soltou seu braço e deixou a mão cair, impotente, ao longo do corpo. a cabeça pendeu para frente. Nunca o vira tão arrasado.
- Ok, o tempo mostrará que eu não minto. Nunca menti para você. Não teria porque começar agora.
Ela odiava vê-lo tão deprimido. Sem nem perceber o que estava fazendo, colocou as mãos em volta do rosto dele, levantando-o. Eles se encararam por algum tempo e tudo se perdeu, o que tinha importância não tinha mais. Eram só eles dois, num mundo só deles. Ela se aproximou, colando ainda mais seu corpo no dele. Sentiu os braços fortes a envolvendo. E eles se beijaram, com o desespero de um futuro incerto. O tempo se perdeu e só o que importava era aquele momento. A magia foi quebrada por alguém que se aproximava correndo. Eles se separaram, sem graça, e encararam Brisa que vinha a toda velocidade, como se estivesse sendo perseguida. Parou na frente deles, a mão no coração, a respiração arfante.
- Mana, mamãe mandou avisar que a Bel está tendo o bebê.
O coração dela afundou. Olhou culpada para Juan, que apenas a encarava, abismado.
- Mas o bebê estava previsto para daqui há dois meses! - ele falou, confuso.
- Isso se chama prematuro, Juan. Vamos, vamos logo. Bel está precisando de nós. Ela não podia deixar sua melhor amiga sozinha numa hora dessas, independente do que sentisse pelo seu marido.
Correram até a casa onde Juan estava morando com Isabel. Da rua já era possível ouvir seus gritos. Entraram correndo e encontraram Dona Nene, a parteira, fazendo o seu trabalho, enquando Bel se contorcia de dor. Brisa puxou Juan para a sala, ele parecia muito abalado com aquela cena. Yasmin aproximou-se cautelosa de Bel. Não sabia bem como proceder. Segurou sua mão e sussurrou infinitas vezes "tudo vai dar certo", até que o bebê nasceu. Seu choro ecoava pelo quarto. Era um lindo, forte e negro bebê. Yasmin olhava fixamente a criança, enquanto Dona Nene colocava-o no colo de Bel que apenas chorava e chorava.
- Mas, ele é negro... - Yasmin deixou escapar em meio à confusão - ... e você e o Juan são brancos... como pode?
- Yasmin, eu posso explicar - Bel começou a falar, ainda embalando o bebê - espero que você não fique chateada comigo. Eu armei para o Juan, porque o pai de verdade disse que não iria assumir. E eu precisava de alguém para consertar a burrada que eu fiz.
- Mas tinha que ser com o cara que eu gostava?
- Era o que eu tinha a mão. Achei que a nossa amizade seria mais importante que um amor de adolescência.
- Amor de adolescência? Sério? Eu o amo desde que me entendo por gente. Nosso futuro estava todo traçado e você veio, como sempre, e destruiu tudo. Tudo. O mundo sempre gira em volta de você. Nada para Yasmin, tudo para Isabel.
- Yasmin, achei que você fosse minha amiga...
- Amiga? Amiga? O que você entende sobre amizade? Nada, porcaria nenhuma. O que você acha que é amizade é ter um bando de escravos, sempre dispostos a te agradar à sua volta. E quem não te agrada, você descarta, não sem antes acabar com a vida da pessoa. Como você fez com a Beatriz. Lembra da Bia?
- Não quero falar sobre a Bia.
- Não, é claro que não quer. Colocar aquela garrafa de vodka no armário dela foi golpe baixo.
- Você não pode provar.
- E precisa? Eu sei. E agora eu vejo como você é de verdade. E sinceramente? Nossa amizade que sempre foi unilateral está oficialmente finalizada. - virando-se, começou a sair do quarto, mas resolveu voltar e dar o tiro de misericórdia - vou lá fora falar com o seu ex e meu futuro marido. Espero que a sua vida seja plena de solidão e tristeza, porque a gente colhe o que planta. Tenha um bom dia.
E saiu do quarto, sentindo-se leve como não se sentia há anos.

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Resposta ao Desafio - Mistério

Posted by Olhos Celestes on 16 de janeiro de 2012 22:56 in
Ta aí a resposta do desafio, sei que não ficou muito bom, essa imagem me travou a cabeça, e eu teria que prolongar muito mais o texto pra ficar algo realmente bom e eu não queria isso, então, se quiserem saber o que realmente aconteceu, vão ter que esperar o próximo desafio ;)
Desculpem por não ter feito um texto magnifico...

   Eu estava cansanda, mal humorada e, acima de tudo, machucada. Meu coração doía, doía demais, ele foi embora assim, sem me dar uma explicação, sem nem dizer adeus. Já faz uma semana, parece pouco mas pra quem ama é uma vida inteira.
   Fomos dormir, abraçados como sempre, ele carinhoso como sempre, nos amamos, como sempre, mas eu sentia que o clima estava estranho, um pouco carregado, não foi tão bom. No dia seguinte eu acordei e ele não estava na cama, fiquei um pouco em silêncio tentando ouvir ruidos pela casa e saber onde ele estava, talvez no banheiro ou preparando o café, mas nada. Meu coração estava apertado e eu não sabia exatamente o motivo, mas levantei e procurei-o pela casa. Meu amado não estava em lugar nenhum.
   Um bilhete em cima da mesa da cozinha me disse o que estava acontecendo, o que eu temia, o que meu coração temia na verdade, e tentava me alertar. O bilhete dizia:
   "Meu amor, você não merece a vida que eu posso te dar, você merece muito mais, muito mais, e se não posso te dar tudo que merece não sei para que eu sirvo, então, por mais que doa como a morte ter que te deixar, eu estou indo embora, porque é o melhor para você."
   Achei que ia morrer naquele momento, meu coração parou, voltou forte e quis sair de dentro de mim a força, parou de novo. Tudo que passamos juntos veio a minha mente, lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto, quis pensar que era uma pegadinha, algum tipo de teste ou uma brincadeira qualquer que ele estava fazendo, mas no fundo eu sabia que ele não era assim, meu coração sabia que o bilhete era verdadeiro e ele estava falando a sério. Nas horas que se seguiram, e todos os dias até hoje, tentei falar com ele, o telefone está sempre ligado, mas ele não atende, não responde nenhuma mensagem. Liguei para os pais, para os amigos, conhecidos, ninguém sabe onde ele está. 
   Afinal o que ele estava pensando? O que eu não mereço? Estava falando de dinheiro provávelmente, milhões de vezes eu disse a ele que dinheiro não me importava, o que eu queria era estar sempre ao seu lado, sempre... E depois de dois anos inteiros juntos, casados, unidos eternamente, ele vai embora assim?
   Bom, depois de uma semana resolvi tentar relaxar, já não estou pensando direito, nada está saindo direito. Enchi um pouco a banheira, não muito, uma banheira bem grande, moderna, linda, a água estava cristalina, morna, convidativa. Coloquei meus melhores sais de banho na água, peguei uma flor, uma das minhas favoritas, fiz uma oração simples e sincera, e me deitei nua na água. Enchi pouco então a água nem me cobria, mas era assim que eu queria ficar, estava calor e aquilo era muito mais um ritual do que um banho. Agora tudo que eu tinha de fazer era ficar ali e esquecer tudo... tudo... pensar em nada... nada... nada...
   Mas meu coração, depois de algum tempo, me surpreendeu. Ele começou a bater forte e me avisou que algo ia acontecer, o que eu não sabia ainda, quando duas mãos tocaram a minha cabeça. Eu poderia ter me sobressaltado, mas eu sabia quem era e fiquei ali, parada, mas meu coração queria sair e agarrá-lo, admito que foi muito dificil me controlar desse jeito. As mãos dele acariciaram meu rosto, pescoço, peito, aos pouquinhos ele sentiu todo o meu corpo, ele sabia que eu estava consiente, e muito feliz, e quando terminou, disse:
   - Então é isso, voltei.
   Abri os olhos lentamente, sorrindo, mas quem era aquele na minha frente? Cabelo aparado, barba feita e impecável e, terno? Ele nunca foi de se vestir tão elegantemente assim, e devia ter gastado uma fortuna com aquela roupa, e o perfume, o sapato... 
   - O que está acontecendo? - eu perguntei antes de mais nada.
   Ele sorriu, nervoso, e abaixou a cabeça, arrependido.
   - Me desculpe ter te deixado, eu nunca deveria ter feito isso, foi a pior coisa que fiz na vida, quase me matou... - lágrimas começaram a escorrer pelo seu rosto, ele continou - mas eu tinha que fazer algo!
   - E... o que você fez? - eu tinha medo da resposta.
  -Isso não importa meu amor, o que importa é que consegui! E agora voltei, mais rapido do que eu esperava, e sou todo seu de novo, pra sempre.
   Do que ele estava falando? No momento não importou, nem sei o quanto isso importa, tenho ele de novo pra mim, e é isso que meu coração quer, estou muito feliz, o amor da minha vida está de volta! Mas uma coisa eu garanto, isso não vai ficar assim, eu vou descobrir o que ele está me escondendo, sei que não é nada sobre mim, uma traição ou algo assim, meu coração me diz isso, mas eu vou descobrir o que aconteceu!

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Desafio para a Nanda

Posted by PatyDeuner on 08:39 in , , , ,
Pois é Nanda, você esta precisando esquentar os neurônios. Lembra dos Inimigos Noturnos? Estou louca pra saber como esta história continua, então ai vai algumas frases pra você nos presentear com sua incrível imaginação.

1-   Uma imensa sombra negra parecia rastejar pelo chão úmido.
2-  -Vacas? Não sabia que eles gostavam de vacas!
3-  - Não podia deixá-la para trás, porque eu te amo.
4-    Inacreditavelmente avistou outros sobreviventes.
5-    Mais sangue escorria, nublando seus olhos.

Vai aceitar? Espero que sim, porque li de novo as duas primeiras partes e agora tô me coçando de vontade de ler mais.


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Novo desafio para a Olhos Celestes e para o Balta!

Posted by Nanda Cris on 15 de janeiro de 2012 20:35 in ,
Olhos, como promessa é dívida, aí está um desafio quentinho, saindo do forno para vc!



Espero que aceite!

Aproveitando, me lembrei que seu esposo está sem desafios, então aí vai senhor Balta:



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