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Saiba converter e-books para formato compatível com tablets

Posted by PatyDeuner on 25 de julho de 2012 08:27 in , , , , , ,

É crescente número de usuários que recorrem a tablets ou um leitor de e-book para a leitura dos milhares de títulos de livros digitais disponíveis gratuitamente ou à venda em lojas virtuais na internet. Com a diversidade de modelos de aparelhos, as características de hardware também variam. Por isso, em alguns casos, é preciso adequar o formato do arquivo do documento que será carregado no dispositivo. Do contrário, arquivos de maior tamanho ou em alguns formatos podem não ser suportados por todos os modelos de dispositivos ou ocasionar o travamento dos mesmos.
Além disso, poder criar os próprios e-books e incluí-los no acervo do tablet amplia a utilidade de uso do dispositivo. A maioria dos tablets suporta arquivos no formato PDF e basta ter um leitor apropriado. Embora esse formato seja suportado, os leitores de PDF não têm todas as funcionalidades de leitura do arquivo, se comparadas com um e-book no formato apropriado.
Mas que tal poder converter qualquer arquivo texto ou formato de PDF para um formato que possa ler lido em qualquer leitor de e-book ou tablet?
Nesta coluna irei apresentar o Calibre, um aplicativo que auxilia a organizar a biblioteca de livros digitais e convertê-los para os principais modelos de tablet. O instalador do programa está disponível nas versões para Windows, Linux e Mac. Após concluir a sua instalação, o programa já pode ser usado para organizar a biblioteca digital e converter o acervo para um formato que é suportado por qualquer tablet. Nesse caso, o formato “universal” de todos os leitores de livros digitais é o epub.
O Calibre é um aplicativo que auxilia a organizar ebooks e converte-los para formato suportado pelos tablets (Foto: Reprodução)
Quando o Calibre é executado pela primeira vez, ele traz consigo um e-book demo, com as instruções de uso do programa. Para incluir novos livros no acervo, clique na opção do menu “Adicionar livros”. Entre as opções disponíveis, é possível adicionar livros individualmente ou todo o conteúdo armazenado num diretório.
Após adicionado no acervo, é possível visualizar o ebook com o próprio programa (Foto: Reprodução)
No exemplo acima, foi incluído um livro no formato PDF. Ele já fica acessível no Calibre, podendo ser lido usando os recursos do programa ou ser convertido para o formato EPUB e após ser carregado para dentro do ebook reader da preferência do usuário.
Convertendo um arquivo no formato de PDF para EPUB  (Foto: Reprodução)
Para conversão para o formato EPUB, basta clicar em “converter livros”. Nesse processo, é possível marcar individualmente o e-book que será convertido ou selecionar um grupo de ebooks. Dependendo do tamanho do arquivo e da quantidade de e-books a serem convertidos, o processo pode levar alguns minutos.
Informando dados adicionais antes da geração do arquivo EPUB (Foto: Reprodução)
Antes de finalizar a conversão de formato, é possível configurar informações adicionais referentes ao livro digital, como autor, edição, editoria, tags. Com base nessas informações, o programa consegue oferecer mais organização do acervo. Ao término da conversão, além de visualizar os livros digitais no próprio computador, também é possível enviá-lo para o dispositivo que estiver conectado.
Arquivo recém convertido sendo visualizado dentro de um tablet  (Foto: Reprodução)
Fonte: G1 por Ronaldo Prass 


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Carta de um sonhador

Posted by Olhos Celestes on 23 de julho de 2012 09:00 in , , ,
Respondendo ao Desafio de Imagem proposto pela Nanda...




Carta de um sonhador



Sonhar... ah, sonhar. Um homem inteligente como eu deveria saber que isso nunca acabaria bem. Sei que se não fosse eu a ter esse sonho outro o teria e também conseguiria realizá-lo, mas sinto-me totalmente culpado por ter sido eu. Eu causei tanta destruição, tanta tristeza, mesmo sem querer nada disso, a culpa foi minha! E eu só queria a alegria dos homens. Quem quando criança nunca teve esse sonho? Eu queria que todos tivessem a oportunidade de realizá-lo.
Fui tolo demais. Sonhos são maravilhosos, mas precisam ficar apenas na alma de quem os sonha. O mundo não foi feito de sonhos, a realidade é um verdadeiro pesadelo, o mundo é feito de desgraças, de pessoas más, de ódio. Um sonho realizado, ou seja, um sonho trazido para este mundo vira o pior dos pesadelos nas mãos dos humanos sem alma, sem coração... e foi exatamente o que aconteceu comigo.
Como uma paixão mal compreendida, meu amor pelo céu foi visto por maus olhos, arrependi-me logo que consegui realizar meu sonho, ou devo dizer, transformá-lo em pesadelo. Fui tido como louco pelo que fiz mais tarde, mas foi o arrependimento que me levou a isso, eu não poderia continuar nesse mundo, vendo o ódio tomar conta do meu sonho mais perfeito, um sonho que eu lutei com tudo que tinha para realizá-lo! Fico enraivecido com isso, fico deprimido, fico totalmente desolado... Choro.
QUEM NUNCA TEVE O SONHO DE VOAR?! Quando crianças todos nós sonhamos em ter asas, ora, e por que não? Voar é sentir-se o mais livre possível, não existe liberdade maior do que poder voar para onde quiser. Eu consegui isso, eu consegui realizar o sonho de todos, depois de anos e anos de estudos e fracassos, minha 14ª tentativa deu certo, e mesmo que não desse eu tentaria mil vezes até conseguir. Realizei o meu sonho, realizei o sonho da humanidade, mas humanos não foram feitos para amar, não a maioria, não sabem sonhar com amor, por isso aprimoraram o meu sonho e o usaram para o mal e a destruição.
Eu não tinha mais o que fazer, não podia lutar contra eles, então decidi deixar o mundo se virar por conta própria, se não compreenderam que maravilha criei e para quê usá-la, nada mais eu poderia dizer ou fazer, fui embora triste, fui sonhar em algum outro lugar onde aceitassem meus sonhos. Agora escrevo esta carta de onde estou apenas para deixar-lhes uma foto do meu inocente 14-BIS e um conselho: sonhem, sonhem sempre, mas não tragam seus sonhos para a realidade, eles estarão muito mais seguros apenas em suas almas.

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Batata Quente - Estória 2 - Parte 3

Posted by Nanda Cris on 22 de julho de 2012 09:00 in , ,
Voou como se mil demônios o estivessem perseguindo. As criaturas mal podiam identificá-lo no ar, apenas viam um vulto branco se aproximar, ficando cada vez mais e mais próximo. Pousou com um estrondo exatamente no meio do primeiro grupo que guardava Suzane. Deviam ser uns 15. O fator surpresa o ajudou, nunca esperariam que ele estaria sozinho e muito menos que seria uma criatura alada. 
- Enfim, companheiros chupadores de sangue, é o que tem para hoje. - ele pensou, com amargura.
Usou as garras para estripar os 3 primeiros que estavam mais próximos, com uma só sequencia de golpes. Deus, como eram idiotas. Um quarto atacou por trás, alcançando a jugular de Cristopher com as presas. A criatura só esqueceu de um pequeno detalhe: ele era feito de pedra. O monstro ainda tentou se afastar, resmungando de dor, mas ele foi mais rápido e arrancou-lhe a cabeça com um só puxão de sua mão absurdamente forte. Ao presenciar este último embate, as criaturas que ainda restavam daquele primeiro grupo saíram em disparada, cada uma para um lado, percebendo que vencê-lo não seria uma opção.
Ele então encaminhou-se, com uma calma fria, para o segundo grupo composto pelas 3 últimas bestas. Eles pareciam não entender muito bem o que havia se passado. Num momento eram a maioria, estavam em vantagem. No seguinte, o grupo se resumia a eles. Inteligência não era o forte daqueles seres, então teve que demonstrar a cada um sua força e poder, matando todos em sequência. Por fim, recolheu Suzane do chão e a aninhou nos braços como uma pedra preciosa. Tinha que sair dali com ela já. Apesar de ter mais valor viva, aquelas criaturas eram estúpidas demais, orgulhosas demais. Poderiam querer se vingar de Cristopher matando-a, já que nada podiam fazer contra ele.
Alçou voo da praça Parvis rapidamente. Nunca pensariam em procurá-lo no ar. Resolveu levá-la para a sua casa, onde nascera e onde morava desde o século XXII. Era a escolha mais próxima e mais segura. Em questão de segundos, pousava no teto da catedral de Notre Dame. Acomodou-a do melhor modo que pôde, telhas não eram tão boas quanto plumas mas era o que poderia oferecer por hora. Concentrou-se, precisava retornar à sua forma humana. Ela não poderia vê-lo deformado.
Ao finalizar a transformação, encaminhou-se para um canto de telhado onde guardava algumas roupas para emergência. Estava acabando de fechar sua camisa quando percebeu uma movimentação com o canto do olho. Virou-se sobressaltado e lá estava ela, com toda a sua formosura golpeando-o como nenhuma das feras conseguiram há pouco. Ela aproximava-se, cautelosa, os olhos, em confusão.
- Porque estou no telhado da Catedral?
- Eu te trouxe aqui, aimé. - ao ouvir como ele a achamava, ela corou e desviou os olhos.
- Quem é você? Nós nos conhecemos?
- Nos conhecemos, fleur. Você não lembra, mas me conhece sim. Eu sou Cristopher. Não há o que temer. Você foi atacada na praça, acho que desmaiou, eu os afugentei e a trouxe para cá.
- E onde está Romeu?
- As criaturas o mataram. Lamento, mas não cheguei a tempo.
Duas lágrimas verteram pelos olhos de Suzane, mas ela se mantinha forte, tentando se controlar. Fungou de leve.
- E o que faremos agora?
Ele olhou para o horizonte, vendo o sol que começava a despontar.
- Preciso que você se mantenha em segurança dentro da Catedral, onde o solo é sagrado, até amanhã à noite, quando poderemos decidir o que fazer.
- E porque não decidimos agora?
- É melhor você ver, ao invés de eu tentar te explicar. Não há mais porque esconder.
Ele, então, encaminhou-se até a beira do telhado e, ao pular para a beirada, ouviu um pequeno arqueijo atrás de si. O tempo estava acabando, não havia tempo para explicar. Acomodou-se na sua quina favorita no exato momento em que os primeiros raios de sol tocaram sua forma humana. Sentiu a transformação chegando, repuxando pele, deformando seu rosto e imobilizando sua alma. Seu último pensamento conciente antes de cair no sono sem sonhos de todas as manhãs foi:
- Tomara que Suzane esteja aqui quando eu voltar à vida.





* aimé - amada
* fleur - flor


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