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Aos nossos heróis

Posted by PatyDeuner on 15 de outubro de 2011 13:37 in , , , , ,


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Sony - Two Worlds (Director's Cut)

Posted by PatyDeuner on 13:36 in , , , , , ,
 
                                                             Eu adorei esse vídeo!


Editado por Kbeça
Acrescento aqui o poema de Leonard Cohen:

Não importa se a estrada é longa
Não importa se ela é íngreme
Não importa se as páginas se foram
Está escrito que nós iríamos nos encontrar

E, para quem não tem acesso ao YouTube, como eu, o link do Vimeo.

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numero da sorte

Posted by Olhos Celestes on 11:18 in ,
Respondendo ao meu desafio... E que difícil que foi pensar em algo pra essa imagem! Espero que gostem, apesar da tamanha falta de criatividade...




Coloque suas fichas na mesa! Garotas, eu aposto no numero 30, sempre! Hahahahahahahahahahhahahahaha! Sabem porquê? Porque 30 é a minha idade, eternamente!

Hahaha, isso, me aplaudam! Me aplaudam mais! Acabei de ganhar mais um milhão. Mas o que é um milhão pra mim, quero mais, vamos lá! Garotas, eu quero mais 15 fichas ai no 30. Não me olhem com essa cara, eu estou falando a sério, QUERO 15 FICHAS AI NO 3º, AGORA!

Olha só a cara do rapaz que vai rodar a roleta, esta pasmo, tadinho, hahahahahahah! Roda logo isso! Vamos, vamos... Há, 30 outra vez! Agora ele esta rindo, hahha, rindo da minha sorte... todos estão rindo, mas me desculpem, não dou autógrafos, aliás, estou indo trocar as minhas fichas e vou embora, desculpem, está na minha hora, tem mais cassinos nessa cidade pra eu me divertir, hahahahah!

Ow, me desculpem, vocês estão ai esperando uma resposta não é? Que falta de educação a minha... Meu nome é James, sou um eterno amante dos jogos, um eterno amante de 30 anos, hahahaha, desculpem meu senso de humor, mas eu adoro ele! 30 anos, a idade em que me transformei, já fazem mais de duzentos anos agora, mas quem se importa, em minha aparencia pálida e elegante sempre terei 30, hahahah...

Agora, caminhando por essas ruas solitárias, vendo os ratos se esconderem dos meus passos, os bolsos entupidos de dinheiro... sempre mais... essas roupas elegantes que uso, tudo o que tenho, eu não roubei nada. Não, eu realmente não acho que seja roubo. Eu tenho alguns poderes, um deles é controlar pequenos objetos, então, ouça esse segredinho: eu controlo as roletas para sempre sair o meu numero da sorte, 30, é claro! Não acho que seja roubo. Todos que jogam sabem que podem perder, apostam em sua derrota. Menos eu, sempre aposto na minha vitória, e se os pobres humanos querem continuar apostando e PERDENDO, azar o deles, hahahahahahahaha!

Faltam duas horas para amanhecer, tenho que voltar ao meu abrigo, bem longe do sol. Amanha assim que a noite cair volto aos jogos, nunca duas noites no mesmo lugar, eles começam a desconfiar de você... mas isso não é nenhum problema. Com o dinheiro que eu ganho em uma só noite da pra me sustentar por até 20 anos em um lugar, afinal só compro luxo, comida eu tenho de graça. Depois parto para outra cidade, reviro todos os seus cassinos, arecado dinheiro sufiente para mais 20 ou 25 anos, e vivo tranquilo. Os cassinos nunca acabam sabe, são uma fonte inesgotável desse prazer humano chamado dinheiro. Prazer maior que esse só o sangue que bebo, totalmente inesgotável também, o mundo está cheio dele, e a nossa raça já parou de se multiplicar há algum tempo, então temos isso de sobra pelo mundo todo, sem precisar lutar por território.

Ah, que vida boa a minha não? Hahahahahahahahah! Vejam só, tem um cassino alí na outra esquina. Acho que já tenho um programa para amanhã a noite... garotas, me aguardem, quem sabe não faço uma boquinha bem gostosa depois de pegar o meu dinheiro...


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Desafio Tempo e Espaço

Posted by PatyDeuner on 14 de outubro de 2011 11:11 in , , , ,
Boa sexta para todos os amigos do Retalhos!
Aqui estou eu para responder ao desafio do tempo e do espaço que a Nanda me deu.
Espero que gostem!


Tempo e Espaço:
Era noite e o frio estava tão intenso que era impossível se manter aquecido. A caverna estava iluminada por uma parca fogueira, que já se extinguia. Nas paredes, vários desenhos. Do lado de fora, tudo era breu. A lua estava escondida por grossas nuvens. Ao longe, um coiote uivava.

A Insígnia das Trevas - Parte 1



Essa era a segunda noite de viagem desde que tinham fugido do Castelo de Telvoz. Cavalgavam em um imenso corcel negro de batalha, e o homem ao qual segurava firmemente pela cintura tinha ar de poucos amigos, o semblante sempre duro e feroz.

Ele não lhe dirigiu uma única palavra que não fosse ordens, mesmo depois dela esbravejar perguntas e desaforos. Tentou fugir algumas vezes mas não obteve sucesso. Seu captor era um guerreiro e não precisou nem mesmo piscar para mantê-la em seu agarre.


Já estava muito cansada para se impor aos mandos e desmandos do guerreiro. Só haviam parado duas vezes para comer e beber, e mesmo assim por poucos minutos. Estavam em terras perigosas e naquela desolação algo de cortante parecia pairar sobre eles. Ela tinha a sensação de que alguma coisa estivesse os observando. O guerreiro parecia pensar isso também, porque estava sempre tenso e preparado para qualquer tipo de batalha. Estavam em uma escura e infinita terra selvagem.



Ela cochilava sobre o ombro do guerreiro quando uma parada abrupta do cavalo acordou-a num sobressalto.

-Vamos parar aqui por essa noite. Esta caverna servirá de abrigo até o amanhecer.  - Disse o guerreiro com voz de autoridade.

“Enfim uma frase completa” - ela pensou aliviada por poder espichar um pouco as pernas duras e congeladas.

Um vento frio soprava do norte e fazia as árvores sussurrarem como se estivessem vivas. Havia parado de nevar, ela percebeu, mas a lua estava escondida por grossas nuvens e tudo era escuridão. O frio cortante lhe provocava tanto desconforto quanto medo.


O guerreiro golpeou a neve ao redor da caverna até abrir uma pequena fenda que dava para o interior. A escuridão dentro da caverna era ainda mais densa, e enquanto o guerreiro providenciava suprimentos para uma fogueira ela ia apalpando as paredes rochosas para não cair. Quando as primeiras línguas de fogo surgiram e iluminou a caverna ela avaliou o local minuciosamente. Várias pinturas nas paredes registravam o cotidiano da vida de muitos antepassados. A caverna era alta e profunda, e várias estalactites minavam água em gotas cristalinas, enchendo o ar com um som calmante, quase uma melodia.


Ela aconchegou-se perto da fogueira encostando em uma rocha lisa e seca. Ajeitou seu vestido de seda marfim totalmente enodoado e manchado pela viagem. Por cima de toda a vestimenta, levava uma imensa capa de veludo marinho e luvas que o guerreiro havia lhe dado para que se aquecesse.
- Descanse princesa. Precisará de muita energia para continuarmos a viagem.
Ela entrecerrou os olhos e avaliou seu captor. A luz da fogueira revelou o rosto de um guerreiro menos tenso e mais plácido. Era um homem bonito, com grandes olhos cinzentos emoldurados por um rosto quadrado e firme. Cabelos negros até a altura do queixo apareciam nas laterais do capuz negro. Trajava botas negras de couro, calças negras de lã, luvas de pele de toupeira e várias camadas de lã negra e couro fervido cobriam o seu torso. E, por cima disso tudo tinha uma capa de zibelina espessa e suave como pele. Ela achava que devia pertencer a uma padronização da vestimenta de seu povo, pois nas pontas inferiores da capa havia o bordado de um brasão que ela não conhecia.


Nesse momento o guerreiro tirou sua capa e o casaco. Aproximou-se dela e estendeu o casaco ao seu lado para que ela deitasse sobre ele. Então ela viu a marca tatuada em seu pescoço e afastou-se dele sobressaltada.


- Você... Você é um bárbaro! Sua intenção é me matar?
- Sim e não.
- Como assim, vai ou não me matar?
- Sim, sou um bárbaro, e não, não vou matá-la. Minha missão é protegê-la.
- Mas... Mas, como proteger-me se me raptou? E pelo que sei estamos seguindo para o norte, rumo às terras sombrias de Astaroth!
- Não chegaremos até ali. Desviaremos para leste pela manhã.
- Não consigo entender, o que quer de mim? Os bárbaros são aliados de Astaroth e se não vai me matar... Oh! Vai entregar-me a ele! Vai entregar-me a Astaroth!
- Cale-se! Você não sabe o que diz! Vou repetir: estou aqui para protegê-la. Vou levá-la a um lugar seguro onde Astaroth não poderá encontrá-la.
- Mais seguro que o castelo de Telvoz e toda a sua cavalaria? Duvido muito disso.
- Pode acreditar princesa. Lá já não era um lugar seguro pra você. E isso é o máximo que conseguirá tirar de mim. Nada mais posso dizer. Agora, aquiete-se.


Ela estava chateada, triste e frustrada. Alguma coisa estava muito errada nessa história. Ele era um bárbaro e havia matado vários guerreiros do Rei durante o seu rapto. Sua cabeça estava uma bagunça! Suspirou várias vezes para acalmar-se. Precisava manter-se controlada se quisesse obter mais informações.
- Posso perguntar seu nome?
Ele ficou em silêncio por vários minutos sem respondê-la. Passou algumas lascas de peixe seco para ela e um cantil de água. O gosto daquilo era horrível, mas ela conseguiu se sentir mais forte e bem disposta a media que comia o peixe.
- Meu nome é Thorn, filho de Baldor Crotus e Edhinne Crotus, das terras baixas no norte.
- É um prazer Thorn. Meu nome é Isabella. Princesa Isabella, filha do Rei Allard
 e da Rainha Ellana, do reino de Telvoz.
- Eu sei! – ele disse exasperado.
Ele encarou-a com um olhar fixo e penetrante, e por um momento ficaram presos em uma linha tênue de... alguma coisa que ela entendia. Seu olhar parecia desnudá-la, e ela se sentiu muito quente, e constrangida.
Um alto uivo de coiote preencheu o ar escuro da noite. Um uivo de gelar os ossos. Thorn levantou-se de um salto com a espada em punho.
- Isso não é bom. Fique aqui princesa. Vou averiguar.
E desapareceu pela fenda de entrada da caverna.


Vários minutos se passaram e Isabella estava muito tensa e angustiada. “O que teria acontecido a Thorn?” Não conseguia ficar parada. Remexeu em uma enorme bolsa que Thorn havia deixado ali, e encontrou um punhal. Saiu para o ar gelado da noite tremendo dos pés à cabeça, se de pânico ou frio, não sabia. Mas tinha que achar Thorn. Agarrada ao punhal, foi andando lentamente para a escuridão da floresta. De repente uma sombra emergiu das árvores a sua frente e parou a menos de um metro dela. Era alto, descarnado e tinha os olhos vermelhos fixos nela. A pele pálida como a neve, quase transparente. Sua armadura era negra e brilhava com o reflexo da neve. Ela ficou anestesiada sem poder sair do lugar.
- Princesa Isabella!
O som de sua voz não parecia humano. Era grave, e profunda como o inferno. Queimaram seus tímpanos.  Ela começou a tremer incontrolavelmente perdendo toda a força e caindo de joelhos no chão.
- Não avance mais. - Preveniu uma voz tão ameaçadora quanto o da sombra a sua frente.
“É Thorn! Graças aos Deuses!” Pensou com alívio.
O monstro deslizou-se em direção a Thorn com uma espada que não era nada que Isabella tivesse visto antes. Parecia viva, translúcida como um cristal e tão fina que parecia desaparecer quando se movia.
Thorn também estava preparado para a batalha. A espada de cristal veio pelo ar em direção a ele e este a parou com o aço de sua espada. Vários golpes ressoaram pelo ar e o monstro pouco a pouco foi recuando. Thorn já arquejava por causa do esforço, mas se mantinha firme e determinado. Uma parada de Thorn chegou tarde demais e a espada cristalina trespassou seu casaco de couro rasgando-lhe o ombro. Ele caiu de joelhos arfando, e gotas do seu sangue salpicaram a neve. O monstro gargalhou alto e pronunciou qualquer coisa em uma língua que Isabella não conhecia, palavras escarnecedoras.
Isabella gritou tão alto que o monstro virou-se em sua direção. E essa foi a oportunidade de Thorn. Ele agarrou firmemente a espada coma as duas mãos e enfiou-a no ventre do monstro.
Com um grito de surpresa e escárnio, o monstro foi se dissolvendo no ar, num redemoinho azul acinzentado, até desaparecer por completo.
Saindo de seu estupor, Isabella correu até Thorn, que se contorcia no chão tentando levantar-se.
- Thorn! Está ferido, deixe-me ajudá-lo!
- Vá para dentro da caverna princesa. Sei me cuidar.
- Não, precisa de ajuda. Venha, apóie-se em mim.


Muito debilmente conseguiram se ajeitar na caverna onde a fogueira já se extinguia. Decidida, Isabella tirou o casaco do guerreiro e terminou de rasgar a blusa que levava por baixo, revelando um profundo corte que ainda sangrava. Ele suava e gemia com os olhos entrecerrados, enquanto ela limpava o ferimento.
- Não precisa fazer isso princesa. – Ele balbuciava entre um ofego e outro.
- Salvou a minha vida Thorn. Devo-lhe isso.
- Não me deve nada. Eu já disse, minha missão é proteger-te.
- O que era aquela criatura?
- Um cavaleiro da morte. Vem das terras sombrias, do reino de Astaroth.
Ela não pode conter um gemido de assombro.
- E o que queria?
- Veio atrás de você princesa. Nenhum lugar é seguro pra você agora. Por isso tenho que levá-la para junto de meu povo. Podemos protegê-la.
- Mas pensei que os bárbaros fossem aliados de Astaroth.
- Nem todos. Alguns de nós conseguimos escapar dos feitiços de Astaroth, e lutamos pela liberdade de nosso povo.
Ela sentiu um aperto no coração. Seu pai também lutava pela liberdade de muitos povos que foram submetidos a meros escravos de Astaroth. “Será que sua família estava bem? Estariam procurando-a? Provavelmente sim.”


Saindo de seus devaneios reparou que Thorn tinha adormecido. Tinha a respiração descompassada devido à dor, mas suas feições estavam relaxadas, calmas. Bem devagar se aconchegou perto dele e deitou a cabeça sobre o ombro que não estava ferido, e também adormeceu, sentindo o cheiro reconfortante de Thorn.

(Continua... Não sei bem quando)


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Autores debatem mudanças didáticas para tornar literatura atrativa na escola

Posted by Baltazar Escritor on 06:52 in , ,


Discussões são realizadas na manhã desta quarta-feira, no 2º dia da Flica.

Para especialistas, professores precisam envolver crianças com narrativa.

Autores debatem mudanças didáticas para tornar literatura atrativa na escola (Foto: Lílian Marques/G1)Autores afirmam que professores estão no centro
das mudanças desejadas (Foto: Lílian Marques/G1)
O segundo dia da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica 2011), nesta quarta-feira (12), começou por volta das 10h no Conjunto do Carmo, na Praça da Aclamação. Mediada pelo assessor especial da Secretaria de Educação da Bahia, Nildon Pitombo, a mesa “Paradidáticos e sua Importância para a Educação” levantou debates sobre o conteúdo dos livros usados nas escolas brasileiras e formas de despertar o interesse dos alunos pela literatura.
Participaram da discussão o historiador baiano, diretor geral da Fundação Pedro Calmon (FPC) e membro da Academia de Letras da Bahia, Ubiratan Castro, o escritor, pedagogo e membro da Academia de Letras de Ilhéus, Pawlo Cidade, e o engenheiro, pesquisador e presidente dao Comitê de autores da Câmara Baiana de Livro, Silvino Bastos.
O local da palestra ficou lotado. De acordo com a assessoria do evento, todas as mesas da Flica tiveram as inscrições esgotadas. O auditório tem capacidade para 250 pessoas sentadas. A organização da Flica informou que só vai divulgar o número de pessoas que circularam pela festa após o fim do evento, no domingo (16).
O historiador Ubiratan Castro começou a discussão da mesa falando da importância de retratar a história nos livros didáticos e paradidáticos.“Cultura passa distante dos currículos escolares. Parece que cultura é só o que a lei determina. Não gosto muito da palavra paradidático, prefiro trabalhar com o conceito de literatura científica, que é aquele que apresenta o resultado e o método usado na pesquisa. Só há ciência quando se mostra como foi feito o estudo, como se chegou ao resultado apresentado. Hoje, o trabalho de um historiador é o de um cientista”, diz.

“Existe uma outra forma de apresentar uma recomposição do passado. O grande desafio do autor é a narrativa literária. Os historiadores estão amarrados às pesquisas, às fontes. A literatura pauta a perseguição da beleza, da palavra que seduz e conquista. O autor tem a licença de compor de modo a cativar o leitor”, observa.

Para Castro, uma dos pontos que podem mudar a literatura escolar, na junção dos didáticos com paradidáticos, é a narrativa, a linguagem usada pelos autores. Segundo ele, a narrativa histórica se caracteriza pela fidelidade às fontes.
Para o pesquisador Silvino Bastos, toda criança deve ser motivada a ler. Hoje, segundo ele, os livros competem com atrativos como jogos eletrônicos, as novas tecnologias e a internet. Bastos observa que o paradidático tem uma função importante na educação e que a ponte com o didático pode tornar as assuntos de sala de aula mais interessantes. “A importância é cobrir essa diferença entre dois mundos. É um campo sem fim a ser explorado. Eu posso usar a literatura para passar conhecimento. O livro paradidático entra nesse campo da ciência. Por que não divertir e instruir ao mesmo tempo?”, indaga.
O professor e escritor Pawlo Cidade levantou a discussão de que o professor é agente fundamental nesse processo de mudança, de tornar interessante o material e os métodos usados em sala de aula. Cidade fez uma breve demostração do que pode ser feito durante uma brincadeira com o público presente na Flica na manhã desta quarta-feira. Ele usou o texto de uma fábula para estimular os presentes com respostas dadas através de expressão oral e gestos. Em poucos minutos, o que se viu foi um público interado e envolvido com a brincadeira.
“Talvez não tenhamos paradidáticos daqui a alguns anos. A revolução deve passar pelo professor. É preciso se sensibilizar para depois sensibilizar. É dessa forma que trabalho com os meus alunos. É necessário também que o professor goste do que faz. Do contrário, não vai conseguir 'tocar' o aluno. A escola ainda não conseguiu se transformar em um polo produtor de leitores. Isso é preciso”, analisa.
Dia de palestras
Às 15h, o historiador Ubiratan Castro volta à Flica na mesa “As Primeiras Vilas da Bahia”, onde divide as discussões com o público e o curador do evento, Aurélio Shommer. Também nesta quarta-feira, às 19h, será realizado o debate “Contos: síntese e completude”, com o cientista, romancista e dramaturgo Ronaldo Correia de Brito e o escritor Marcelino Freire. O mediador será Aurélio Shommer.
Na programação musical, a banda Baiana System se apresenta no palco Cachoeira, na orla da cidade, a partir das 22h.
Paralelamente à programação oficial, foi realizada pela manhã a contação de história para o público infantil por Iray Galvão, no Toldo da Palavra. Às 14h, tem a apresentação do Coral do Setre, na Ordem Terceira do Carmo. Às 17h, Ubiratan Castro faz uma contação de histórias no espaço Pouso da Palavra, na Praça da Aclamação de Cachoeira. A partir das 18h, no mesmo local, José Inácio Vieira de Melo autografa a obra 50 Poemas Escolhidos. Às 19h, será realizado um recital de poesia pelo grupo Concriz, também no Pouso da Palavra.

Fonte: G1

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Roleta de Desafios... again!

Posted by Nanda Cris on 13 de outubro de 2011 20:10 in ,
Vamos agitar os tamborins!
Não sei quem tá com desafio pendente, então desafio todo mundo! Não tenho pressa, então, pode colocar meu desafio na fila que eu aguardo, sem grilo!

Baltazar




Kbeça


Olhos Celestes


Paty


Marcinha


Boa sorte, meninada!
E que a força esteja com vocês!


ESCRITORES, GONNA ESCREVER!!! 

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Especial para a Nanda

Posted by PatyDeuner on 16:25 in , , , ,
Já faz um tempo que estou guardando uma foto que eu acho linda e perfeita para aguçar a criatividade. Aí eu pensei, a Nanda vai adorar escrever sobre essa foto!
Então Nanda, quer fazer um texto sobre ela?
Eu mesmo já me imaginei no lugar dessa mulher rsrsrs
Delícia!



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Momentos

Posted by PatyDeuner on 16:12 in , , , ,

Os momentos não têm que ser pautados por um rol de cicatrizes e marcas deixadas pela realidade cruel dos dias. Os momentos podem ser apenas isso: momentos. E são principalmente esses que ficam. Aqueles momentos que nos revelam a natureza do que vivemos naquela fracção de segundo, minuto ou hora. Sem nos precuparmos com o tempo ou o espaço, nem com o passado ou o futuro. Apenas viver… É talvez por ter conseguido fugir de tudo que consegui desfrutar dos sorrisos mais lindos, das conversas mais sinceras, das partilhas mais cúmplices e do amor mais puro que alguma vez senti.

By Madalena Palma

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Resposta ao desafio das cinco frases da Paty

Posted by Marcinha on 14:38 in ,

Olá, companheiros retalhenses!
Venho publicar a resposta ao meu desafio e agradecer: obrigada, Paty! Queria viajar nesse texto, e sua taça de champagne me abriu as portas do surreal!
Quando concebi essa história, num sopro só, ri muito, sozinha. E me diverti um bocado enquanto a escrevia e revisava. Espero que vocês a leiam com o mesmo bom humor!



As frases:
1- Ela simplesmente adormeceu.
2- Sua cabeça girava enquanto sorvia mais uma taça de champagne
3- O buraco era muito profundo, parecia uma cova
4- Quer mais um beijo?
5- Santa Mãe de Deus!


Surreal
(ou "Alice Etílica")


Alice caminhou apoiando-se nas mesas à sua volta, enquanto suas passadas teimavam, tentando tomar direções diferentes daquela que a levaria até sua mesa. Desabou na cadeira assim que chegou ao seu destino, esticando sobre o banco ao lado as pernas moles feito gelatina. Ficou um bom momento embevecida olhando as meias 7/8 listradas em preto e branco sobre as pernas esticadas. Os sapatos negros com salto plataforma também pareciam mais belos sob o efeito do álcool. A enorme fivela cromada parecia deslumbrante.

Levantou a mão para o garçom, e olhou seu reflexo na parede espelhada. Ajeitou o cabelo negro, e passou a mão pelo vestido curto com a saia de tule armada. As mangas curtas e bufantes a faziam lembrar uma das princesas Disney. O detalhe inusitado vinha da cor, era totalmente preto e combinava com a maquiagem, também negra. Riu de si mesma ao pensar que, naquela noite, estava mais para Mortícia Addams do que pra qualquer uma das princesas Disney.

O garçom se aproximou finalmente, trazendo uma bandeja repleta de bebidas. Alice escolheu a sua, e a virou de uma só vez. Sua cabeça girava enquanto sorvia mais uma taça de champagne. Olhou a volta, vendo os outros jovens vestidos de preto, dançando romanticamente ao som de My Immortal. Recostou a cabeça no encosto da cadeira, enquanto admirava o jogo de luzes que rodopiava no teto. No momento seguinte não havia mais teto, tudo se tornou difuso, numa sinfonia de sons que pareciam vir de muito longe. Ela simplesmente adormeceu.

Quando abriu os olhos novamente se viu em um bosque recostada em uma árvore. Não teria ficado tão espantada não fosse o fato de que, no tronco da árvore, havia uma porta de madeira entalhada. Alice não resistiu ao impulso e levou a mão à maçaneta polida. Girou-a com facilidade e a porta se abriu para dentro, revelando uma abertura no interior da árvore, à altura do solo. O buraco era muito profundo, parecia uma cova. E havia uma escada apoiada na borda, que descia para aquela escuridão fúnebre e se perdia de vista. Respirou fundo, tentando resistir a um segundo impulso: descer. Bufou baixinho, e começou a fechar a porta para ir embora. Mas, antes que a porta se fechasse totalmente, Alice a escancarou de uma só vez e se atirou na borda do buraco, agarrando-se à escada. Iniciou a descida, desaparecendo na escuridão.

Tateou com os pés o final de escada e ficou imóvel, de pé naquele breu, piscando várias vezes na tentativa de enxergar algo. Então ela ouvindo um som baixo, como um fósforo sendo riscado, e uma tímida luz bruxuleante se acendeu ao longe, iluminando uma porta. Alice não teve dúvidas sobre o que deveria fazer, e se pôs a caminhar em direção à luz.

Quando atravessou a porta parcamente iluminada, dezenas de outras velas se acenderam ao mesmo tempo, iluminado todo o recinto, como se fosse a luz do dia. Alice encarou os ocupantes daquele quarto de olhos arregalados, e levou as mãos à boca como se esperasse abafar as palavras que lhe escapavam.

- Santa Mãe de Deus! - ela fez uma pausa, e tentou tornar a voz um pouco mais natural - Me desculpem... Eu... Eu já estou indo...

- Ora, ora, ora... Mas, você acabou de chegar! - retorquiu o ocupante da cama, com sua voz lenta e melodiosa. - Esperávamos por você.

Alice ficou estática por um longo momento, encarando boquiaberta o enorme gato a sua frente. Era imenso, do tamanho de um ser humano, e exibia um enorme sorriso que lhe preenchia a face larga de um lado ao outro. Seu pelo de aparência fofa era inteiramente listrado, e mostrava o quanto era volumoso ao esconder parcialmente as voltas das cordas que lhe prendiam as mãos e os pés. Ele estava amarrado à cama, como se estivesse atado a uma roda medieval de tortura, vestindo apenas uma peça de couro preto. Continuava sorrindo, e Alice se perguntou se algo teria o poder de fazer aquele sorriso desaparecer de seu rosto.

- Não seja tímida, querida. - disse o senhor que estava de pé ao lado da cama. - O seu presente a aguarda, como sempre.

Alice desviou então os olhos do gato, para encarar o homem. Era um velhote baixinho, com cabelos brancos em desalinho, que se espalhavam arrepiadamente sob a aba do chapéu alto e exagerado, que lembrava uma cartola. Vestia calça e botas de couro negro, com várias fivelas, que o faziam parecer ainda menor. A volta do pescoço havia uma echarpe peluda e cor de rosa, que lhe caía pelos ombros, cobrindo parcialmente o tronco. Segurava um chicotinho preto em uma das mãos e um bule de chá na outra.

- Seu presente! - disse o gato, tateando com a cauda algo que parecia estar perdido embaixo da cama - Rosa desta vez, como você pediu. - e dito isso, levantou a cauda, que segurava o citado presente: eram algemas rosadas e peludas como a echarpe do velhote.

- Ah... - foi tudo que Alice conseguiu dizer enquanto dava o primeiro passo para trás - Eu... Eu realmente preciso ir...

- Porque tão cedo? Sabe que a festa nunca começa realmente sem você, doçura. - disse o gato, com sua voz musical, sem nunca perder o sorriso.

- Não vá embora, querida. Faremos tudo para agradá-la. - insistiu o velhote - O que mais quer? Hum... Já sei o que quer de mim! O de sempre, não é, danadinha? Quer mais um beijo? Não é isso?

- Nem pensar!!! - o grito irrompeu dos lábios de Alice, sem que ela pudesse se conter.

- É tarde! - exclamou uma voz que vinha da porta - É tarde, é tarde, é tarde!

Tudo aconteceu extremamente rápido. Um coelho branco gigantesco entrou correndo pela porta do quarto, sem parar de gritar que era tarde. Segurava um enorme relógio de corrente em uma das mãos e com a outra mão agarrou o pulso de Alice, correndo com ela porta afora, levando-a velozmente pelo corredor escuro, rumo à escada para a saída.

Naquele momento, tudo que Alice podia ouvir naquele breu era a voz que continuava a repetir que era tarde enquanto chamava seu nome.

- Alice. Alice. É tarde. Precisamos ir. Alice?

Ela abriu os olhos lentamente. Iluminada pelas luzes coloridas que piscavam sem parar. Alice reconheceu o rosto de sua irmã. Ela se inclinou sobre Alice, para ajudá-la a se levantar. A música ecoava de novo pelo ambiente. Rah-rah-ah-ah-ah, roma-roma-mah...

- Vem comigo, mana. Acho que bebeu um pouquinho demais. Além de tudo, é tarde. Vamos.


Alice soltou uma sonora gargalhada, enquanto repetia a frase para a irmã.

- Sim. É tarde!

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Felizes para sempre!

Posted by Olhos Celestes on 08:20 in ,

Respondendo ao desafio de imagem que me propuseram... Quero dizer que fiz ele em uma homenagem ao Baltazar, meu grande amor! Fora a parte do sapo de pelúcia, todo o resto aconteceu mais ou menos assim mesmo! ^^



Sonhava tanto com o dia em que eu encontraria o meu príncipe encantado... príncipe... príncipe... príncipe... ah, que sonho bom...


Nos meus sonhos ele sempre era mais velho, um homem feito, maduro, bem sucedido, rico talvez, dono de um palácio, gentil, elegante, tão carinhoso, inocente, tudo de bom... ai meu deus, que maravilha... sonhava, sonhava, sonhava... mas nunca encontrava esse tal príncipe!


Acho que um dia acordei, cai na real, desisti de procurar! Ah, me cansei! Ora, ora, príncipes não existem! Passei um tempo assim, magoada comigo mesma por não ter Sido burra em pensar que encontraria o homem perfeito, que viveria um conto de fadas... Depois desse tempo me conformei, e parei de pensar nos homens...


Para minha decepção, justamente nessa época, apareceu-me um homem, um homem que não parava de pensar em mim, e de tanto que pensava me fazia pensar nele também, o tempo todo! Mas ele era tão diferente, esquisito, no começo até me dava medo... mas a vontade de ficar perto dele só aumentava... e aumentava...


Passando na frente de uma loja, vi um sapo, uma pelúcia de sapo, com uma coroa, e logo pensei, feliz da vida: “É isso! Ele é o sapo ainda, preciso beijá-lo para que vire o príncipe!” ah, mas com que coragem eu o beijaria? Estava tão aturdida, confusa. Comprei o tal sapinho pra me ajudar a ter coragem, fiquei ensaiando beijos com o meu sapo/príncipe de pelúcia, sempre achava que ia conseguir beijar o sapo de verdade, mas não, não me dava a coragem na hora certa, que raiva!!!


Eu ficaria nisso até quando? Um dia aquele homem/menino foi passar o dia na minha casa... escondi o sapo, é claro... ai, cadê a coragem? Ele também não teria, éramos grandes amigos afinal... mas eu sabia, no fundo, que ele era o sapo que eu deveria transformar em príncipe.


Durante o filme, no escuro do meu quarto, ah, vai logo menina! Beijei-o... Aleluia! Nossos corações batendo, parando, batendo, parando. Os dois quase morrendo, os dois queriam muito aquilo. Esperei, nenhuma grande transformação... apenas aquele olhar de bobo apaixonado que não saia de seus olhos... ele não virara o príncipe.


Continuou bobo, desajeitado, mais novo que eu, não tinha um palácio, não era rico, não era tão inocente, talvez nem mesmo elegante. Mas depois daquele dia eu entendi, não precisava de um príncipe, precisava dele! Ele é bobo, de amor por mim, seu jeito desajeitado é seu charme, sua elegância, sua idade não importa, é o meu homem, maduro, meu marido, tem sim um palácio, em seu coração, onde eu moro com toda a mordomia, é rico de paixão, inocente de carinhos e amores por mim... tudo que eu preciso e sempre precisei... nos completamos!


Não é meu príncipe, no final das contas é meu ogro, meu Shrek, sou sua Fiona, e vivemos, e viveremos, juntos e felizes, muito felizes, felizes para sempre!



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As 10 cidades mais poluidas do mundo

Posted by Baltazar Escritor on 00:56 in




Confira a lista dos locais mais detonados do planeta, elaborada pelo Blacksmith Institute, organização ambientalista internacional: 

10. PODREIRAS DO CARIBE
Onde - Haina, República Dominicana
Tipo de poluição - Chumbo
População Afetada - 85 mil pessoas
Quem acha que no Caribe só rolam praias paradisíacas e ar puro está muito enganado. Em Haina, na República Dominicana, o pessoal respira é chumbo! O ar por lá é carregado de partículas desse metal, herança de uma fábrica de reciclagem de baterias que fechou as portas em 1997.

Consequências da podreira
 - Sérios danos oculares e problemas neurológicos, deformidades de nascimento e até a morte.

9. BANHO FATAL
Onde - Kabwe, Zâmbia
Tipo de poluição - Chumbo e outros metais
População Afetada - 255 mil pessoas

Décadas de mineração fundição pesada espalharam pó de chumbo e de outros metais pra tudo quanto é lado na cidade de Kabwe. Para piorar, o mesmo rio que serve de hidrovia para o transporte de resíduos da fundição é o local onde as criancinhas do lugar se banham...

Consequências da podreira -
 O nível de chumbo no sangue das crianças é de cinco a dez vezes mais alto do que o aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e, em muitos casos, está perto daquele considerado fatal.

8. HERANÇA SOVIÉTICA
Onde - Sumgayit, Azerbaijão
Tipo de poluição - Produtos químicos orgânicos, petróleo e metais pesados
População Afetada - 275 mil pessoas
Um dos grandes centros industriais da era soviética, a cidade de Sumgayit tinha mais de 40 fábricas de produtos químicos e agrícolas, que lançavam até 120 mil toneladas de tóxicos por ano na atmosfera. Se a maioria das indústrias fechou, a podreira continua na ativa.

Consequências da podreira -
 A taxa de incidência de câncer em Sumgayit é até 50% maior do que no resto do Azerbaijão, sendo que o índice de mortes pela doença é 10% mais alto. Muitos bebês nascem prematuros e com defeitos genéticos, como falta de cérebro.

7. MAZELA NUCLEAR
Onde - Chernobyl, Ucrânia
Tipo de poluição - Radiação
População Afetada - 5 milhões de pessoas
O maior acidente nuclear da história, ocorrido em 1986, em Chernobyl, literalmente bombardeou a cidade, tendo liberado uma radiação cem vezes maior do que a das bombas atômicas jogadas sobre Hiroshima e Nagasaki. Até hoje a região em volta da usina está inabitável.

Consequências da podreira -
 De 1992 a 2002, na Bielo-Rússia, Rússia e Ucrânia, mais de 4 mil casos de câncer na tireoide foram diagnosticados entre crianças e adolescentes. Males como lesões de pele, doenças respiratórias, infertilidade e defeitos congênitos eram rotina nos anos seguintes ao acidente, e estima-se que os danos se propagarão para as gerações futuras.

6. AR PESO PESADO
Onde - Norilsk, Rússia
Tipo de poluição - Metais pesados no ar
População Afetada - 134 mil pessoas
Norilsk tem o maior complexo de fundição de metais pesados do mundo. Já o ar local tem odor deenxofre, e a expectativa de vida dos operários das fábricas é dez anos mais baixa do que a média no país. Tudo por causa das 500 toneladas de óxido de cobre e níquel e 2 milhões de toneladas de dióxido de enxofre lançados por ano na atmosfera!

Consequências da podreira -
 Altas taxas de câncer de pulmão, doenças respiratórias e nervosas, além de elevados índices de aborto. O ar poluído responde por quase 40% das mortes entre as crianças. 



5. CRIME E CASTIGO 
Onde - Dzerzhinsk, Rússia
Tipo de poluição - Química
População Afetada - 300 mil pessoas
Há décadas, o forte de Dzerzhinsk é a fabricação de armas químicas. Mas o forte também é a poluição. Ao longo dos anos, cerca de 300 mil toneladas de resíduos químicos foram parar no lençol freático. Em alguns locais, a água virou uma lama esbranquiçada supertóxica.

Consequências da podreira - No cemitério local, há um número chocante de túmulos de pessoas abaixo dos 40 anos. A expectativa média de vida é de apenas 44 anos.

4. CHUMBO GROSSO
Onde - La Oroya, Peru
Tipo de poluição - Cobre, chumbo e zinco
População Afetada - 35 mil pessoas
Desde 1922, os moradores de La Oroya penam com os resíduos da mineradora americana Doe Run Corporation. A situação é tão grave que, vira e mexe, o governo local adota planos emergenciais aconselhando a população a não sair de casa até que o ar esteja minimamente respirável.

Consequências da podreira -
 99% das crianças locais têm o nível de chumbo no sangue maior que os limites estabelecidos pela OMS, sofrendo, entre outras coisas, de sérios anos de desenvolvimento mental.

3. VALE DA MORTE
Onde - Sukinda, índia
Tipo de poluição - Cromo e outros metais
População Afetada - 2,6 milhões de pessoas
Com 97% dos depósitos de minério de cromita da Índia, o vale de Sukinda é quase uma mineração a céu aberto, com várias minas operando sem plano de gestão ambiental. O resultado: mais de 30 milhões de toneladas de resíduos de cromo e outros metais pesados são excretadas nas zonas vizinhas e às margens do rio Brahmani, única fonte de água “potável” dos moradores.

Consequências da podreira
 - Sangramento gastrointestinal, tuberculose, asma, infertilidade, defeitos congênitos e abortos.

2. HEAVY METAL
Onde -
 Tianying, China
Tipo de poluição - Chumbo e outros metais pesados
População Afetada - 140 mil pessoas
Tianying é uma das maiores bases produtoras de chumbo da China, sendo responsável por metade da produção total do país. Só que o baixo nível tecnológico, operações ilegais e a falta de medidas de controle ambiental levaram a uma situação calamitosa. A concentração média de chumbo no ar e solo é até dez vezes maior que os padrões aceitáveis!

Consequências da podreira
 - QI mais baixo, dificuldade de crescimento, problemas auditivos e visuais, dores de estômago, irritação do cólon, disfunção renal, anemia e danos cerebrais.

1. CARVÃO ASSASSINO
Onde - Linfen, China
Tipo de poluição - Mineração de carvão
População Afetada - 3 milhões de pessoas
O desonroso primeiro lugar da lista do Blacksmith Institute fica com a cidade chinesa de Linfen, um dos maiores centros de produção de carvão do planeta. O volume de pó de carvão no ar é tão grande que os moradores chegam a engasgar quando respiram! Para piorar, grande parte das minas não é regulamentada e desvia os escassos recursos hídricos da região para usar na mineração.

Consequências da podreira - Bronquite, pneumonia, lesões de pele, doenças vasculares, hipertensão e altas taxas de incidência de câncer. A arsenicose, doença causada pela ingestão de arsênio na água, está em níveis dramáticos na area. 



Fonte: PlanetaSustentável

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