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Sherlock Sheldom 01

Posted by Baltazar Escritor on 5 de outubro de 2012 14:00 in , , ,


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Lá no alto

Posted by Olhos Celestes on 4 de outubro de 2012 17:41 in , , ,
Como o dia já é meu, estou respondendo ao desafio de imagem proposto por e-mail pela Paty. Espero que gostem ^^



Lá no alto



Lá do alto eu via o mundo.
Um mundo lindo, um mundo mágico,
Mundo sem pudor, sem maldade, sem rubor.
Via um mundo esplêndido e adorável
Onde todos seguiam suas vidas calmamente
Como se não houvesse amanhã,
Ou como se vivessem para sempre...

Lá no alto eu sorria,
Admirava a paisagem sem igual de mais um dia acabando,
Impressionava-me com a calmaria daquelas águas,
Com a energia que os animais me passavam,
Mesmo vistos de longe, lá do alto,
Me impressionava com suas vidas sem crime,
Suas rotinas nem um pouco monótonas.

Lá no alto eu me sentia feliz,
Não sentia saudade da cidade, nem um pouco.
Eu tinha ali, no meio daquela floresta, tudo que precisava!
Eu sorria a cada dia, a cada hora, a cada minuto.
Lá eu tinha uma vida de verdade,
Aprendendo a sobreviver em paz com a natureza,
Aprendendo a respeitar para ser respeitada.

Lá do alto eu podia sentir o calor do sol,
O frescor da água,
A vida da terra,
A beleza do céu,
O instinto dos animais,
A simplicidade das plantas,
A suavidade do vento tocando minha pele.

Lá no alto daquele Baobá eu vivia,
Fiz ali a minha casa, ali morava com meu amor,
Apreciando a maior alegria do mundo todos os dias.
Agradecia àquela árvore por me dar moradia,
Agradecia à natureza por me aceitar,
Ao meu marido por viver comigo ali eternamente,
Mas agradecia principalmente pela oportunidade de ser feliz!

E aqui no alto quero deixar isso gravado
Para meus filhos, talvez meus netos,
Talvez qualquer um que venha um dia encontrar essa casa,
Pouco ou muito depois que eu partir.
Quero que quem ocupe este meu lugar cuide bem dele,
E sinta tudo que senti aqui,
E descubra assim como eu que a felicidade verdadeira está na natureza.

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Conto - Parte VI

Posted by Olhos Celestes on 14:00 in , , ,

 Respondendo ao desafio proposto pela Paty:
1      espartilho, boneca, homossexual, demônios, basquete 


Guilherme guardou o bilhete no bolso e seguiu até sua casa. Já era passado de meia-noite, nem notara quanto tempo ficou pensando na vida, esqueceu-se de tudo e até da hora que deveria voltar para casa. Chegando encontrou apenas a luz da cozinha acesa, um prato de macarronada na mesa e um bilhete:
“Por onde esteve? Te esperei ansiosa esta noite. Espero que ainda se lembre como esquentar um prato de comida.”
Ele amassou o bilhete com raiva e jogou-o no lixo, junto com a comida, depositou o prato na pia e recostou-se nela, tentando imaginar por que Catharina tinha armado aquilo. Dera um presente para ele dar à esposa, pediu que ela usasse no dia seguinte, e então “sequestrou-o” e o fez perder o encontro que ela mesma arrumara entre ele e a esposa. De repente a resposta surgiu em sua mente, ele compreendeu que, apesar de tudo, sua esposa ainda o amava muito. Ele deveria fazê-la odiá-lo para poder cumprir o que estava escrito no bilhete. Então seria assim...
Foi até o quarto lentamente, ainda tomando coragem para o que o aguardava, e lá estava sua mulher deitada na cama, usando o espartilho que ganhara, com o rosto ainda vermelho pelo choro. Guilherme olhou em volta, procurando o que mais fazer para ela odiá-lo, e o pior de tudo é que aquilo não lhe doía nem um pouco, ela não representava nada para ele, estava totalmente louco por Catharina e faria tudo que ela mandasse. Viu sobre o criado mudo uma boneca de porcelana que sua esposa adorava, era um presente que pertencera a sua mãe falecida. Ele empurrou a boneca para o chão, que se despedaçou, fazendo a mulher acordar.
— O que você fez Guilherme?! – Ela sentiu que mais lágrimas escorreriam de seus olhos quando viu a boneca aos cacos no chão.
— Eu esbarrei aí... sei lá... quebrou! – Ele começou a rir, fingindo estar bêbado para irritá-la ainda mais, e funcionou.
— O que você pensa que está fazendo? Fica fora até essa hora, chega bêbado e ainda... ainda... quebra minha boneca?! – Ela gritava aos soluços.  — Vá dormir no sofá!
Guilherme saiu do quarto, um meio sorriso no rosto, passou reto pela porta do quarto do filho, nem mesmo abriu a porta para ver como ele estava. Quando deitou-se no sofá estava se sentindo de certa forma realizado, talvez fosse mais fácil do que parecia fazer o que era preciso para ficar com Catharina.
Pelo resto da semana transformou a vida da esposa num inferno, fez todo o possível para que ela o odiasse, trouxe à tona seus demônios do passado, chegou tarde todo dia, não deu atenção para seu filho, tudo que sabia que ela detestava.
Quando o dia do encontro chegou estava pronto. Foi até o auditório muito ansioso, na porta um rapaz homossexual o barrou, dizendo o quanto ele era bonito e elegante, lhe fazendo propostas insanas. Ele ficou irritado, quis bater no rapaz, que prontamente lhe ofereceu como pedido de desculpas um ingresso para um jogo de basquete muito importante, que por sinal ele estava louco para assistir, o que o deixou mais irado. Como o rapaz lhe oferecia algo que ele justamente estava querendo? Deu um murro na cara do rapaz, deixando-o caído no chão, quando algo chamou sua atenção, numa das janelas viu Catharina rindo dele.
Guilherme entrou rápido naquele auditório e foi até onde o bilhete indicava, o coração a mil, fez tudo que lhe fora instruído, despiu-se, entrou no quarto, botou uma venda nos olhos e ali ficou, suando de tensão, o coração disparado de ânsia por ver logo sua paixão.

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Dinheiro x Felicidade

Posted by Kbeça on 3 de outubro de 2012 08:01 in , , , ,


É verdade que está todo mundo, ou pelo menos, estatisticamente falando, 99% da população mundial, duro, sem grana, zerinho, etc. E, com isso, todos querem um pouco, ou muito, dinheiro para mudarem as suas vidas. Mas, será que o dinheiro as faria felizes? Felizes mesmo? Sim e não.

A frase tão batida "Dinheiro não trás felicidade" é verdadeira, e as suas decorrentes piadas também são ("não trás, mas manda buscar", é um exemplo de piada).

Em todas as vezes que eu reavaliei a minha vida e pensei em mudar o meu passado, pensei em estudar mais, cursar uma carreira diferente, em viajar no tempo e me dar os números da loteria, e por aí vai. Mas, não por acaso, sempre tento achar uma forma de encontrar a Nanda, fazer amizade com os meus atuais amigos e preservar o meu relacionamento com a minha mãe.

Os mais conservadores dirão "a alegria de um sorriso de criança não tem preço", mas a câmera que tirou a foto deste sorriso, tem. E é caro. Então vivemos em uma dualidade eterna. Porém, é claro que não deixaremos de trabalhar e desejar dias mais fartos, no entanto, também não devemos ser escravos do dinheiro. A Paty postou o texto "Viver ou Juntar Dinheiro?" do Max Gehringer que mostra bem essa dualidade.

Mas, o quão rico/pobre você é que não pode/quer dividir sua riqueza? Qual a sua maior riqueza?

Certa vez eu ouvi alguém dizer que conhecimento é a única coisa que você compartilha e sai com mais do que quando você chegou. Isso é verdade. Gentileza é outra coisa assim. Quanto mais você dá, mais você recebe.

Quando fui em busca da imagem que abre este post me deparei com um texto muito bom. Segue um trecho:

"(...)Se você é feliz, divida esta felicidade com os outros e não a esconda a sete chaves com medo que alguém a roube!
Se você tem compaixão de sobra, compartilhe-a
Se você tem paciência de sobra, compartilhe-a
Se você tem inteligência de sobra, compartilhe-a
Se você tem fé de sobra, compartilhe-a
Se você tem felicidade de sobra, compartilhe-a
Se você tem amor de sobra, compartilhe-o
Se você tem tempo de sobra, compartilhe-o
DOE-SE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!"

Como já comentei algumas vezes, no ambiente pessoal, as vezes me sinto inverso ao mundo. Procuro ser gentil, ser educado, sorrir, elogiar, ser cavalheiro, mas parece que as pessoas ignoram isso, ou preferem "tirar vantagem" disso. E gentileza não é obrigação. "Primeiro as damas" é uma gentileza, não uma lei, por exemplo.

Resumindo, eu penso que o dinheiro facilitaria muito a minha vida e me daria a oportunidade de me dedicar a coisas que me agradam mais, mas não acredito que ele, por si só, me faria feliz. Aliás, sem as pessoas que amo, com, ou sem, dinheiro nunca que eu seria feliz.

E você, o quê acha? Dinheiro, trás felicidade, ou não? E repito a pergunta "Qual a sua maior riqueza?".




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The Fantasy World Map

Posted by PatyDeuner on 1 de outubro de 2012 10:03 in , , ,
Registrando esse mapinha que achei muito legal!^^

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