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Batata Quente (2) - Parte 8
— Suzane, eu... – como iria dizer
isso a ela. - eu tenho que te contar uma coisa...
Cristopher foi interrompido por
um estrondo vindo de uma das janelas da catedral. Ambos olharam sobressaltados
para a janela e avistaram um vampiro se jogando contra ela uma, duas... na
terceira vez a janela se estilhaçou e ele foi parar dentro da catedral dando
cambalhotas, mas rapidamente se pôs de pé e começou a caminhar lentamente em
direção ao casal.
Cristopher se postou entre Suzane
e o vampiro. Era o vampiro que havia bebido o sangue de Suzane e, para a
surpresa de Cristopher, ele parecia intacto, até mesmo a asa que lhe havia
arrancado estava no lugar.
— E agora, - a voz do vampiro
soou grotesca, pesada – vai esconder sua queridinha onde? Não podem mais fugir
de mim, não podem mais se esconder.
Suzane estremeceu. Cristopher
rapidamente se transformou em gárgula e atacou o vampiro com um golpe direto no
pescoço, que este desviou e acertou Cristopher por trás com um soco nas costas,
que o fez cair no chão. A gárgula levantou-se rápido e tentou em vão desferir
outro golpe contra o vampiro, que desviou novamente agarrando-o com suas garras
afiadas. Neste momento Cristopher viu pela janela quebrada que um bando de
vampiros sobrevoava o lugar pelo lado de fora só esperando o desfecho da luta.
Aproveitando da distração de Cristopher
o vampiro agarrou-o pelo pescoço e jogou-o contra uma parede, quebrando-a. Suzane
deu um grito, o que fez o vampiro se voltar para ela. Amedrontada ela tentou
correr, mas antes do terceiro passo sentiu ele agarrar-lhe e levantar voo. Ela
olhou suplicante para Cristopher, que estava desacordado em sua forma humana no
meio dos destroços da parede destruída. No fundo ela sabia que ele ainda viria lhe salvar.
O vampiro encontrou os outros
que voavam do lado de fora, ela ouviu garnidos que pareciam de vitória. Os
vampiros a levaram para um túnel que ela não soube identificar onde exatamente
ficava, entraram em uma sala de iluminação fraca e um cheiro podre muito forte
que a fez vomitar quase instantaneamente, então amarram-na em uma viga de
sustentação. Fraca e assustada Suzane acabou desmaiando.
3 comentários:
Muito bom Olhos! Pensei que vc fosse querer desenvolver mais a história nesse trecho, mas, tudo o que nos deixou foi um forte gostinho de quero mais!
ResponderExcluirAgora precisamos de um outro candidato pra continuar essa Batata quente e, como provavelmente eu posso demorar demais por causa do tempo, gostaria que outra pessoa fizesse a próxima parte.
Caraca, essa batata quente tá pelando.
ResponderExcluirEu pego, mas por favor, me deem um tempo porque, cara, que sinuca de bico!!!
Olhos, gostei do texto, curtinho, mas sem erros e no final das contas deixando todo mundo pensando: "e agora???"
Eu queria muuuito alongar mais a minha parte, minha cabeça esta a mil com ideias, mas achei que seria injusto escrever muito já que a parte 7 também fui eu q escrevi, então achei q deveria deixar para outro retalhense dar um bom tempero ;)
ResponderExcluirComenta aê!