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[Resenha] Toda Sua - Sylvia Day
Boa noite leitores!
Mais um livro que acabo de devorar loucamente. Muito ouvi falar sobre o Sr. Gideon Cross e fiquei curiosa com essa trilogia. Não li antes, porque não tinha os 3 livros em casa e, quem me conhece, sabe que eu sou neurótica com isso. Se não tenho todos os livros, prefiro nem ler e se caio na tentação, acabo tendo que jogar bolas no sinal de trânsito para conseguir o dinheiro a fim de comprar a continuação. Fazer o que? Sou dessas!
Enfim, sem mais churumelas, vamos ao que eu achei desse livro!
Sinopse:
Eva Tramell tem 24 anos e acaba de conseguir um emprego em uma das maiores agências de publicidade dos Estados Unidos. Tudo parece correr de acordo com o plano, até que ela conhece o jovem bilionário Gideon Cross, o homem mais sexy que ela - e provavelmente qualquer outra pessoa - já viu. Gideon imediatamente se interessa por Eva, que faz tudo o que pode para resistir à tentação. Mas ele é lindo, forte, rico, bem-sucedido, poderoso e sempre consegue o que quer - Eva acaba se entregando. Uma relação intensa começa. O sexo é considerado por eles como incrível. Capaz de levar os dois a extremos a que jamais tinham chegado. E, então, eles se apaixonam - o que pode ser tanto a chave para um futuro feliz quanto a faísca que trará de volta os traumas do passado.
O que eu achei:
O começo do livro foi um choque para mim. Cross era completamente sem noção com as palavras e o que deixava Eva louca de desejo por ele, me retraía e deixava com vontade de atirar o livro longe. Quer um exemplo?
Página 29:
"- Você está dormindo com alguém?
- Por que está me perguntando isso?
- Porque eu quero comer você, Eva. Então preciso saber se existe alguém atrapalhando meus planos."
Oi?!?!
Página 38:
"- Romance não é meu forte, Eva. Mas conheço mil maneiras de fazer você gozar. É só querer."
Eita grosseria!
E esses são só alguns comportamentos do Gideon que, ao meu ver, não são nada sedutores e sim totalmente ineficazes. Mas.... Eva acaba se deixando seduzir (como, meu Deus?) e cai nos braços dele.
Agora uma pausa: preciso fazer um comentário no meio do caminho:
Como pode absolutamente TODOS a volta de Eva serem lindos, sarados, maravilhosos e perfeitos? Pombas, ela vive no mundo real ou num agencia de modelos? Se um cara normal malhasse a quantidade de vezes por semana que o Gideon malha, ele nunca ia ter aquela musculatura toda... enfim.
Ok, passou, voltamos à programação normal.
Eva tem um passado onde ela foi abusada sexualmente. Eu, graças a Deus, nunca passei por isso. Mas acho que sexo e dor é uma equação meio pesada para quem, como ela, passou por abusos. E ela encara numa boa, tipo, o tesão (desculpem o termo) dela com a dor aumenta! Pode isso, produção?!
O fato de Cross ser totalmente possessivo em relação à ela, me lembrou um pouco Travis de Belo Desastre. Não lido bem com homens que sufocam suas parceiras, beirando a obsessão. Mas neste caso, até que este ponto foi passável porque Eva não é apenas uma pobre vítima de um controlador sem limites. Ela também é ciumenta, possessiva e adora ele ser como ela. Então, se isso tráz alegria pra ambos, eles que vão ser felizes no pinel que mais os aprouver, quem sou eu pra falar alguma coisa?
Um ponto muito positivo nesse livro, ao meu ver, é que rola sim uma parada de dominante/dominado mas que não foi algo jogado na minha cara, do tipo: tá vendo essa pilula? Engole, não chora, e vida que segue. Não... a parada foi se descortinando aos poucos, e quando a ideia se forma com todas as letras a gente pensa: é, pode crer, tem uma lógica. Eles tem mesmo esse tipo de relacionamento. E a parada flui, não como algo imposto, mas algo que é o caminho certo a ser seguido. Gostei.
De resto, só achei que a autora perdeu a mão com Cary (melhor amigo de Eva e colega de apartamento dela). Primeiro porque pelo que eu entendi, ele já foi um drogado. E todo mundo que passa por uma reabilitação não pode beber nenhuma bebida alcoólica, porque a vontade de se drogar volta a todo vapor. E Cary sai pra beber com a frequência com que troca de roupa, sem sucumbir ao vício. Faltou aí uma pesquisa da Sylvia. Além disso, Carry era o amiguinho fofinho e centrado de Eva e, de repente, surta e faz uma orgia no meio da sala de estar? Vamos ver se esse comportamento vai ter explicação nos próximos livros porque eu, sinceramente, achei desnecessário.
As cenas hot nem preciso dizer né? Ai, ai, ai, ui, ui. Agradeço por ser menina, porque se eu fosse menino, só ia poder ler esse livro no meu quarto, em público seria inviável. kkkkk.
Bem, sr Cross me fez ficar grudada nas páginas do livro e , com certeza, já estou impaciente pela continuação. Vou só terminar essa resenha e pular pro ataque. Profundamente Sua, aqui vou eu!
Mais um livro que acabo de devorar loucamente. Muito ouvi falar sobre o Sr. Gideon Cross e fiquei curiosa com essa trilogia. Não li antes, porque não tinha os 3 livros em casa e, quem me conhece, sabe que eu sou neurótica com isso. Se não tenho todos os livros, prefiro nem ler e se caio na tentação, acabo tendo que jogar bolas no sinal de trânsito para conseguir o dinheiro a fim de comprar a continuação. Fazer o que? Sou dessas!
Enfim, sem mais churumelas, vamos ao que eu achei desse livro!
Sinopse:
Eva Tramell tem 24 anos e acaba de conseguir um emprego em uma das maiores agências de publicidade dos Estados Unidos. Tudo parece correr de acordo com o plano, até que ela conhece o jovem bilionário Gideon Cross, o homem mais sexy que ela - e provavelmente qualquer outra pessoa - já viu. Gideon imediatamente se interessa por Eva, que faz tudo o que pode para resistir à tentação. Mas ele é lindo, forte, rico, bem-sucedido, poderoso e sempre consegue o que quer - Eva acaba se entregando. Uma relação intensa começa. O sexo é considerado por eles como incrível. Capaz de levar os dois a extremos a que jamais tinham chegado. E, então, eles se apaixonam - o que pode ser tanto a chave para um futuro feliz quanto a faísca que trará de volta os traumas do passado.
O que eu achei:
O começo do livro foi um choque para mim. Cross era completamente sem noção com as palavras e o que deixava Eva louca de desejo por ele, me retraía e deixava com vontade de atirar o livro longe. Quer um exemplo?
Página 29:
"- Você está dormindo com alguém?
- Por que está me perguntando isso?
- Porque eu quero comer você, Eva. Então preciso saber se existe alguém atrapalhando meus planos."
Oi?!?!
Página 38:
"- Romance não é meu forte, Eva. Mas conheço mil maneiras de fazer você gozar. É só querer."
Eita grosseria!
E esses são só alguns comportamentos do Gideon que, ao meu ver, não são nada sedutores e sim totalmente ineficazes. Mas.... Eva acaba se deixando seduzir (como, meu Deus?) e cai nos braços dele.
Agora uma pausa: preciso fazer um comentário no meio do caminho:
Como pode absolutamente TODOS a volta de Eva serem lindos, sarados, maravilhosos e perfeitos? Pombas, ela vive no mundo real ou num agencia de modelos? Se um cara normal malhasse a quantidade de vezes por semana que o Gideon malha, ele nunca ia ter aquela musculatura toda... enfim.
Ok, passou, voltamos à programação normal.
Eva tem um passado onde ela foi abusada sexualmente. Eu, graças a Deus, nunca passei por isso. Mas acho que sexo e dor é uma equação meio pesada para quem, como ela, passou por abusos. E ela encara numa boa, tipo, o tesão (desculpem o termo) dela com a dor aumenta! Pode isso, produção?!
O fato de Cross ser totalmente possessivo em relação à ela, me lembrou um pouco Travis de Belo Desastre. Não lido bem com homens que sufocam suas parceiras, beirando a obsessão. Mas neste caso, até que este ponto foi passável porque Eva não é apenas uma pobre vítima de um controlador sem limites. Ela também é ciumenta, possessiva e adora ele ser como ela. Então, se isso tráz alegria pra ambos, eles que vão ser felizes no pinel que mais os aprouver, quem sou eu pra falar alguma coisa?
Um ponto muito positivo nesse livro, ao meu ver, é que rola sim uma parada de dominante/dominado mas que não foi algo jogado na minha cara, do tipo: tá vendo essa pilula? Engole, não chora, e vida que segue. Não... a parada foi se descortinando aos poucos, e quando a ideia se forma com todas as letras a gente pensa: é, pode crer, tem uma lógica. Eles tem mesmo esse tipo de relacionamento. E a parada flui, não como algo imposto, mas algo que é o caminho certo a ser seguido. Gostei.
De resto, só achei que a autora perdeu a mão com Cary (melhor amigo de Eva e colega de apartamento dela). Primeiro porque pelo que eu entendi, ele já foi um drogado. E todo mundo que passa por uma reabilitação não pode beber nenhuma bebida alcoólica, porque a vontade de se drogar volta a todo vapor. E Cary sai pra beber com a frequência com que troca de roupa, sem sucumbir ao vício. Faltou aí uma pesquisa da Sylvia. Além disso, Carry era o amiguinho fofinho e centrado de Eva e, de repente, surta e faz uma orgia no meio da sala de estar? Vamos ver se esse comportamento vai ter explicação nos próximos livros porque eu, sinceramente, achei desnecessário.
As cenas hot nem preciso dizer né? Ai, ai, ai, ui, ui. Agradeço por ser menina, porque se eu fosse menino, só ia poder ler esse livro no meu quarto, em público seria inviável. kkkkk.
Bem, sr Cross me fez ficar grudada nas páginas do livro e , com certeza, já estou impaciente pela continuação. Vou só terminar essa resenha e pular pro ataque. Profundamente Sua, aqui vou eu!
4 comentários:
Nandoca, eu gostei de Toda Sua, embora tenha um ar de romance de banca... A história é cheia de falhas mesmo, mas mesmo assim gostei da maneira como foi contada.
ResponderExcluirGuria, eu preciso comentar algumas coisas que você escreveu: "Se um cara normal malhasse a quantidade de vezes por semana que o Gideon malha, ele nunca ia ter aquela musculatura toda... enfim." - Pois é... vai ver ele toma bomba né?
E o Cary... pow, ele realmente era todo certinho até fazer uma merda após a outra!
Eu gostei do segundo e vou começar o terceiro amanhã, quem sabe a gente não se esbarra na leitura?
Ahhhh só uma coisinha para corrigir: "Então, se isso trás alegria pra ambos" - Traz
Ótima resenha Nanda...e sincera como sempre. Concordo plenamente com você em relação a esse relacionamento conturbado e possessivo porque também não gosto disso, maaaas...preciso defender esse casal que curti muito. Eles são assim...tortuosos e ciumentos, mas completamente apaixonados, e isso vale qualquer loucura. Peço pra você deixar esses detalhes meio sem sentido pra lá (músculos além da conta, Cary e seus comportamentos loucos...) e curta a estória, porque se você focar nisso vai jogar o livro fora mesmo. O que gostei mesmo foi da "pegada" deles se é você me entende. Curti o casal e a estória deles, que pra mim dá de 10 no casal "50 Tons de Cinza". Eu achei o segundo livro muito mais legal. Acho que você vai gostar também...depois me fala. E adoro o Cary! Fiquei torcendo o tempo todo pra ele aprumar seus sentimentos rebeldes porque dá agonia de ver o rapaz sofrer tanto atoa né?
ResponderExcluirAgora...uma coisa é certa. Achando a estória ruim ou boa, é impossível parar de ler. Também li os 3 direto sem tomar fôlego. ^^
Ótima resenha, Nanda! Me deixou mega curiosa sobre a série, cuja capa e sinopse eu ja andei namorando em livrarias, mas eu pra comprar livros sou uma danação. Sou capaz de entrar numa livraria, comprar livros pra todo mundo que eu gosto e sair de lá sem nada pra mim, rss. Bloqueio, sei lá.
ResponderExcluirEnfim, fiquei curiosa sobre o Sr Cross da mesma maneira que fiquei sobre Travis de Belo Desastre. Eu tenho uma quedinha por coisas... estranhas, rss.
E esse lance possessão/dominação atiça bastante a minha mente.
Enfim, um livro que tem tudo para eu gostar bastante. ^^
Marcinha, eu mega acho que você vai gostar! Nanda, empresta prá tua irmã!!!!
ExcluirEu li o último no finde e estou louca para a Nanda terminar também e trocar idéias, rsss
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