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Lá e de Volta Outra Vez (Frase d'O Hobbit)

Posted by Kbeça on 10 de janeiro de 2012 04:15 in , , ,

Olá Retalhenses queridos. 


Como podem ver, após me livrar daquele vício nefasto (que são os joguinhos do Facebook) estou de volta ao convívio de nosso amado e cultural blog.


Primeiro as coisas importantes.


Li/vi e comentei os seguintes posts:


Posted by Marcinha
Brava Gente
Safári


Posted by PatyDeuner
VOLTEI!
O QUE É SEXO? 
Vocabulário Feminino
Consequências da crise na Grécia
O que é a vida?
Apaixonados
Os Simpsons vs. O Senhor dos Anéis
Como seria se fosse Natal o ano inteiro
Salvem as Mulheres
(texto sem nome) em 22 de dezembro de 2011 08:16 em outros_textos
FELIZ NATAL
Uma História de Natal
PIZZARIA GOOGLE.
Um sonho de Natal.
Lindo!


Posted by Nanda Cris
Velhinho FDP
PORQUE OS HOMENS QUASE NUNCA ESTÃO DEPRIMIDOS?
Desafio de Natal da Nanda
Robô detector de mentiras...
Primeiro desafio do ano!


Posted by Olhos Celestes
Acontecimentos
Teddy


Posted by Baltazar Escritor
Eu voltei ^^
Desafio respondido: Augustos na balada


Posted by Drica Chica
Oi, eu sou a Drica Chica!


Eu gostaria que vocês lessem os comentários. OK. Eu sei que não mereço a consideração de vocês, mas eu sou um viciado em reabilitação. Se não demonstrarem seu amor por mim, eu posso ter uma recaída. Rsrs. E, graças à Deus, que a Paty estava aqui para suprir a minha ausência. E vocês podem perceber que eu não li e nem comentei nenhuma resenha de livros e nem a Retrospectiva Literária 2011. Não, eu não li.


Segundo:


Para quem está esperando a continuação da saga Sombras da Noite, sinto informar que eu vou descontinua-la aqui no blog, pois pretendo reescrevê-la e transformá-la em um livro de verdade. Então se gostaram, aguardem.


Terceiro:


Não seria um retorno verdadeiro se eu não voltasse acrescentando alguma coisa. E para isso eu preparei a resposta aos meus desafios (que escrevo agora de improviso).


Fui desafiado pela Paty com as seguintes frases:


1- Quero 1 milhão de dólares por isso.
2- Quando abriu a porta, seu coração acelerou.
3- Sério, como alguém poderia querer algo assim?
4- Os quadros eram do século passado.
5- Ela começou a chorar desesperadamente

E aqui está o resultado do meu desafio:

Um homem negro, magro, com cabelos grisalhos, vestindo um terno azul marinho de risca de giz, estava em pé no saguão do aeroporto, olhando as ondas do mar batendo, enquanto esperava a chegada de outro senhor.  Seu nome era Shadow, como era comumente conhecido nas ruas.
- Sua reputação o precede, monsieur Shadow.
A espera terminara com a chegada de um homem por demais branco, com bochechas vermelhas, cabelo castanho, muito baixo e muito gordo, vestindo um terno vermelho e com um lenço no pescoço.
- No meu ramo de trabalho, senhor Richard, apenas os bons se mantém.
- Oui, oui! E pelo que soube, o monsieur é o melhor.
Shadow apenas encarava aquele homem com um ar de ódio e repulsa disfarçados apenas por uma face neutra e fria.
- Meu agente me informou que o senhor tem um trabalho que pode me interessar, senhor Richard. Gostaria de ir direto ao assunto, se não for pedir demais.
- Hahaha... Direto e objetivo. Non, monsieur Shadow. O monsieur não pede, o monsieur manda. Claro, claro. Vamos por aqui, por favor.
Richard os levou até um pequeno e luxuoso restaurante dentro do aeroporto. Uma vez acomodados, começou a falar.
 - O que desejo está em posse de um homem escuso e desonesto que me roubou há muito tempo atrás. O que desejo é um quadro.
- Um quadro? Qual quadro?
- Não é um quadro famoso, nem caro. Mas, vale muito para mim e para minha família.
- Qual o nome do homem?
- Monsieur Santore.
A simples menção do nome fez com que os pêlos da nuca de Shadow se arrepiassem. Santore era o chefão do submundo e um roubo em sua casa seria declarar guerra a todo o mundo do crime. Teria que ser um crime perfeito.
- Nem pensar.
- Monsieur Shadow, nunca ouvi falar que o senhor era covarde. Além disto, acredito que se alguém for capaz de realizar este serviço, este alguém é o senhor.
Richard tocou em seu calcanhar de Aquiles: a vaidade. De todos os seus defeitos o maior e mais conhecido era a vaidade.
- E como é este quadro?
- É um quadro de uma menininha pulando corda.
- OK. Quero 1 milhão de dólares por isso.
- Terá o seu dinheiro assim que me trouxer o quadro.
Richard levantou-se, sorriu, acenou com a cabeça e saiu do restaurante.
Após noites de vigilância, anotações com horários, planos, fotos do local, preparações e doses cavalares de coragem Shadow decidiu invadir a mansão Salvatore.
Tinha que entrar e sair sem ser percebido, sem deixar pistas, ou rastros. Tinha que ser perfeito.
Após uma audaciosa incursão adentro da mansão, chegou ao salão de obras de arte. Quando abriu a porta, seu coração acelerou. Lá dentro quadros de Picasso, Monet, Van Gogh, entre outros mestres. E entre eles o quadro da menininha pulando corda.


 Um desenho de criança. Uma bobagem sem sentido. Os quadros eram do século passado. Pelo menos, os mais novos. Valiam uma fortuna. Sério, como alguém poderia querer algo assim?
De repente as luzes se acenderam e, sentado em uma poltrona, lá estava o senhor Salvatore. Um homem jovem, branco, elegante, vestindo um hobby xadrez, com um copo na mão. Olhava-o seriamente.
- Boa noite, Shadow.
Shadow gelou. Sentiu sua vida por um fio. Não sabendo o que fazer limitou-se a responder.
- Boa noite, senhor Salvatore.
Salvarore olhou para o copo, suspirou e falou:
- Vá. Pode pegar. E diga a eles que eu sinto muito.
Shadow não estava entendendo nada, mas era esperto o suficiente para não desperdiçar aquela oportunidade. Quando estava quase saindo com o quadro, ouviu Salvatore dizendo:
- Saia pela porta da frente e não aceite o dinheiro deles. Diga-lhes que é um presente meu. Eu saberei do contrário.
Shadow não se deu ao trabalho de responder.
O local marcado para a entrega do quadro foi o Hospital Santa Maria.
Richard estava sentado ao lado de uma jovem loira, muito pálida, muito magra, deitada em uma cama, cheia de tubos e cercada de aparelhos. Shadow observou a cena da porta e pensou que a jovem, em outras circunstâncias, deveria ser muito bonita. Bateu na porta sutilmente. Richard se virou para ver quem era.
- Oh! Monsieur Shadow. Bem vindo. Por favor, entre. Deixe-me apresentar minha filha Sophie. Sophie, este é o Monsieur Shadow. E pelo embrulho que ele carrega, acredito lhe trazer um lindo presente, mon pétit.
Sem nada a dizer Shadow entregou o quadro ainda embrulhado para Richard. Este, por sua vez, o desembrulhou e entregou para Sophie. Ela começou a chorar desesperadamente.
- Senhor Salvatore manda dizer que é um presente e que ele sente muito.
- Sente, não é?! – Richard suspirou, enquanto enxugava as lágrimas de Sophie. – Este quadro é o que resta de nossa querida Angeline. Ela era filha de Salvatore e minha filha Sophie. Ela foi seqüestrada e usada como moeda de barganha contra Salvatore. Ele não cedeu as ameaças e acabou culminando na morte dela. Após isto ele e minha filha se separaram e ela adoeceu, como pode ver.
Shadow se afastou deles e saiu do quarto em silêncio.


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Eu sei que este texto é triste, mas foi o que deu para pensar.


Agora é a vez do desafio do Balta, e as suas frases foram:


"Alguém corte o queijo!"

"Se for, será, talvez, quem sabe... você entendeu!"
"Meu cabelo está armado."
"Recado? Que recado?"
"O hippocampus vive debaixo d'água e se alimenta principalmente de pequenos crustáceos, moluscos e vermes."



Vamos ao texto:


Ana era chefe de cozinha no restaurante Le poissons. Nesta noite uma festa de confraternização de uma empresa qualquer estava sendo realizada em seu restaurante. Já havia passado da meia-noite e ela estava exausta.

- José, – ela se dirigia ao seu Poissonier – você leu o recado?
- Recado? Que Recado?
De repente alguém gritou da porta da cozinha:
- Ana, acabou o queijo!
Ana apenas acenou com a mão e voltou sua atenção para José novamente.
- O recado José. Estava anexado na porta do Freeser.
José correu para a porta do Freeser e leu a primeira nota que viu.
- "O hippocampus vive debaixo d'água e se alimenta principalmente de pequenos crustáceos, moluscos e vermes”. O quê? Hã?
- Não José, pelo amor de Deus, o outro recado.
Novamente alguém gritou:
- Ana, acabou o queijo!
- Já sei. Já sei.
José segurava um bilhete rosa nas mãos e lia como se fosse uma prece.
- Meu Deus, Ana. Isso aqui é muita coisa.
De novo:
- Ana, acabou o queijo!
- Já sei Inferno! Alguém corte o queijo! Escuta aqui, José! Meu cabelo está armado, graças ao calor desta cozinha. Meus pés estão inchados, devido ao tempo que estou aqui dentro. Eu estou com olheiras que não são minhas, e estou me matando para dar tudo certo e você vem me dizer que é muita coisa essa listinha?
Ana direcionava um olhar psicopata para José com toda a sua fúria, enquanto ele se escondia atrás do papelzinho rosa.
- Calma, Ana. Se tiver que ser um sucesso, será.
- O quê?! – Explodiu Ana.
- Se for, será, talvez, quem sabe... Você entendeu!
Incrível como alguém pode mudar de cor tantas vezes e tão rápido. Depois de voltar a sua cor normal, Ana estava com o semblante plácido. Pegou a primeira coisa que viu pela frente, era um cutelo, apontou para José e depois para a panela do peixe.
Dado o olhar assassino de Ana, e o cutelo ameaçador, José achou por bem aceitar calado.
Ana percebeu o silêncio e virou-se, se deparando com todos os funcionários olhando para ela. Ainda com o cutelo na mão, apenas disse:
- Voltem ao trabalho.
E todos correram para terminar seus afazeres.
Há quem diga que Ana ainda usa o cutelo preso no avental, que a festa foi um sucesso e José, e todos os outros funcionários, nunca mais reclamaram de seus afazeres desde então.

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É isso. Espero que tenham gostado. Volto depois com o desafio da Nanda e sua difícil imagem.






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4 comentários:

  1. Kbeça, adorei os textos!
    A história do quadro é triste, mas pra mim foi perfeita. Adoro como você escreve, a leitura é leve, criativa, e seus diálogos são ótimos ( adoro como você desenvolve os diálogos).

    Bom, já li todos os seus comentários e fiquei muito satisfeita de ver seu desempenho em dar sua atenção ao nosso blog (estou orando fervorosamente pela sua recuperação rsrsrsrs). É bom ter você de volta dando sua contribuição, porque, pelo menos pra mim, esse blog é muito importante, e me orgulho muito dele.

    Eu realmente estava adorando a saga Sombras da Noite, e fico triste de não poder mais apreciá-la por aqui. Por outro lado estou muito feliz por essa decisão Kbeça. Acho que essa história vai dar um ótimo livro, e com você escrevendo então, vai ficar fantástica. Aguardarei ansiosa por esse livro!

    Bom, espero que continue por aqui, afinal, você e a Nanda são os mentores do nosso projeto "Retalhos Assimétricos".
    Bjs.

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  2. Amore, que bom que vc voltou!!!!

    Seguinte: não vou comentar seus comentários todos, mas como recebi por email, li todos, pode ter certeza.
    Fiquei toda boba com a sua declaração de amor no texto da Paty e fiquei mais boba ainda por vc ter se emocionado com o meu texto do cachorrinho. Eu quando escrevi chorei. Sim, sou bobona mesmo, rsrsrsrs.

    Agora, quanto aos seus desafios...
    Gostei do primeiro, me lembrou um pouco "Ladrões de elite".

    Gostei do segundo, porque, vou te contar! Que frases difíceis! E vc encaixou todas muito bem!

    Agora tenho um protesto a fazer: minha imagem é dificil? Eu, uma esposa solicita, botando uma mulher toda boa pra rolo e vc reclamando? huahauahauhaua

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  3. Começando a maratona de leitura atrasada por aqui.
    KBeça, realmente, com todas as letras E-U-A-C-H-O-S-E-U-S-T-E-X-T-O-S-F-A-N-T-A-S-T-I-C-O-S

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  4. Muito obrigado, muito obrigado.
    Não sou merecedor dos vossos elogios. :)

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