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Desafio da Batata Quente(1) - Parte 5
Gente, espero que gostem. Botei um sobrenatural porque a Paty falou que o cedro que ela imaginou se abria e emanava uma luz cósmica, transcedental, rsrs. Então... eu puxei o bonde do sobrenatural. Quem quiser seguir a idéia beleza, quem quiser aloprar pra outro lado, beleza também. O céu é o limite!!!
..... x ......
- Vc não faria isso. – Joana sussurra, mais com esperança do que com autoridade na voz.
Thomas, com um sorriso de escárnio no rosto, aproxima-se de Martha a fim de dar-lhe um forte tapa no rosto. – Este é por você sempre me tratar como bastardo. E este... – outro tapa – é por sua filhinha estúpida ter duvidado de mim.
Joana olhava, impotente, o sangue escorrendo do rosto de sua mãe. Tudo isso por causa do maldito cedro. Sua vontade era jogá-lo no fundo do Tietê pois ele sempre havia sido fonte de discórdia. Mas, mesmo com a morte do avô, seu pai havia se mantido irredutível. O cedro era legado da família, responsabilidade de todos. Deveríamos protegê-lo, ou algo terrível ocorreria. Nunca haviam lhe contado que catástrofe se abateria sobre o mundo, mas essa estória parecia tão surreal perto do drama familiar que se desenrolava à sua frente que ela só conseguia pensar em trair o segredo.
- Thomas... eu conto... conto onde o cedro está. – ela balbuciou, tentando lutar contra a sensação de desmaio que estava dominando seu corpo.
- Não Joana! Não faça isso!
- Mamãe, não temos escolha...
- Já não era sem tempo. – Thomas disse, se aproximando. – Onde está?
- Onde mais? No mausoléu do vovô!
-Aquele velho idiota ainda detém o poder, mesmo reduzido a pó? Inacreditável. Mas foi uma boa escolha, eu nunca pensaria em vasculhar um túmulo. – Dizendo isto, Thomas aproximou-se de Joana e arrastou-a para um furgão negro meio escondido entre peças de carros empilhadas. Saíram em disparada, cantando pneu.
-Mamãe.. vc vai deixa-la para trás?
-Óbvio, como saberei se você não está blefando? Esta é a minha garantia.
Seguiram em silêncio até o destino. Ao chegar, encaminharam-se direto ao mausoléu. Joana apontou com um dedo trêmulo onde jazia o caixão de seu avô.
-Está aí.
-Dentro, no túmulo?
-É.
-Você abre. Eu já não gostava deste velho vivo, morto é que eu vou gostar menos ainda. – Thomas disse enquanto empurrava Joana em direção ao túmulo.
Ela caiu, batendo com tudo na parede. Viu estrelas enquanto escorregava até o chão, apenas para receber um forte chute nas costelas. Estava difícil se concentrar e manter o foco.
-Vamos logo que eu não tenho o dia todo. – Thomas resmungou, enquanto sentava no túmulo de sua avó e a esperava levantar novamente. Com toda a força que ainda possuía, ela levantou-se e arrastou a tampa, deixando-a cair aos pés dele. Debruçou-se sobre o túmulo aberto e violou o caixão do seu avô. Sem olhar, voltou-se e vomitou a um canto. Nem sabia que ainda tinha algo no estômago para sair.
Ouviu Thomas se aproximar, mas não se virou. Ouviu sua risada sarcástica.
-Ora, ora. Tão reluzente quanto eu me lembrava.
Joana não pode aguentar de curiosidade, olhou por cima do ombro a tempo de ver Thomas se inclinando sobre a tumba e tocando o cedro. Uma forte luz iluminou toda a câmara mortuária neste exato instante. Joana ficou cega por alguns instantes e quando conseguiu enxergar novamente, mal pode acreditar no que seus olhos viram.
5 comentários:
to confusa, cedro e septo é a mesma coisa?
ResponderExcluirEntao... foi nessa palavra que eu empaquei. Pq septo eh no nariz. Ai perguntei pra Paty, ela descreveu algo que parecia um cedro, que se abria e tinha tipo uma magia dentro. Ela leu num livro algo semelhante. Como nao achei esse significado para esta palavra pedi que ela me concedesse o direito de altera-la. :-)
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAh tah... mas dai acho q tem q trocar lá na outra parte também né, senão da confusão ^^
ResponderExcluirNanda, que beleza de continuação! Acho que agora podemos ter uma estória mais interessante graças a você! E então...o que os olhos de Joana NÃO ACREDITARAM VER?
ResponderExcluirQuem vai pegar essa Batata Quente?
P.s. perdoem-me o atraso na continuação da outra história do Batata quente...estou realmente muuuuito apertada nessas duas últimas semanas. Mas acho que amanhã eu vou conseguir postar.
bjks
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