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Eu penso...
Posted by Kbeça
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11 de outubro de 2012
08:00
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Eu penso muito. O tempo todo. Minha cabeça não pára nunca. Os erros que cometi, as pessoas que magoei, as lágrimas que provoquei, os problemas que não resolvi, os males que causei, as vergonhas que passei, inundam a minha mente a todo instante. Antes eu pensava que isso era uma punição, uma maldição até, mas hoje compreendo que é uma certa "benção", pois é o quê me mantém na linha. Todas as vezes que penso em algo ruim do passado e que eu não pude resolver, consertar, ou o que valha, eu me policio e evito um novo incidente.
Avaliando toda a minha vida até o momento não sinto orgulho de nada. E para muitos isso seria uma catástrofe, mas para mim não. O orgulho não é bom. Aliás, corrigindo, sinto orgulho sim de muita coisa, mas um orgulho pelos outros e não de mim, ou por mim.
Uma vez eu hostilizei dois caras, numa praça que eu jogava RPG. Apenas porque os meus "amigos" os hostilizavam. Só que eu levo tudo ao estremo. E neste caso não foi diferente. Chegou o ponto da praça se dividir em quem me apoiava e quem apoiava os caras. Certo dia no meio da inundação pensei "Porra, afinal, por que eu não gosto dos caras? O que eles me fizeram?", e sabe qual foi a minha resposta? Nada! "Nada" foi resposta. Os caras não me fizeram absolutamente nada. E aquilo se tornou mais uma "ondinha" na minha inundação, e foi aumentando enquanto eu não falei com os caras. Por dias eu ia na praça e perguntava por eles. O pessoal estava achando que ia sair briga, o primeiro deles chegou a fechar os punhos e assumir uma postura de defesa quando eu finalmente o encontrei. A cara de espanto dele está gravada na minha mente quando eu disse "Cara, me desculpe por tudo. Por toda raiva, toda a hostilidade, e qualquer mal que lhe causei, De verdade.". Ele não acreditava. Por alguns segundos ele ficou me olhando nos olhos, até relaxar e finalmente apertar a minha mão e, sem precisar, me pedir desculpas também. O boato que eu entrei para igreja, que eu virei "evangélico" nasceu naquele dia. O segundo veio me procurar. Usei as mesmas palavras, o mesmo gesto, ele foi mais receptivo que o primeiro, e tudo ficou bem. A praça voltou a ser uma unidade. A paz reinou.
Para quem não sabe eu não tenho religião. Diferente do ateu, eu acredito em Deus, mas não tenho religião. O problema é que eu acredito em Deus, Zeus, Odin, Buda, Alá, Brahma, Deusa, Oxalá, G.A.D.U. e por aí vai. Acredito que independente do nome Ele vai te ouvir. O que te reserva no final da vida são as tuas escolhas e os seus atos. Mas, acima de tudo, eu acredito em uma entidade de amor. Multiplique o amor de mãe (a que cria, educa, alimenta, protege, ensina) por infinito. Multiplicou? Esse valor não chega nem a um infinitésimo perto do amor Dele. E como todo amor verdadeiro (vide os cachorros) o perdão está em primeiro lugar. Você vai errar milhares de vezes e milhares de vezes ele vai continuar te olhando com amor e bondade, disposto a lhe perdoar e lhe ajudar assim que você estiver pronto para pedir perdão e ajuda.
E tudo o que eu faço de "bom", que seria um motivo de orgulho, é, como disse uma médium do G.E.I.D., "é minha obrigação". Não fiz nada mais, nada menos, que minha obrigação.
Um amigo me pediu ajuda: minha obrigação ajudar. Um estranho me pediu ajuda? Minha obrigação ajudar também. Alguém se aproximou de você queixando-se de vida. o que você faz? Ouça. Sorria. Dê as suas melhores palavras de conforto e incentivo. Como o povo lá sempre diz "é fácil conviver com um monte de gente legal. O difícil mesmo é conviver com os problemáticos. Eles sim, são as nossas verdadeiras provas".
Hoje faltou luz no bairro que eu moro. Saí para buscar a Nanda no ponto de ônibus com uma lanterna no bolso. No meio do caminho passei do lado de uma moça toda atrapalhada tentando colocar a chave do carro na fechadura da porta do mesmo. Parei, olhei para ela e disse "quer uma luz aí?". Ela, assustada e com medo, no meio do escuro, nem conseguia ver meu rosto, recusou dizendo que estava tudo bem. Eu, calmamente, do lugar que estava, retirei a lanterna do bolso e iluminei a porta do carro dela. Ela sorriu, abriu a porta, entrou, agradeceu e foi embora. E eu? Continuei a minha vida. Não me custou nada. Não me doeu nada. Talvez eu tenha ganhado um tijolinho na minha casinha do céu (como diz a minha amiga Renata), talvez não. Afinal era minha obrigação ajudar. Ela conseguiria acertar a fechadura em algum momento, mas não custava ajudar.
E as orações? Já passei, e passo, por muito problemas na vida. E muitos, se não todos, foram suportados através de orações alheias (obrigado Paty, Drica, Marcinha e quem mais orou por mim), então o que custa parar o que você está fazendo na hora por, sei lá, cinco minutos, um minuto, trinta segundos, que seja, e, sinceramente, pedir um "up" por aquela pessoa? Mesmo que você nunca a tenha visto na (nesta) vida? Um simples "(coloque aqui a deidade de sua preferência) ajuda aquela pessoa.", desde que sincero, fará muita, se não toda, a diferença. Mas, faça de coração. Se não for de coração, não faça.
Sinceramente, sou direcionado a conhecer pessoas com problemas. É como se eu fosse testado o tempo todo. "Olha aqui. Mais uma pessoa com um problema. O quê você vai fazer? Ficar, ou correr?". E do começo ao fim eu penso: não sou eu falando, não sou eu agindo, é a vontade e providência divina. Há muito tempo atrás participei de um "conven" e uma das regras era: fazei de ti presença de Deus, pois só assim funcionará. Jesus disse "vós sois deuses". Se podemos ser influenciados para o mal, porque não abrir as portas para sermos influenciados para o bem?
Para finalizar, deixo um vídeo que vi outro dia e gostei muito. Tanto pela atitude, quando pela inspiração que ele nos proporciona.
Tradução livre feita por mim:
1. Escrever uma carta pessoal para os policiais agradecendo tudo o que eles fazem por nós.
2. Levar sorvetes do McDonalds para todos os guardas parados no calor.
3. Dar garrafas de água a todos os jardineiros públicos e aos guardas de trânsito.
4. Limpar os para-brisas sujos em um cruzamento por uma hora.
5. Plantar uma árvore.
6. Lavar um carro aleatório de um estacionamento.
7. Ter uma conversa de coração com o faxineiro da minha cafeteria favorita.
8. Levantar a cancela para os guardas enquanto eles jantam.
9. Escrever uma carta de agradecimento para os professores por escolherem ensinar, ao invés de ter outros empregos.
10. Limpar todo o lixo jogado no chão da universidade.
11. Distribuir guardanapos de papel para todos os estudantes na cafeteria da universidade.
12. Imprimir panfletos "motivacionais" e distribuir pela universidade e seus arredores
Panfleto: Fique calmo(a) e sorria. Você é lindo(a).
13. Dar sucos em caixinha para todos os jovens andando no calor, que nós encontramos na rua.
14. Dar passagem a qualquer um na rua que queira passar.
15. Distribuir maçãs para os trabalhadores que não encontraram nenhum trabalho diário.
16. Dar uma carona para os alunos de intercâmbio para que eles não voltassem andando para o lar.
17. Distribuir rosas amarelas e panfletos motivacionais para as enfermeiras do hospital local.
18, 19, 20, 21 Não puderam ser filmados.
Eles incluem:
Ajudar um taxista na beira da estrada.
Dar ternos para os funcionários de um restaurante porque eles não tiveram um dia de folga no Eid (não sei o que é Eid, deve ser algum feriado, ou data comemorativa local).
Dar para minha mãe e meu pai um abraço especial por eles serem os melhores pais do planeta.
Dar para uma criança de rua de 12 anos sorvete, batatinhas e Milo, porque ele me disse que gostava deles.
22. Distribuir balões no orfanato local.
Mensagem final: Vamos criar uma sociedade em que, mesmo que os governos e as corporações trabalhem contra nós, ainda teremos uns aos outros. Vamos ser gentis.
Sabe o que é mais legal? Eu fiquei tão agradecido com o vídeo que mandei uma mensagem de agradecimento para o autor. Sabe o que aconteceu? Ele gentilmente respondeu.
Tradução:
Anderson Ramalho
Oi, eu sou do Brasil.
Acabei de ver o seu vídeo e o achei incrível. Eu espero que mais pessoas possam se inspirar assistindo-o.
Eu quero lhe agradecer pelo seu ato de gentileza. E desejo que você receba muitas coisas boas em sua vida.
Abraços fraternais.
Syed Muzamil Hasan Zaidi
Obrigado Anderson por todas as palavras gentis. Foi muito gentil da sua parte tirar um tempo e escrever para mim. Estou verdadeiramente honrado.
Anderson Ramalho
A honra é minha. Mais uma vez: obrigado por seu ótimo vídeo e inspiração.
Desejo o melhor à todos e "Caso a gente não se veja: Bom dia, Boa tarde e Boa noite!"
Avaliando toda a minha vida até o momento não sinto orgulho de nada. E para muitos isso seria uma catástrofe, mas para mim não. O orgulho não é bom. Aliás, corrigindo, sinto orgulho sim de muita coisa, mas um orgulho pelos outros e não de mim, ou por mim.
Uma vez eu hostilizei dois caras, numa praça que eu jogava RPG. Apenas porque os meus "amigos" os hostilizavam. Só que eu levo tudo ao estremo. E neste caso não foi diferente. Chegou o ponto da praça se dividir em quem me apoiava e quem apoiava os caras. Certo dia no meio da inundação pensei "Porra, afinal, por que eu não gosto dos caras? O que eles me fizeram?", e sabe qual foi a minha resposta? Nada! "Nada" foi resposta. Os caras não me fizeram absolutamente nada. E aquilo se tornou mais uma "ondinha" na minha inundação, e foi aumentando enquanto eu não falei com os caras. Por dias eu ia na praça e perguntava por eles. O pessoal estava achando que ia sair briga, o primeiro deles chegou a fechar os punhos e assumir uma postura de defesa quando eu finalmente o encontrei. A cara de espanto dele está gravada na minha mente quando eu disse "Cara, me desculpe por tudo. Por toda raiva, toda a hostilidade, e qualquer mal que lhe causei, De verdade.". Ele não acreditava. Por alguns segundos ele ficou me olhando nos olhos, até relaxar e finalmente apertar a minha mão e, sem precisar, me pedir desculpas também. O boato que eu entrei para igreja, que eu virei "evangélico" nasceu naquele dia. O segundo veio me procurar. Usei as mesmas palavras, o mesmo gesto, ele foi mais receptivo que o primeiro, e tudo ficou bem. A praça voltou a ser uma unidade. A paz reinou.
Para quem não sabe eu não tenho religião. Diferente do ateu, eu acredito em Deus, mas não tenho religião. O problema é que eu acredito em Deus, Zeus, Odin, Buda, Alá, Brahma, Deusa, Oxalá, G.A.D.U. e por aí vai. Acredito que independente do nome Ele vai te ouvir. O que te reserva no final da vida são as tuas escolhas e os seus atos. Mas, acima de tudo, eu acredito em uma entidade de amor. Multiplique o amor de mãe (a que cria, educa, alimenta, protege, ensina) por infinito. Multiplicou? Esse valor não chega nem a um infinitésimo perto do amor Dele. E como todo amor verdadeiro (vide os cachorros) o perdão está em primeiro lugar. Você vai errar milhares de vezes e milhares de vezes ele vai continuar te olhando com amor e bondade, disposto a lhe perdoar e lhe ajudar assim que você estiver pronto para pedir perdão e ajuda.
E tudo o que eu faço de "bom", que seria um motivo de orgulho, é, como disse uma médium do G.E.I.D., "é minha obrigação". Não fiz nada mais, nada menos, que minha obrigação.
Um amigo me pediu ajuda: minha obrigação ajudar. Um estranho me pediu ajuda? Minha obrigação ajudar também. Alguém se aproximou de você queixando-se de vida. o que você faz? Ouça. Sorria. Dê as suas melhores palavras de conforto e incentivo. Como o povo lá sempre diz "é fácil conviver com um monte de gente legal. O difícil mesmo é conviver com os problemáticos. Eles sim, são as nossas verdadeiras provas".
Hoje faltou luz no bairro que eu moro. Saí para buscar a Nanda no ponto de ônibus com uma lanterna no bolso. No meio do caminho passei do lado de uma moça toda atrapalhada tentando colocar a chave do carro na fechadura da porta do mesmo. Parei, olhei para ela e disse "quer uma luz aí?". Ela, assustada e com medo, no meio do escuro, nem conseguia ver meu rosto, recusou dizendo que estava tudo bem. Eu, calmamente, do lugar que estava, retirei a lanterna do bolso e iluminei a porta do carro dela. Ela sorriu, abriu a porta, entrou, agradeceu e foi embora. E eu? Continuei a minha vida. Não me custou nada. Não me doeu nada. Talvez eu tenha ganhado um tijolinho na minha casinha do céu (como diz a minha amiga Renata), talvez não. Afinal era minha obrigação ajudar. Ela conseguiria acertar a fechadura em algum momento, mas não custava ajudar.
E as orações? Já passei, e passo, por muito problemas na vida. E muitos, se não todos, foram suportados através de orações alheias (obrigado Paty, Drica, Marcinha e quem mais orou por mim), então o que custa parar o que você está fazendo na hora por, sei lá, cinco minutos, um minuto, trinta segundos, que seja, e, sinceramente, pedir um "up" por aquela pessoa? Mesmo que você nunca a tenha visto na (nesta) vida? Um simples "(coloque aqui a deidade de sua preferência) ajuda aquela pessoa.", desde que sincero, fará muita, se não toda, a diferença. Mas, faça de coração. Se não for de coração, não faça.
Sinceramente, sou direcionado a conhecer pessoas com problemas. É como se eu fosse testado o tempo todo. "Olha aqui. Mais uma pessoa com um problema. O quê você vai fazer? Ficar, ou correr?". E do começo ao fim eu penso: não sou eu falando, não sou eu agindo, é a vontade e providência divina. Há muito tempo atrás participei de um "conven" e uma das regras era: fazei de ti presença de Deus, pois só assim funcionará. Jesus disse "vós sois deuses". Se podemos ser influenciados para o mal, porque não abrir as portas para sermos influenciados para o bem?
Para finalizar, deixo um vídeo que vi outro dia e gostei muito. Tanto pela atitude, quando pela inspiração que ele nos proporciona.
1. Escrever uma carta pessoal para os policiais agradecendo tudo o que eles fazem por nós.
2. Levar sorvetes do McDonalds para todos os guardas parados no calor.
3. Dar garrafas de água a todos os jardineiros públicos e aos guardas de trânsito.
4. Limpar os para-brisas sujos em um cruzamento por uma hora.
5. Plantar uma árvore.
6. Lavar um carro aleatório de um estacionamento.
7. Ter uma conversa de coração com o faxineiro da minha cafeteria favorita.
8. Levantar a cancela para os guardas enquanto eles jantam.
9. Escrever uma carta de agradecimento para os professores por escolherem ensinar, ao invés de ter outros empregos.
10. Limpar todo o lixo jogado no chão da universidade.
11. Distribuir guardanapos de papel para todos os estudantes na cafeteria da universidade.
12. Imprimir panfletos "motivacionais" e distribuir pela universidade e seus arredores
Panfleto: Fique calmo(a) e sorria. Você é lindo(a).
13. Dar sucos em caixinha para todos os jovens andando no calor, que nós encontramos na rua.
14. Dar passagem a qualquer um na rua que queira passar.
15. Distribuir maçãs para os trabalhadores que não encontraram nenhum trabalho diário.
16. Dar uma carona para os alunos de intercâmbio para que eles não voltassem andando para o lar.
17. Distribuir rosas amarelas e panfletos motivacionais para as enfermeiras do hospital local.
18, 19, 20, 21 Não puderam ser filmados.
Eles incluem:
Ajudar um taxista na beira da estrada.
Dar ternos para os funcionários de um restaurante porque eles não tiveram um dia de folga no Eid (não sei o que é Eid, deve ser algum feriado, ou data comemorativa local).
Dar para minha mãe e meu pai um abraço especial por eles serem os melhores pais do planeta.
Dar para uma criança de rua de 12 anos sorvete, batatinhas e Milo, porque ele me disse que gostava deles.
22. Distribuir balões no orfanato local.
Mensagem final: Vamos criar uma sociedade em que, mesmo que os governos e as corporações trabalhem contra nós, ainda teremos uns aos outros. Vamos ser gentis.
Sabe o que é mais legal? Eu fiquei tão agradecido com o vídeo que mandei uma mensagem de agradecimento para o autor. Sabe o que aconteceu? Ele gentilmente respondeu.
26 de SetembroAnderson Ramalho- Hi, I'm from Brazil.
Just watched your video and found it amazing. I hope that more people can be inspired by seeing him.
I want to thank you for your act of kindness. And I wish you to receive many good things in your life.
Brotherly hugs.
- Thank you Anderson for all the kind words. It was very sweet of you to take out time and write out to me. I'm truly honored.
OntemAnderson Ramalho- The honor is mine. Again: thanks for your great video and ispiration.
Tradução:
Anderson Ramalho
Oi, eu sou do Brasil.
Acabei de ver o seu vídeo e o achei incrível. Eu espero que mais pessoas possam se inspirar assistindo-o.
Eu quero lhe agradecer pelo seu ato de gentileza. E desejo que você receba muitas coisas boas em sua vida.
Abraços fraternais.
Syed Muzamil Hasan Zaidi
Obrigado Anderson por todas as palavras gentis. Foi muito gentil da sua parte tirar um tempo e escrever para mim. Estou verdadeiramente honrado.
Anderson Ramalho
A honra é minha. Mais uma vez: obrigado por seu ótimo vídeo e inspiração.
Desejo o melhor à todos e "Caso a gente não se veja: Bom dia, Boa tarde e Boa noite!"
4 comentários:
Quem dera existissem mais pessoas como você KBeça, no seu lugar eu teria ficado só assistindo enquanto a mulher tentava colocar a chave no lugar e só depois ligaria a lanterna pra assustar.
ResponderExcluirUm texto inspirador Kbeça. São pouquíssimas as pessoas com essa percepção de humanidade que você tem. Eu sempre penso muito tbm, e muitas vezes me arrependo de não ter feito nada em determinadas ocasiões. Acho que poderia ter feito muito mais pelas pessoas durante a minha vida. Mas nunca é tarde. Sempre temos novas chances de sermos bons, e fazer mais pelos outros. Como vc mesmo disse, não custa nada, e geralmente ganhamos aquela sensação gostosa de dever cumprido. O vídeo é muito bacana mesmo. Valeu por compartilhar.
ResponderExcluirPARABÉNS PELO TEXTO!
Um errinho:
Antes eu pensa que isso era uma punição (acho que é antes eu pensava...)
kkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirO quê que é isso Balta, que maldade...
A ambos: obrigado pelos elogios.
Já corrigi o texto Paty. :)
Kbeça,
ResponderExcluirAcho que ficar se remoendo por coisas do passado não vale a pena. Não vai fazer mudar o que aconteceu e só trás angústia e sofrimento. Quando eu me pego pensando em alguma bobagem que fiz, penso: "ih, sai pra lá jacaré" e vou pensar outra coisa.
Se pensar alterasse a realidade, eu até pensava... mas não altera, então, deixa quieto.
Quanto a não sentir orgulho de nada, acho que vc tem motivos para sentir sim. Vc é um ótimo marido, um ótimo genro, filho, pai, amigo... vc é uma das poucas pessoas em que a gente pode olhar e pensar: "é, o mundo não está perdido de todo", rs. Estou lendo "Deixados para trás" e fico pensando nisso o tempo todo: será que se houvesse realmente o arrebatamento, quem seria levado? Tenho certeza de que vc iria. O que é uma pena, porque tenho a mesma certeza de que eu ficaria... faz parte.
Esse negócio da praça de RPG, faço direto (confesso). Se um amigo meu não gosta de alguém, eu também não gosto por tabela. Mais um pontinho para alterar na minha personalidade, já que, sabe como é... "não julgueis, para não serdes julgados" e talz...
Esse negócio de ajudar é meio relativo. Já te contei, mas não contei pros outros retalhenses, então coloco aqui. Teve uma vez que uma moradora de rua me pediu ajuda para atravessar no sinal. Ela disse que teve derrame e que precisava de ajuda. Eu fiquei com MEDO, muito MEDO. Medo irracional, daqueles que a gente não sabe de onde vem, como começou. Eu simplesmente não PUDE ajudar, pedi desculpas e saí correndo. Depois chorei arrependida. Mas não sei se a encontrasse denovo se dessa vez ajudaria, acho que sentiria medo novamente.
Orações... confesso: não tenho orado muito. Porque, na boa, nem sei o que pedir. Já pedi tanto pra Deus ajudar minha avó e há 8 meses só a vejo piorar. Já pedi para vc não perder o emprego e olha a faca do desemprego sob a sua cabeça. Já pedi pra ser mais tolerante com uns e outros e simplesmente não consigo. "Peça e lhe será dado", a pergunta é: quando???
Adorei o vídeo do menino, e venho aqui confessar: sou preguiçosa. Todo sábado que vou ao GEID (centro espírita que eu frequento) que escuto o aviso de que caridade será feita no domingo seguinte, penso: neste eu vou. E... adivinha? Acabo não indo. Aí eu penso: cara, vou passar por essa terra de deixar o que? Não tenho uma atividade filantrópica, não plantei uma árvore, não escrevi um livro e, sinceramente, não pretendo ter um filho. E aí? Eu acordo, vou trabalhar, trabalho, trabalho, falo besteira no almoço, trabalho mais, volto para casa, leio um livro, navego na net ou jogo e durmo. Final de semana faxina, banho nos cachorros, GEID ocasionalmente, leituras, jogo no PC e internet e fim. Mudei o mundo? Não. Fiz a diferença? Não. É frustante? É. Tenho força pra mudar? Não. um eterno ciclo vicioso.
Desculpe a demora de comentar, mas cê sabe né?
Comenta aê!