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Resposta ao Desafio do Dia das Mães - Desafio de Imagem
Posted by Unknown
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16 de maio de 2013
06:00
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Desafio para o Dia das Mães - O presente da mamãe!
Nossa querida Nanda, nos desafiou com imagens para o dia das mães. Foi devidamente aceito, porém infelizmente não houve tempo hábil para escrever e postar antes do Dia das Mães... então....
Segue abaixo a imagem e o desafio. Sabe... desta vez quis inovar e escrever algo para crianças. Então, essa história, vai para todas as mamães que querem contar uma historinha antes de colocar seu filhotinho para dormir...
Cinco Corujinhas irmãs
Viviam a brincar
Escondidas nas asas da mãe
Com medo de sair e voar
De todas, a menor era a Bolinha
Também era a mais levada
Arriscou sair da asinha
Porque era a mais ousada
A mais velha era a Mocinha
Também era a mais sábia
Enrolava sua mãezinha
Porque tinha uma grande lábia
Todas as outras eram medrosas
Não saíam nem para passear
Mas agora realmente,
A história vou lhes contar...
Viviam a brincar
Escondidas nas asas da mãe
Com medo de sair e voar
De todas, a menor era a Bolinha
Também era a mais levada
Arriscou sair da asinha
Porque era a mais ousada
A mais velha era a Mocinha
Também era a mais sábia
Enrolava sua mãezinha
Porque tinha uma grande lábia
Todas as outras eram medrosas
Não saíam nem para passear
Mas agora realmente,
A história vou lhes contar...
As cinco corujinhas se reuniram. Queriam dar um presente para a Mamãe Coruja. Dia das Mães se aproximava e assim como os humanos, as corujinhas queriam preparar algo diferente. Queriam demonstrar todo seu amor pela mamãe mais linda do mundo que as alimentava, protegia do frio e dos predadores, oferecendo para ela um presente.
A idéia delas, que eram todas tão branquinhas, era conseguir uma flor colorida para enfeitar a mamãe. Briga daqui, briga de lá... Ninguém queria se arriscar. Estavam seguras na toca da mamãe.
Bolinha, apesar de menor, era também a mais corajosa. Mas ninguém queria deixá-la sair sozinha a procurar. Afinal, ela também era uma corujinha muito inconsequente. Nunca pensava no que podia dar errado. Então... ficou decidido que ao amanhecer, sairiam Bolinha e Mocinha.
Isso, porque as corujas, são bichinhos notívagos. De noite elas estão acordadas e de dia dormem... Assim, poderiam sair quando Mamãe Coruja estivesse dormindo e aí poderiam procurar uma linda e cheirosa flor com calma.
O maior problema, é que estavam no inverno. E o inverno era bastante rigoroso naquela região. As árvores, os arbustos, até mesmo a relva... Tudo à volta revelava uma paisagem única, branquinha e coberta de neve.
O dia amanheceu e Bolinha e Mocinha colocaram suas patinhas fora do Oco do Tronco, onde elas moravam. Voltaram rapidamente, pois a luz ofuscou seus olhos. Esperaram alguns instantes para acostumarem e saíram... Com muito medo do mundo lá fora...
Depois de alguns minutos voando, Bolinha não resistiu e mergulhou em direção a um monte de neve... Saltava contente e enfiava a cabeça na neve, se escondendo. Piava chamando a irmã:
- Mocinhaaaaa! Adivinhe onde estou!
A irmã ria e balançava a cabeça achando muita graça nas peraltices de Bolinha.
- Olhe!!! - levantou vôo - Sou um floco de neve!!! - e planava na frente da irmã.
Mocinha, percebendo o avanço do dia, começou a ficar preocupada com o horário. E então, ralhou com a irmã!
- Comporte-se Bolinha! Viemos procurar um presente para mamãe! Foco no objetivo, guria!
E mesmo passando o dia voando sem parar, perceberam que embora a paisagem fosse linda, toda limpinha e branquinha, nenhuma flor conseguia sobreviver a tamanho frio.
Já estavam desanimadas, quando viram bem ao longe um pontinho vermelho e marrom. Voaram depressa naquela direção, mas era apenas um esquilinho voltando para sua toca.
As duas não queriam voltar sem seu prêmio. Jamais admitiriam o fracasso perante suas irmãs. Mas o que poderiam fazer? Já estava escurecendo e Mamãe Coruja acordaria a qualquer momento. Se não as visse em casa, ficaria muito preocupada. Além disso, estavam tremendo de frio e mais um pouco, talvez nem conseguiriam voltar para casa, já que as penas estavam congelando.
Voltaram desoladas e nem tiveram coragem para entrar em casa. Sentaram no galho em frente à toca, onde Bolinha, a corajosa, agora chorava tristemente por ter fracassado. Com o frio, as duas estavam com as asinhas machucadas e geladas.
Mamãe Coruja acordou e saiu de casa ao ouvir o choro sentido de suas filhas. Compadeceu-se das duas, e entendeu imediatamente, que as duas tinham saído de casa. Também percebeu que elas estavam cobertas de neve e gelo. Tudo que Mamãe queria fazer agora era aquecer e cuidar de suas filhotinhas. Chamou as demais filhas, pois todas juntas envoltas pelas asas de sua mãe, com certeza conseguiriam aquecer as duas fujonas.
E assim, num abraço coletivo, Bolinha e Mocinha se aconchegaram, deixando que o calor aquecesse suas penas úmidas e enregeladas.
Mamãe nem precisou brigar. Só seu olhar deixou as duas envergonhadas por saírem sem avisar à mamãe.Mocinha então, pigarreou de leve e disse:
Mamãe nem precisou brigar. Só seu olhar deixou as duas envergonhadas por saírem sem avisar à mamãe.Mocinha então, pigarreou de leve e disse:
- Mamãe... desobedecemos à senhora... Saímos escondidas para procurar um presente que representasse todo amor que nós cinco sentimos pela senhora.
Mamãe Coruja deu um sorriso leve e disse:
- Filhotinhas Amadas, nenhum presente no mundo chega aos pés do bem mais precioso que eu tenho: VOCÊS.
Aquelas palavras aqueceram o coração das corujinhas que finalmente entenderam que não há presente maior no mundo que o amor.
11 comentários:
Muito interessante a maneira como vc enfocou a história, Sammy, uma história para criaças pelos olhos infantis.
ResponderExcluirAchei que enriqueceu bastante seu texto o fato de haver versos e prosa juntos. Sou fã de trovas e músicas pontuando a prosa, acho que colorem em muito a história principal.
Comentarei apenas uma coisa pela qual esperei bastante mas, vai do enfoque da autora escolher o caminho pelo qual conduzir seu texto. Pensei que vc fosse valorizar no texto o fato de que as corujinhas são reais e mamãe coruja é uma pelúcia. Te confesso que não desenvolvi uma saída para isso, apenas alinhavei mentalmente uma versão assim... e estava beeeem curiosa para ler a sua! Mas sua criatividade tomou outro rumo, e não cabe a mim querer estreitá-la!
Juro que não percebi que a coruja mamãe era de pelúcia! OMG, preciso trocar meus óculos! Se tivesse visto, certamente a história teria sido totalmente diferente.
ResponderExcluir*olhando novamente a imagem* Rapaz... vou ter que escrever outra historinha...
Estou realmente envergonhada de não ter visto que era de pelúcia... E olhei tantas vezes... contei as corujas... Até achei a mãe mais branquinha, mas como a Edwiges, a coruja de HP também é branquinha, só imaginei que as filhotas parecessem mais com o pai, vai saber?
De qualquer forma, vou escrever uma nova história agora que você me chamou atenção ao fato da mãe não ser real... Até dava para aproveitar a história e mudar algumas coisas, mas mudaria muito a essência da minha idéia inicial. Então, vou pensar em algo e escrever um texto atendo ao fato de ser uma mãe postiça.
Valeu pelo toque Marcinha!
Uma história muito fofa!
ResponderExcluirAmei Sammy! A escrita e o desenvolvimento ficaram ótimos. O poema do início então? Incrível! Que rima mais doce!
Vou confessar aqui meninas....se não fosse a Marcinha tocar no assunto de que a coruja mãe é uma pelúcia...eu nunca ia reparar! kkkkkkkk
Sammy querida....precisamos de óculos novos!!!!!!
ok, vamos fingir q a coruja não é de pelúcia... rsrsrs
ResponderExcluirEu gostei muito da história, tem tudo que uma boa história para crianças precisa ter: Rimas, animação, aventura, e uma lição no final.
Adorei as traquinagens da Bolinha, e como a mãe as aconchegou no final pra aquecê-las. Lindo!
Paty, que bom que eu não fui a única a não enxergar que era de pelúcia! Me sinto aliviada agora, rs
ResponderExcluirDenize! Tks pelo incentivo! Você que tem uma bebezinha linda me dizer que é uma boa história para crianças, me faz muito bem!
Ainda assim, depois que a Marcinha chamou atenção para a coruja ser de pelúcia, surgiram novas idéias...
"Foco no objetivo, guria!" - kkkkkkkkk
ResponderExcluir"- Filhotinhas Amadas, nenhum presente no mundo chega aos pés do bem mais precioso que eu tenho: VOCÊS." - isso é típico de mãe falar.
Agora, Paty e Sammy não se sintam tristes, eu nem reparei que a mamãe coruja era de pelúcia, rs.
Sammy, o texto está fofinho, se eu tivesse um filho contaria pra ele antes de dormir, com certeza. Uma pena os outros 3 filhotes não terem nomes e histórias para contar, quem sabe numa próxima oportunidade, né?
O "Foco no objetivo" foi em sua homenagem, Nanda!
ResponderExcluirBom... Paty e Nanda não repararam que era de pelúcia... Denize se absteve.
Isso nos leva a crer que a única observadora (e que não precisa de óculos) é a Marcinha, rs!
Ei, eu vi no dia q a Nanda mandou as imagens q a coruja era de pelucia, e fikei curisissima pensando em como voce sairia do "problema". Como assim soh a Marcia q eh observadora? :(
ResponderExcluirFoi mal, Dê! Eu disse que você se absteve (porque disse: Vamos fingir que não é de pelúcia)...
ResponderExcluirAí fiquei em dúvida se você tinha reparado que era de pelúcia ou se tinha chegado a essa conclusão depois da postagem da Marcinha...
Isso significa que metade das autoras precisa de óculos, rsss
Mas ainda tenho planos de criar uma historinha fofa com a coruja de pelúcia (já até pensei um pouco nisso e estou com umas idéias)
Eu li em primeira mão e dei uns pitacos na história, mas nada que alterasse o resultado! Enfim gostei bastante, principalmente porque ninguém morre no final, não é mesmo Sammy??? Parabéns pelo blog, li várias histórias e gostei bastante, Vou continuar visitando e comentando. Beijos.
ResponderExcluirQuel, isso é intriga da oposição! Eu não "mato" nenhum personagem há séculos! Aliás George RR Martin, deve ter aprendido com minhas historinhas e meus contos criados quando eu tinha entre 7 e 12 anos... Não sobrava um para contar a história, rsss
ResponderExcluirComenta aê!