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Dsafio para a Pat
Tenho um texto que eu acho muito bom, escrito pela minha filha de treze anos, muito criativo e instigante, mas que ela não terminou. Gostaria que a Pat terminasse esse texto sem perder a o jeitinho da Júlia, acho que vai ser fácil. No final quero louros para as duas, ok? Bjos.
Texto da Júlia
Texto da Júlia
Hoje é sábado,
dia de curtir com os amigos, quando então decidi sair para ver um filme novo no
cinema com minhas amigas e iria voltar de carona.
Vimos o filme, e
me deixaram em casa, até que, quando estava destrancando o portão senti algo me
sufocando e foi aí que senti um cheiro muito ruim, e não me lembrei de mais
nada.
Acordei aos
poucos, muito assustada, pois estava em um galpão, amarrada e com uma fita na
boca. Esse lugar era cheio de bonecas assustadoras, algumas não tinham cabeça,
outras cabelo, mas senti que todas estavam me encarando, e sei também que
parece estranho bonecas encarando pessoas, então foi aí que pensei que tinham
me drogado para me sequestrar. Mas qual seria o motivo do sequestro se minha
família não tem muito dinheiro e ninguém é tão importante ao ponto de
sequestrarem alguém?
Fiquei me
questionando silenciosamente sobre o porquê do sequestro, até que um homem
estranho, que me parecia familiar entrou no galpão e me desamarrou, e trouxe
para mim algumas das bonecas sem braços e pernas. Ele não falou nada, só levou
até mim as bonecas “quebradas” e suas partes.
Achei que ele
queria que concertasse as bonecas, mas sempre que algum brinquedo meu
estragava, meus pais mandavam eles para o Hospital dos Brinquedos, mas mesmo
assim tentei concerta-las. Consegui colocar os braços de uma das 5 bonecas
estragadas.
O homem levou as
bonecas embora e deu um relógio e um travesseiro. O relógio já marcava 01h25min
e então resolvi dormir.
Acordei com a luz do sol no meu rosto, a luz
havia passado por uma greta do portão de metal. Como estava desamarrada fui
olhar o galpão, e vi que haviam janelas no alto da parede.
Como estava morta de cansaço e fome, queria
sair logo daquele lugar assustador. Dentro da bolsa que levei para o cinema
havia canetas, e um bloquinho, mas percebi que o tão misterioso e assustador
havia pegado a bolsa, pois meu celular também estava lá.
Olhei no relógio e eram 07h40min ainda,
então fiquei deitada no chão com apenas um travesseiro. Acabei pegando no sono.
Mais ou menos duas horas depois o homem me
acordou, e me deu um café da manha muito bom, com pão, manteiga, leite e café.
Como estava morta de fome, comi tudo.
Depois de comer ele me levou até um
banheiro, bastante sujo, mas tive que usar.
Algum tempo depois ele me deu mais bonecas
para concertar, e então eu pedi meu bloquinho e minhas canetas. Comecei a
anotar tudo que encontrava ou ouvia depois de concerta-las.
Tinha momentos que ouvia gritos, mas gritos
de desespero. Achei que estava louca e nada daquilo estava realmente
acontecendo
O homem não apareceu desde o café da manha,
então estava com muita fome. Para me distrair fui olhar o galpão de novo.
Andando pelo imenso local assustador e lotado de bonecas estragadas,
achei uma porta atrás de uma das prateleiras onde estavam bonecas parecidas com
as que concertei.
Arredei a prateleira e abri a porta, e lá estavam
mais e mais bonecas, mas desta vez concertadas. Mesmo sabendo que encontraria
apenas bonecas, andei em todo o local.
Na sala onde estavam as bonecas concertadas
encontrei dois meninos deitados com travesseiros iguais os meus. Os meninos
pareciam ter de 13 á 15 anos, mais ou menos minha idade.
Chamei-os, e um deles acordou bastante
assustado me perguntando:
-Quem é você e o que faz
aqui?
-Sou Marcela. E não sei bem
o que me trouxe aqui. Qual o seu nome? Perguntei.
-Sou Igor.
Com nossas perguntas o outro menino acordou
e perguntou ao amigo quem eu era. Mas eu mesma o respondi:
-Sou Marcela! E você?
Mesmo assustado e desconfiado me respondeu:
-Sou Felipe.
Fui os questionando até que perguntei algo
que os meninos logo se assustaram:
-Afinal, o que essas bonecas
são e porque temos que concerta-las?
Igor, que não ficou muito surpreso me
respondeu:
-São bonecas traiçoeiras,
que depois de serem abandonadas por suas donas, querem vingança.
-Como assim vingança? Perguntei assustada.
-Elas querem matar criança
por criança, mas com uma morte lenta e dolorosa.
-Aff! Isso é impossível
Igor! Retruquei.
-Não, não é! Olhe com seus
próprios olhos o que elas mesmas já fizeram conosco!
Felipe e Igor logo levantaram as mangas da
blusa e me mostraram cortes e roxos em todo o braço.
-E não para por aí, depois dos cortes e socos,
elas jogam álcool em todos os cortes.
-Meu Deus, isso quer dizer
então que quanto mais bonecas eu estava concertando, mais vocês estavam
sofrendo?
-Mais ou menos isso.
-Então o que precisamos
fazer é estragá-las novamente certo?
-Sim, mas elas são fortes
demais, e ainda tem o zelador para ajudáa-las!
-Como sairemos daqui? E como
vamos detê-las?
-A única coisa que sei é que
estamos ferrados!
E ai Paty, aceita o desafio?
E ai Paty, aceita o desafio?
3 comentários:
Nossa mae do ceu, tenso esse texto!
ResponderExcluirBoa sorte, Paty!
Adorei o texto!!!!
ResponderExcluirLívia, essa sua filhota vai longe! Qual é o nome dela?
Paty, mata essa no peito!
beijo em ambas
Telma, o nome dela é Júlia e tem treze anos, é muito talentosa, desenha e escreve muito bem. Mas está naquela fase de não levar nada adiante. E para vc Pat, faça as devidas correções, pois deixei o texto como estava. Bjos pras duas.
ResponderExcluirComenta aê!