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Inimigos Noturnos - Parte 3

Posted by Nanda Cris on 27 de maio de 2012 20:42 in ,
Precisamente 4 meses e 11 dias depois... saiu!!!!!!!!!!
Demorou tanto que vou até fazer um miniflashback:




Desafio para a Nanda
Posted by PatyDeuner on 16 de janeiro de 2012 08:39 in desafios
Pois é Nanda, você esta precisando esquentar os neurônios. Lembra dos Inimigos Noturnos? Estou louca pra saber como esta história continua, então ai vai algumas frases pra você nos presentear com sua incrível imaginação.


1-   Uma imensa sombra negra parecia rastejar pelo chão úmido.
2-  -Vacas? Não sabia que eles gostavam de vacas!
3-  - Não podia deixá-la para trás, porque eu te amo.
4-    Inacreditavelmente avistou outros sobreviventes.
5-    Mais sangue escorria, nublando seus olhos.


Vai aceitar? Espero que sim, porque li de novo as duas primeiras partes e agora tô me coçando de vontade de ler mais.





Pois é minha gente, hoje finalmente a inspiração brotou e eu psicografei a parte 3, espero que curtam.
Primeira parte do desafio: aqui!
Segunda parte do desafio: aqui!

E agora, fim da enrolação, aqui vai:


Ray começou a recuar, até bater com as costas na porta fechada do banheiro. Anna nem parecia perceber o terror estampado em sua face, continuava apática. Abriu a fechadura sem se virar e foi se afastando, sem nunca tirá-la do campo de visão. Ela era uma ameaça. Era o inimigo. Era o rosto de Anna, mas era apenas uma carcaça vazia agora. Ao chegar à sala começou a correr em disparada como se mil demônios o estivessem perseguindo. Correu sem rumo e sem se preocupar em ficar oculto. Ele já não tinha família, não tinha amigos, não tinha Anna... para que viver? Qual o sentido daquilo tudo? Correu até não ter mais fôlego enquanto sua mente rodava em turbilhão. Sempre convivera com Anna e sempre a amara. Não podia abandoná-la, não sabia viver sem ela. Sempre havia sido ela. Poderia haver alguma esperança, poderia haver alguma cura. Parou, recobrando o fôlego. Não podia desistir sem lutar. Iria arrumar uma solução. E se não encontrasse... morreria tentando. Deu meia-volta e retornou sobre seus passos, ainda mais resoluto.

Ao chegar novamente à casa, foi direto ao banheiro. Anna estava parada exatamente onde a havia deixado, olhando para o nada. Passou mão cautelosamente pelos cabelos despenteados dela, sem muita esperança de uma reação, e foi surpreendido com olhos que se voltavam para ele. Sorriu e enquanto acariciava sua face, sussurrou:
- Não podia deixá-la para trás, porque eu te amo.
Ela continuou encarando-o sem nada fazer. Bem, pelo menos não estava tentando arrancar seu cérebro para comer, ele tinha que pensar positivamente.
Seguiu seu plano inicial, despiu-a e mergulhou-a na água quente. Suspirou aliviado ao perceber que não haviam outras mordidas. Recolheu as roupas e se dirigiu à área de serviço para lavá-las. Já estavam estendidas para secar quando ele voltou ao banheiro para ver como Anna estava. Surpreendentemente ela estava do lado de fora da banheira, enrolada numa toalha e passando a mão de uma forma descoordenada pelos cabelos. Sentiu um lampejo de esperança, ela estava saindo da letargia. Sorriu e perguntou:
- Está se sentindo melhor?
Ela não respondeu, mas encarou-o novamente, ainda tentando desembaraçar os cabelos. Ele, então, conduziu-a até o quarto, ajudou a vesti-la com as roupas da antiga moradora e ele mesmo penteou os cabelos recém lavados dela. Deitou-a na cama e ela pareceu dormir estantaneamente. Deitou-se ao seu lado por alguns momentos, apenas para apreciar o momento e acabou adormecendo. Acordou com um pressentimento e olhou em volta, tentando de localizar. Quando seus olhos se adaptaram à escuridão, e ele percebeu onde estava, conseguiu lembrar-se de tudo. Olhou para seu lado na cama e estava vazio. Onde estaria Anna? Sacou a pistola e aguçou o ouvido.
Ouviu o barulho de algo metálico caindo na cozinha. Seria Anna com fome? Que burro ele era. Se ela ainda não era 100% zumbi, poderia ter fome. Foi andando pé ante pé até a origem do barulho, pois este poderia não ter sido gerado por Anna. Quando estava quase chegando à cozinha, percebeu uma imensa sombra negra que parecia rastejar pelo chão úmido. Aquilo era sangue?! Parou e aguçou os ouvidos. Agora nada podia dedectar. Silêncio mortal. Avançou com toda a cautela possível. Chegando ao batente da porta deparou-se com um cena, no mínimo, inusitada. Anna segurava uma faca e apontava para um zumbi em alto estado de decomposição que, com o único braço que ainda lhe restava, segurava uma pata de vaca, que mordiscava como se a faca não fosse nenhuma ameaça que valesse ser levada em consideração. Sem conseguir refrear sua língua, murmurou:
-Vacas? Não sabia que eles gostavam de vacas!
O zumbi olhou-o e um brilho de interesse passou pelos seus olhos. Largou a pata da vaca no chão e correu para sua direção. Ray disparou uma, duas vezes, nada parecia freiá-lo. Como matar algo que já estava morto? Percebeu uma movimentação atrás do zumbi, era Anna que se aproximava com um pesado martelo para trucidar a cabeça do zumbi, ou pelo menos, era isso que ele esperava que ela estivesse fazendo. Infelizmente, com aqueles movimentos desconexos, ela até conseguiu martelar o zumbi, mas acertou a cabeça de Ray no processo e ele sentiu tudo rodar, enquanto estatelava-se no chão. Levou a mão à testa, a dor era insuportável. Sentiu algo viscoso, era sangue. Ouviu um barulho, era a porta da cozinha se abrindo. Era cada vez mais difícil enxergar. Mais sangue escorria, nublando seus olhos. Conseguiu manter-se alerta para ver um grupo que adentrava a cozinha, seu último pensamento antes de desmaiar foi:
- Meu Deus, não é possível.
Inacreditavelmente avistou outros sobreviventes.


Espero que tenham curtido! ;-)


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4 comentários:

  1. Nanda,
    que escrita maravilhosa!!!!
    Fiquei com vontade de ler o livro todo. Quando será o lançamento? Vpcê autografa o meu?...rs
    Amei!

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  2. Nanda, curti demais!!!
    Sabe, eu coloquei a frase "Inacreditavelmente avistou outros sobreviventes" porque queria mais personagens na história (estou te induzindo rsrsrsrs) e consequentemente dar mais gás pra história continuar. Então, posso continuar te desafiando? Pode ser com frases mesmo?
    Sei que vc anda muito sem tempo e com a vida muito perturbada, mas queria te desafiar logo pra aproveitar sua inspiração...mas não tem pressa, faça no seu tempo. Pretendo te desafiar até a história virar livro, porque tá muito boa mesmo.
    Aviso aos retalhenses: eu sou a desafiante mor dessa história hem? De acordo Nanda? ^^

    Telma, vc leu as duas primeiras partes? A história é muito boa mesmo, dá sempre vontade de saber o que vai acontecer...uma loucura!



    bjs

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  3. ainda não, Paty. Ainda vou ler as duas primeiras partes. Li só essa aqui porque, como ela desafiou antes de postar, minha cabeça tava rodando doida com as palavras do desafio mas... caraca!!!! A Nanda é MUUUUUUITO boa e, ceertamente vou ler os primeiros dois capítulos!!!

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  4. Ah, meninas, assim vcs me mimam... rs.
    Pode desafiar Paty, só nao garanto responder rapido pq a vida anda um turbilhao meio descontrolado pro meu lado.

    Ah, e por falar em desafios, alem do inimigos, se dessem pra vcs me desafiarem com outras tematicas, eu curtiria bastante tambem, pq como o inimigos ja ta no meio, nao posso soltar muito a imaginacao, tenho que seguir algumas diretrizes. :-)

    Aí Paty, to achando que a Telma ia se amarrar na estória do Paulo e da Marisa, tu nao acha nao? Rsrs! Vou ver se acho e te mando por email, gatona!

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